ANALISE DO FILME DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA SOB A TEORIA DE KURT LEWIN
Por: Juliete Dantas • 4/5/2020 • Bibliografia • 1.571 Palavras (7 Páginas) • 1.310 Visualizações
ANALISE DO FILME DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA SOB A TEORIA DE KURT LEWIN.
RESUMO
O objetivo desta análise é verificar como as pessoas se comporta diante de grupos, foi baseado no filme doze homens e uma sentença, com a teoria de Kurt Lewin que fala que um grupo é composto pelo meio em que a pessoa vive, por seu meio psicológico e sua percepção desse meio, e suas consequências.
Análise hermenêutica, temos um júri que precisa julgar um garoto que matou o seu pai, esse júri é composto por doze homens, eles vão para uma sala e logo fazem uma votação para decidir a sentença do jovem, onze volta a favor e um não, alegando que precisava analisar o caso sendo uma decisão muito importante para se tomada ao acaso, a decisão tem que ser de todos e os jurados precisão estar em acordo uns com os outros na decisão, os onze se dispõe a convencer o oitavo jurado, com uma análise das provas um detalhamento dos depoimentos com os mínimo detalhes, diante de varias discursões vemos valores e princípios, abordados por cada integrante mostrando como a fala e o ouvir o outro é importante, impor a nossa opinião e não deixar o próximo falar o envolvendo pela força, ou não paramos para examinar aquilo que se colocar em nossa frente, somente aceitamos como o certo, principalmente em grupo onde temos o comportamento em massa em que vamos na maioria no coletivo, sendo questionados por essas decisão entramos em conflitos, com a nosso senso critico, nossa decisões devem ser tomadas com base no critério critico para não sermos influenciados e alienados, no final todos os jurados chegam em uma conclusão e os doze votam inocente, análise hermenêutica é aplicada partir da compreensão, até se chegar ao fato .
Palavras-chave: jurados, análise hermenêutica , Kurt Lewin
SUMÁRIO
1. Introdução
2. Discussão
2.1 Filme: Doze homens e uma sentença
2.2 Análise sob a teoria de Kurt lewin
3 Conclusão
- INTRODUÇÃO
Este trabalho foi realizado pela disciplina de Processos Grupais. O trabalho foi produzido em cima da teoria de Kurt Lewin sobre a Dinâmica de Grupos, por objetivo em analisar o filme doze homens e uma sentença.
Escolhemos o Psicólogo Kurt Lewin, pois ele foi o fundador da dinâmica de grupos e o seu objetivo era o de estudar e pesquisar sobre as forças que ocorrem dentro dos grupos e as origens e condições que modificam o comportamento de um grupo (MAILHOT,2013).
Kurt Lewin (1890-1947) foi um psicólogo, conhecido como um dos pioneiros da psicologia social, organizacional e aplicada.
A sua teoria no campo psicológico abriu novos caminhos para o estudo dos grupos humanos.
Segundo a sua teoria, a formação de um grupo é fundamental a partir de consensos nas relações interpessoais, havendo consentimento comum sobre determinados conceitos, objetivos e ideologias.
Para Lewin (1978), um grupo é mais do que a soma de seus membros: consiste numa totalidade dinâmica que não resulta apenas da soma de seus integrantes, tendo propriedades específicas enquanto totalidade.
A partir das cenas do filme, conseguimos identificar modos opostos de lideranças, como a autocrática e democrática, como essas lideranças afetam os membros dos grupos. Como ocorrem a interação entre os participantes de um grupo, suas causas, consequências e a importância em estabelecer a relação de interdependência entre os membros de um grupo.
DISCUSSÃO
O filme mostra um júri que é composto por doze jurados que são designados para inocentar ou julgar como culpado um jovem acusado de matar o próprio pai, o juiz solicita que a decisão deve ser feita de forma unânime exigindo cautela pois trata-se da vida de um garoto. Em uma sala, os doze jurados se reúnem e fazem uma votação aberta para saber quem acredita que o jovem é inocente e quem acha que ele pode ser ocupado, onze jurados acredita que o jovem é culpado e apenas um alega a inocência do mesmo, levando assim a começar uma enorme discussão onde são analisadas todas as evidências do crime.
Decerto, ao juri não caberá proceder a uma análise hermenêutica de um texto, de um livro ou de um filme, mas sim de um processo judicial, onde caberá aos jurados exprimir um veredicto final quanto à culpabilidade ou inocência do réu e, em se tratando de Tribunais de alguns Estados americanos, esta sentença que será proferida pelo juiz, com base no veredicto do juri, poderá definir pela pena de morte – o que seria o caso, no filme em questão.
É perceptível que os argumentos utilizados pelos que julgam o réu culpado são carregados de preconceito e estigmas onde se misturam também aspectos da vida pessoal, o jurado que acredita que o réu é inocente é o único que enxerga o jovem como um indivíduo igual a si, levando em consideração a empatia e se esforçando para mostrar aos outros jurados evidências que devem ser consideradas a ponto de fazer alguns jurados mudar de ideia. Após muitas discussões e argumentações, o desfecho do filme se dá após os onze jurados perceberem que não há evidências concretas para culpar o garoto pelo assassinato, o jurado que alegava inocência do réu, conseguiu fazer com que os outros olhassem o caso deixando os preconceitos e conflitos pessoais de lado e passando a enxergar pequenas evidências não perceptíveis assim levando a inocência do réu.
A despeito dos atritos ocorridos entre os jurados, naquela sala do juri, iremos nos ater à análise hermenêutica com a qual esse jurado discordante buscou conduzir a investigação para a apuração das provas, indícios que demonstrassem e/ou comprovassem possibilidade de culpa e/ou de inocência.
Ele apresenta aos demais onze membros do júri a necessidade de se analisar hermeneuticamente cada uma das provas apresentadas pela promotoria, cada um dos detalhes dos depoimentos prestados por cada uma das testemunhas, cada um dos fatos, objetos e circunstâncias ligadas à cena do crime, ao ambiente próximo e interligado à esta cena, além de detalhes mínimos e específicos, particulares e individuais, ligados às próprias testemunhas. E eles se lançam a fazê-lo, passo a passo, como a autopsiar as entranhas de todos e cada um dos elementos que lhes houvera sido apresentado durante o julgamento.
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