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Doenças E Sindromes

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Por:   •  24/6/2013  •  2.829 Palavras (12 Páginas)  •  304 Visualizações

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TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo

O TOC é um transtorno mental incluído pela classificação da Associação Psiquiátrica Americana entre os chamados transtornos de ansiedade. Está classificado ao lado das fobias (medo de lugares fechados, elevadores, pequenos animais – como ratos ou insetos), da fobia social (medo de expor-se em público ou diante de outras pessoas), do transtorno de pânico (ataques súbitos de ansiedade e medo de frequentar os lugares onde ocorreram os ataques), etc.

 Sintomas:

Os sintomas do TOC envolvem alterações do comportamento (rituais ou compulsões, repetições, evitações), dos pensamentos (preocupações excessivas, dúvidas, pensamentos de conteúdo impróprio ou “ruim”, obsessões) e das emoções (medo, desconforto, aflição, culpa, depressão). Sua característica principal é a presença de obsessões e/ou compulsões ou rituais. Além disso, os portadores do TOC sofrem de muitos medos (de contrair doenças, de cometer falhas, de ser responsáveis por acidentes). Em razão desses medos, evitam as situações que possam provocá-los – comportamento chamado de evitação. As evitações, embora não específicas do TOC, são, em grande parte, as responsáveis pelas limitações que o transtorno acarreta. Esses são os sintomas-chave do TOC.

 Tratamento:

O tratamento pode ser medicamentoso e não medicamentoso. O medicamentoso utiliza antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina. São os únicos que funcionam. A terapia cognitivo-comportamental é uma abordagem não medicamentosa com comprovada eficácia sobre a doença. Seu princípio básico é expor a pessoa à situação que gera ansiedade, começando pelos sintomas mais brandos. Os resultados costumam ser melhores quando se associam os dois tipos de abordagem terapêutica. É sempre importante esclarecer o paciente e sua família sobre as características da doença. Quanto mais a par estiverem do problema, melhor funcionará o tratamento.

Fobias

O medo é um sentimento inerente ao ser humano, pode ser definido como uma sensação de que algo ruim pode acontecer seguido de sintomas físicos que incomodam, ou como um sentimento vivenciado diante do perigo. Quando esse medo é excessivo e irracional em relação à ameaça, apresentando fortes sinais de perigo e acompanhado de comportamento de evitação quanto às situações causadoras do medo, é chamado de fobia, crise de pânico provocada em situações específicas.

 Sintomas:

Transpiração excessiva, taquicardia, náusea, vertigem, calafrios, dor no peito, sensação de falta de ar e formigamento. Muitos neurocientistas explicam que a causa da fobia pode estar relacionada com fatores biológicos, como um aumento do fluxo sanguíneo e maior metabolismo no lado direito do cérebro em pessoas fóbicas.

 Tratamento:

Até a década de 50, imperava a teoria psicanalítica das neuroses. Em poucas palavras, um sintoma psíquico era considerado como a ponta de um iceberg. De nada adiantaria retirar essa ponta que o gelo iria subir, e os sintomas iriam reaparecer. O tratamento, portanto consistia em destruir (ou melhor, reestruturar) todo o iceberg, o que somente seria possível com anos de análise. O resultado prático sempre ficou bem abaixo das expectativas. Na década de 50 surgem os primeiros trabalhos do psiquiatra sul africano Joseph Wolpe, falecido há poucos meses, que inicia seu processo de inibição recíproca, posteriormente denominado dessensibilizarão sistemático, baseado em trabalhos da década de 20 de Watson. Em síntese, esse grande médico começou a tratar pacientes com fobias associando uma sensação de prazer e relaxamento a situações imaginárias ou reais de medo e evitação.

Como o relaxamento é incompatível com o medo, a fobia tende a desaparecer em pouco tempo.

De modo geral, o tratamento das fobias está baseado na quebra do link entre as sensações de desprazer e às situações ou objetos que desencadeiam as crises. Assim, se um elevador gera um reflexo de medo, é possível quebrar esse aprendizado desfazendo o ciclo vicioso.

Isso é obtido de diversas maneiras. A mais conhecida é a dessensibilização sistemática. O paciente é primeiramente treinado em técnicas de relaxamento profundo. Em seguida, o terapeuta instiga-o a aproximar-se, de maneira gradual e sistemática, do objeto ou situação que lhe provoca medo, culminando numa dessensibilização.

Sindrome do Panico

O transtorno do pânico ou síndrome do pânico é uma condição mental que faz com que o indivíduo tenha ataques de pânico esporádicos, intensos e muitas vezes recorrentes. Pode ser controlado com medicação e psicoterapia. É importante ressaltar que um ataque de pânico pode não constituir doença (se isolado) ou ser secundário a outro transtorno mental.

 Sintomas:

Estes são alguns dos sintomas da síndrome do pânico: Tonturas que levam ao pânico; arrepios e calores seguidos de ansiedade; falta de ar e apertos na garganta e no peito; falta de conexão com o que se passa à sua volta; preocupações obsessivas e pensamentos indesejados; batimento cardíaco muito rápido e formigueiro no corpo; um medo aterrorizador que o pânico vai fazer você passar dos limites.

 Tratamento:

A opção de tratamento mais comum para o síndrome de pânico é falar com o médico e pedir que ele receite antidepressivos. Os medicamentos no mercado como o Paxil e o Prozac são antidepressivos e não ajudam em nada para a síndrome do pânico. A única coisa que estes medicamentos podem fazer é que quando as pessoas acreditam neles, elas melhoram (mas não por causa dos medicamentos). Todos estes medicamentos têm efeitos secundários e está cientificamente provado que quem toma antidepressivos corre um risco elevado de ter problemas de depressões mais graves no futuro.

A opção mais viável é uma terapia cognitiva e comportamental. Este método utiliza a visualização, técnicas de respiração e relaxamento para evitar e lutar contra os sintomas da síndrome de pânico.

Outra opção para as pessoas que sofrem da síndrome de pânico é enfrentar os seus medos. Para alguns pacientes, confrontar gradualmente as situações que causam a síndrome de pânico pode ajudar a eliminar os ataques de ansiedade. Existe um método a seguir neste tratamento e deve ser feito por um médico ou um psicólogo de forma a não agravar o problema.

Doença

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