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Sindrome De Sanfilipo

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Por:   •  1/4/2013  •  841 Palavras (4 Páginas)  •  859 Visualizações

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Síndrome de Sanfilippo

A síndrome de Sanfilippo trata-se de uma desordem metabólica, de caráter genético, autossômica recessiva, caracterizada pela ausência dos mucopolissacarídeos III, que são responsáveis pela quebra das longas cadeias de glicosaminoglicanos (GAGs).

Faz parte de um grupo de doenças chamadas da mucopolissacaridoses (MPS). Especificamente, é chamada de MPS III (III-A, III-B, III-C e III-D). Recebe o nome de síndrome de Sanfilippo em homenagem ao médico que relatou pela primeira vez alguns casos da doença no ano de 1963, o Dr. Sylvester Sanfilippo.

Esta moléstia ocorre quando há a ausência ou defeito das enzimas necessárias na quebra e reciclagem de um dos GAGs encontrados no organismo, o heparan sulfato. Quando não ocorre a quebra total deste GAG, há um acúmulo do mesmo no interior das células do corpo, ocasionando dano progressivo. Tipicamente, as manifestações clínicas surgem entre os 2 aos 6 anos de idade.

O que é a síndrome de Sanfillippo?

Segundo (Meldau,D,Carvalho) a síndrome de Sanfilippo trata-se de uma desordem metabólica, de caráter genético, autossômica recessiva, caracterizada pela ausência de uma das quatro enzimas envolvidas na degradação do mucopolissacarídeo (ou glicosaminoglicano) heparam sulfato: heparam-N-sulfatase (MPS IIIA), α-N-acetilglucosaminidase (MPS IIIB), acetilCoA-α-glucosamina acetiltransferase (MPS IIIC) ou N-acetilglicosamina 6-sulfatase (MPS IIID), levando a um aumento de excreção urinária de heparam sulfato.

Faz parte de um grupo de doenças chamadas da mucopolissacaridoses (MPS). Especificamente, é chamada de MPS III (III-A, III-B, III-C e III-D). Recebe o nome de síndrome de Sanfilippo em homenagem ao médico que relatou pela primeira vez alguns casos da doença no ano de 1963, o Dr. Sylvester Sanfilippo. A síndrome de Sanfillippo ou mucopolissacaridose tipo III (MPS III) é uma doença geneticamente determinada e de herança autossômica recessiva, a qual afeta o Sistema Nervoso Central (SNC).

Manifestações Clínicas

De todas as MPS, a tipo III é a que produz anormalidades físicas mais leves. Problemas simples e tratáveis como infecções de ouvido, dores de dente são subdiagnósticados. Outra característica que chama a atenção é que as crianças fiquem cada vez mais "desligadas", especialmente na terceira fase da doença, a da deterioração neurológica, não permitindo muitas vezes que elas expressem queixas de saúde. Perda progressiva da capacidade mental, cabelo grosso, hirsutíssimo, sobrancelhas escuras e cheias são características destes pacientes.

Outras manifestações que podem aparecer são: tosse, gripes frequentes, apneia do sono, aumento da barriga devido ao acúmulo no baço e no fígado, amígdalas e adenoides aumentados, secreção nasal crônica, língua aumentada, problemas intestinais, mãos e pés frios, convulsões, hidrocefalia e surdez.

A MPS III foi descrita pelo médico (Sylvester Sanfillippo, em 1963). A incidência é de 1 em cada 70 mil nascimentos. (No Brasil, parece haver um subdiagnóstico da MPS III em relação às outras MPS, o que pode ser explicado pelo envolvimento predominante neurológico, o envolvimento físico é mais importante, o que facilitaria a suspeita diagnóstica).

Esta moléstia ocorre quando há a ausência ou defeito das enzimas necessárias na quebra e reciclagem de um das GAGs encontrados no organismo, o heparan sulfato. Quando não ocorre a quebra total desta GAG, há um acúmulo do mesmo no interior das células do corpo, ocasionando dano progressivo. Tipicamente, as manifestações clínicas surgem entre os 2 aos 6 anos de idade.

Diagnóstico

O método diagnóstico inicial é feito através de reanálise, avaliando-se os níveis dos mucopolissacarídeos (espera-se um aumento de heparam sulfato). Este é, no entanto, apenas o primeiro passo na investigação da doença, juntamente com o quadro clínico sugestivo de síndrome de Sanfilippo. A confirmação exata da doença é realizada com um teste para medir a atividade enzimática a partir do sangue ou de cultura de fibroblastos da pele do paciente.

Como se trata de uma doença autossômica recessiva, em cada gravidez, há uma probabilidade de 25% de nascer uma criança afetada pela doença. E, assim sendo, recomenda-se que o casal que tenha um filho portador de síndrome

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