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ESQUIZOFRENIA E ANTIPSICÓTICOS

Por:   •  5/6/2018  •  Resenha  •  2.706 Palavras (11 Páginas)  •  154 Visualizações

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  1. ESQUIZOFRENIA E ANTIPSICÓTICOS

A esquizofrenia é uma perturbação mental onde faz que os indivíduos portadores da doença percam a noção da realidade e, diante disto, não sejam capazes mais de discernir o que é real ou imaginação. Atualmente, trata-se de um transtorno mental principal que se possui conhecimento de suas espécies.

Possuem maior incidência durante a adolescência ou então na fase adulta das pessoas, tendo como de forma frequente a maneira insidiosa, como exemplo, a perda de energia, mudança de humor, principalmente, de forma depressiva, comportamento inadequado, negligência com aparência pessoal e higiênica, chegando a permanecer durante um período, sendo semanas ou até mesmo há meses antes dos sintomas mais qualificados da doença.

Os sintomas mais característicos da doença são as alucinações, delírios, transtorno de pensamento, fala, perturbação das emoções e do afeto, assim como, aos déficits cognitivos. As alucinações visuais ocorrem em porcentagem de 15%, as auditivas de 50% e as táteis sendo 5%, enquanto os delírios são mais de 90% dos indivíduos.

Em relação aos transtornos na forma de pensamento são em respeitos aos delírios, onde podem ser subdivididos as categorias para caracterização da respectiva pessoa, sendo a perturbação intrínseca do pensamento e o transtorno na forma em que os pensamentos são expressos na linguagem e fala. Essas pessoas quando são submetidos aos distúrbios no comportamento esquizofrênico possuem uma conduta grosseira, desordenada, com pobreza no conteúdo de discurso, incoerência, pressão na fala, fuga de ideias entre outros fatores.

Essas pessoas, portadores da esquizofrenia, demonstram portanto um déficit cognitivo, onde tendem a ter um nível baixo dos padrões normais nos testes cognitivos. São encontrados vários déficits neuropsicológicos de raciocínio conceitual complexo, velocidade psicomotora, memoria de aprendizagem nova e incidental motoras, sensoriais e perceptuais.

Os sintomas dos esquizofrênicos são classificados de duas maneiras, sendo: positivo, os que são caracterizados por distorção do funcionamento normal de funções típicas, como no caso, os delírios, alucinações, pensamentos incoerentes, agitação psicomotora, afeto incongruente. O segundo diz respeito ao negativo, que são qualificados como os que possuem perda de funções psíquicas, sendo, as deficiências intelectuais e memórias, pobreza de discurso, embotamento afetivo, incapacidade de sentir prazer, isolamento social, falta de motivação.

As causas da esquizofrenia infelizmente não foram descobertas até hoje. Fatores genéticos, fatores ambientais, alterações cerebrais e bioquímicas parecem influenciar de maneira variável o aparecimento e a evolução da doença.

Os fatores ambientais são em relação as estações do ano onde se diz sobre o nascimento estando associado com a incidência da esquizofrenia, por exemplo, no final do inverno e começo da primavera. Relacionado também, sobre o crescimento em locais urbanos ou em alguns grupos étnicos minoritários. Também, como tensão psicológica, complicações obstétricas, problemas nutricionais e mesmo infecções viróticas do cérebro também podem contribuir para o aparecimento ou agravamento da esquizofrenia.

Os fatores genéticos dizem sobre ter uma grande contribuição dos genes na hora de se determinar o risco de um individuo apresentar esquizofrenia, ou seja, estão mais comumente entre os membros familiares de indivíduos afetados, como os parentes de primeiro grau e gêmeos homozigóticos, por possuírem uma proximidade genética para o surgimento. Os estudos sobre os fatores genéticos demonstraram que o fator determinante para o aparecimento da esquizofrenia é a questão de os pais biológicos serem psicóticos, pois seus filhos tiveram uma probabilidade de desenvolver a doença do que as crianças adotadas, filhos de pais não esquizofrênicos. Porém, o mecanismo de sua transmissão ainda não é conhecido.

Os fatores fisiológicos tratam sobre as complicações da gravidez e o parto com hipóxia, ou sejam a falta de oxigênio, onde os pais com idade mais avançada estão relacionados com um risco elevado de sofrer esquizofrenia para o feto em seu desenvolvimento. Possuem outras características, como as situações adversas pré-natais e perinatais, sendo o estresse, a infecção, a subnutrição, diabetes maternas e outras patologias clínicas associadas. Entretanto, a maioria das crianças que possuem esses fatos não desenvolve a doença.

Existem vários tipos de esquizofrenia, como, simples, paranoide, desorganizada, catatônica, indiferenciada e residual. A esquizofrenia simples são as que se manifestam nas mudanças da personalidade, onde o individuo prefere se isolar, de forma que inibi seu convívio social, estando disperso dos acontecimentos do dia a dia, são pertencentes aos sintomas negativos, onde tendem a ter uma piora de forma rápida, enquanto, os de sintomas positivos são raros.

A esquizofrenia paranoide está presente nos maiores de idade avançada do que em relação as outras idades. Trata-se da forma mais comum, onde são encontrados as alucinações e/ou delírios, assim como, as alterações na fala e nas emoções, causa ansiedade, propensão a ataques de fúria e sensação constante de perseguição por parte do paciente, estando inclusos até mesmo os familiares e amigos próximos. É encontrado também o isolamento social e o portador da doença enfrentam problemas com falas confusas, falta de emoção e se sente perseguido por pessoas ou espíritos.

A desorganizada normalmente possui seu desenvolvimento na faixa etária de 15 aos 25 anos de idade, possuem como características comportamentos e pensamentos desorganizados, encontrado também alguns aspectos como os delírios e as alucinações e quando se manifestam ocorrem de forma muito rápida. Provocam apatia, comportamento infantil, dificuldade de organização do pensamento e ausência de emoções diante de situações importantes.

A esquizofrenia catatônica esta caracterizada pela imobilidade ou até apresentar uma resistência a qualquer tentativa de movimentação, chegando a ficar até horas em uma mesma posição, não movimentando nenhum musculo. Os pacientes diagnosticados com esta esquizofrenia possuem uma força absurdo e, assim, as pessoas que cuidam devem ter paciência para que não se machuquem. Além disso, apresentam em alguns casos no rosto algumas contorções faciais. Tem como características a ecolia, onde o paciente repete frases ditas por outro individuo, repete os movimentos, como se retornasse a ser uma criança. Existem dois tipos de classes de comportamento que o esquizofrênico catatônico participa: excitação catatônica e estupor catatônico. Durante a excitação catatônica, o esquizofrênico atuará com comportamento bizarro e tenso, como andar rapidamente, balbuciar, falar incoerentemente, etc. O estupor catatônico, a pessoa vai assumir uma posição e permanecer assim por longos períodos de tempo (por vezes durante horas). Ainda mais interessante é o fato de que a pessoa normalmente permanece consciente do que está acontecendo ao seu redor, apesar de estar imóvel.

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