Doze HOMENS E DECISÃO - Segundo a teoria perspectiva KAVYH (CICLO DE VIDA DE FORMAÇÃO)
Por: KEILAAMARAL • 13/3/2018 • Projeto de pesquisa • 2.119 Palavras (9 Páginas) • 408 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA – SOB A PERSPECTIVA DA TEORIA C.A.V. (CICLO DE APRENDIZAGEM VIVENCIAL)
SANTANA DE PARNAÍBA – SP
2017
ANDRÉIA BEZERRA DE SOUZA ARAÚJO C13JJH-6
CARLA MARA DE PROENÇA SILVA C23275-0
BRUNA VIEIRA LOPES CARNEIRO C1456F-0
CRISTIANE RODRIGUES BRITO C33BAF-2
GUSTAVO KENJI DE ALMEIDA T29063-5
JULIANA SOUZA PINTO C3661F-0
KEILA ALVES AMARAL DE OLIVEIRA C30983-4
THAIS SOARES ABREU C123IJ-8
DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA – SOB A PERSPECTIVA DA TEORIA C.A.V. (CICLO DE APRENDIZAGEM VIVENCIAL)
Trabalho apresentado à Universidade Paulista – UNIP para compor nota do semestre em PROCESSOS GRUPAIS, pela turma de Psicologia 6º e 7° semestre e orientado pela professora: Hely Aparecida Zavattaro.
SANTANA DE PARNAÍBA – SP
2017
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO.........................................................................................3
- RESUMO DO FILME................................................................................5
- DISCUSSÃO E ANÁLISE DO FILME NA PERSPECTIVA DA TEORIA C.A.V........................................................................................................6
- CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................10
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................11
- INTRODUÇÃO
O trabalho tem como objetivo estabelecer uma relação entre o filme “Doze homens e uma sentença” e a teoria do Ciclo de Aprendizagem Vivencial, iniciada pelo psicólogo americano David A. Kolb.
A teoria do autor tem como base um modelo de processo nos quais um grupo de pessoas pode passar, que tem como objetivo alcançar uma aprendizagem específica. A teoria é dividida em cinco fases: Atividade/vivência, análise/relato, conceituação/processamento, conexão/generalização e aplicação.
O filme retrata a discussão entre 12 homens para decidir se um garoto porto-riquenho deve ou não sofrer a pena de morte por matar seu pai. O cenário do filme é uma sala onde os 12 integrantes estão confinados, só podendo sair do local ao decidir o veredicto.
A teoria do Ciclo de Aprendizagem Vivencial será utilizada como uma das possíveis maneiras de interpretar os acontecimentos do filme.
- RESUMO DO FILME
Doze homens e uma sentença é um filme que narra, as discussões de um júri popular, acerca de um caso de assassinato.
Um jovem pobre de 18 anos é acusado de assassinar o próprio pai, e todas as evidências indicam que o mesmo seja culpado e, portanto deve ser condenado a cadeira elétrica.
Quando o julgamento chega à decisão dos júris eles optam por fazerem uma votação que coloque fim naquele momento (já que a maioria concorda que o jovem seja culpado) para que todos possam retomar suas rotinas cotidianas rapidamente.
Eles dividem-se em números seguindo a sequência de um a doze e votam, quando ocorre a apuração dos votos eles obtêm o resultado de onze acusações e apenas um dos jurados vota pela inocência. O jurado e arquiteto Davis que defende a ideia que para votar que o jovem seja culpado e sentenciado a morte é necessário que haja uma discussão, já que os fatos deixaram dúvidas e esse já seria um motivo para que o garoto não fosse condenado logo de cara.
E assim o filme vai se desenrolando com a tentativa de onze homens em convencer o arquiteto de que o jovem garoto de fato seja culpado e condenado a morte, entretanto ao invés de Davis ser convencido ele que traz reflexões aos demais juris e os faz questionarem as provas e depoimentos apresentados que a princípio pareciam serem óbvios.
Nesse processo argumentativo, há varias discordâncias entre eles, sendo assim existe um conflito, o qual pode estabelecer um nível de dificuldade maior para se chegar a um objetivo em comum.
Esse conflito é gerado dentro de uma sala de júri fechada, onde os doze homens procuram argumentos e provas para dizer se o menino é inocente ou culpado. O 8º jurado (Davis, arquiteto) sendo o único que se opõe da ideia inicial dos outros, enfrenta várias dificuldades para convencer os outros jurados da inocência do garoto.
Encontra-se uma dificuldade para encontrar argumentos que façam os demais membros a considerarem o réu como inocente, e, uma das maiores dificuldades está relacionada aos rancores e preconceitos dentro de cada um.
De início, a maior preocupação parecia estar voltada no encerrar logo o caso para cada um seguir com sua vida. Portanto, não estava sendo atribuindo uma importância significativa ao caso e assim em cada prova/depoimento analisado, os jurados iam mudando de posição e deixando os pré-julgamentos e pré-conceitos de lado e olhando de forma neutra e clara para o caso no qual eles eram os responsáveis por ajudar a decidir, afinal era a vida de um jovem que poderia ser inocente que estava em jogo.
- DISCUSSÃO E ANÁLISE DO FILME NA PERSPECTIVA DA TEORIA C.A.V.
De acordo com a perspectiva de Kolb, o homem é um ser integrado ao meio natural e cultural, capaz de aprender a partir de sua experiência; mais precisamente, da reflexão consciente sobre a mesma. Uma pessoa aprende motivada por seus próprios propósitos, isto é, empenha-se deliberadamente na obtenção de aprendizado que lhe faça sentido. Nas palavras do autor, aprendizagem vivencial é:
O processo por onde o conhecimento é criado através da transformação da experiência. Esta definição enfatiza... que o conhecimento é um processo de transformação, sendo continuamente criado e recriado... A aprendizagem transforma a experiência tanto no seu caráter objetivo como no subjetivo... Para compreendermos aprendizagem, é necessário compreendermos a natureza do desenvolvimento, e vice-versa. (1984, p. 38)
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