ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO DO ESTRESSE EM PROFESSORES DA ESCOLA MUNICIPAL CLARA LÚCIA DE SOUZA
Por: Rita Rodrigues • 21/11/2018 • Trabalho acadêmico • 3.223 Palavras (13 Páginas) • 280 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO DO ESTRESSE EM PROFESSORES DA ESCOLA MUNICIPAL CLARA LÚCIA DE SOUZA
Déborah dos Santos Silva
Ester Gomes da Silva
Mariane Gonçalves de Oliveira
Rita de Cassia Rodrigues F. Pimentel
Turma: 3009
RIO DE JANEIRO 2018
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO DO ESTRESSE EM PROFESSORES DA ESCOLA MUNICIPAL CLARA LÚCIA DE SOUZA
Déborah dos Santos Silva
Ester Gomes da Silva
Mariane Gonçalves de Oliveira
Rita de Cassia Rodrigues F. Pimentel
Turma: 3009
Projeto de pesquisa apresentado à disciplina de Psicologia Social II, do curso de psicologia, da UNESA lecionada pela Profa. Jorgelina Ines Brochier.
RIO DE JANEIRO 2018
Sumário
Tema 2
Introdução 2
Justificativa do tema..............................................................................................4
Objetivos................................................................................................................4
Objetivo geral.............................................................................................4
Objetivos específicos...........................................................................................5
Metodologia...........................................................................................................5
Participantes...........................................................................................................5
Instrumentos..........................................................................................................5
Procedimentos.......................................................................................................6
Considerações Finais.............................................................................................6
Referências............................................................................................................6
Introdução
De acordo com Lipp (2000), o estresse é entendido como um conjunto de mudanças físicas, psicológicas e químicas no organismo, desencadeadas pelo cérebro, que causa uma diversidade de respostas à saúde do homem. Socialmente o homem está inserido em um sistema acumulador de todo tipo de tensão que o torna vulnerável a alterações físico-psicológicas próprias do estado de estresse.
O reflexo da situação estressante vivida não se dá apenas em nível pessoal, como angústia, impaciência, irritabilidade, insatisfação, baixa-estima, perda de interesse sexual, desânimo, mas influencia também na produtividade no âmbito profissional.
Segundo França e Rodrigues (2002) estresse também tem seu lado positivo, quando é usado de forma que impulsione o indivíduo a desenvolver seus objetivos ou quando mobiliza recursos que possibilitam à pessoa enfrentar situações que são percebidas como difíceis e que exigem esforço.
Em todo momento, o homem realiza processos de adaptação, tentando se ajustar às mais diferentes exigências, sejam do ambiente externo, sejam do mundo interno.
Por meio de estratégias de enfrentamento que é tido como conjunto de esforços para manejar ou lidar com situações externas e internas, o homem pode manter-se em equilíbrio, melhorando suas condições de convivência tornando-as menos estressantes.
Segundo Lipp e Malagris (2001), ambiente de trabalho pode ser um dos fatores causadores de estresse devido às exigências e pressões, que são impostas 15 ao indivíduo. O estresse ocupacional pode gerar impactos para o próprio trabalho do indivíduo e para todas as outras áreas de sua vida.
Como qualquer ambiente profissional, a escola também é um ambiente muito estressante. Os problemas relacionados à educação são complexos, os professores vivem numa rotina de pressões e esgotamento físico e mental, estando, portanto, propensos a desenvolver o estresse ocupacional. As longas jornadas de trabalho, os baixos salários, o sentimento de desqualificação, o conflito entre trabalho e família, podem ser os motivos mais freqüentes para o desenvolvimento do estresse. Todos esses comprometimentos biopsicossociais podem resultar em baixo nível de motivação e de auto-estima e sensação de insegurança (LIPP, 2006).
Em algumas escolas estabelece-se uma relação heterogênea geradora de tensões entre professores, professores e alunos, alunos e funcionários, entre todos esses segmentos o diretor e a escola como um todo e a comunidade. (LUCCHESI, 2003).
É fundamental que os dirigentes da escola tenham humildade de reconhecer o valor e a razão dos que trabalham na escola, tratando-os não como subordinados mas como parceiros. Dessa maneira, obtém-se uma escola autônoma e organizada, com um projeto pedagógico viável (LUCCHESI, 2003).
Os efeitos nocivos do estresse sobre a saúde podem ser provenientes do nível muito alto de demanda e estimulação ambiental. Diante do estresse ocupacional, o indivíduo pode reagir com uso de drogas, a fim de aliviar a ansiedade e depressão, o que faz agravar o problema. Consequentemente, as áreas afetiva e social, bem como relacionada à saúde, debilitam-se contagiadas pelo estresse no trabalho (LIPP; MALAGRIS, 2001).
Em qualquer organização, inclusive nas escolas, é importante gerenciar o estresse quando se pretende ter produtividade e satisfação. O clima organizacional deve ser favorável para que o nível de tensão, exigências contínuas e outros estressores não se tornem tão prejudicial ao organismo (WITTER, 2003).
A importância desta pesquisa será por identificar as manifestações do estresse e quais as estratégias de enfrentamento utilizadas pelos professores do ensino fundamental categoria profissional que atua junto às instituições escolares, e que no seu dia-a-dia enfrenta situações de tensões no ambiente de trabalho.
Justificativa do tema
Tendo como referência o ambiente laboral de professores das escolas situadas no município do Rio de Janeiro, no ano de 2017 e 2018, na Escola Clara Lúcia de Souza percebe-se o quanto é necessário o debate e questionamento acerca do excesso de exigências/expectativas que caem sobre o professor, dado que 7 entre 10 profissionais realizam excesso de atividades relacionadas à profissão fora do ambiente de trabalho inviabilizando assim, o tempo que o sujeito poderia destinar a outras atividades, causando-lhes esgotamento profissional.
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