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Educação Para Alem do Capital

Por:   •  7/6/2020  •  Resenha  •  325 Palavras (2 Páginas)  •  158 Visualizações

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Educação para além do capital

O livro faz uma reflexão na direção do empoderamento dos que vão lutar conta o domínio do capital. O autor apresenta uma possibilidade da lógica do capital através de processos educativos amplos, para que haja uma alternativa educacional diferente. No livro podemos destacar cinco conceitos principais; lógica perversa do capital, práticas transformadoras, circulo vicioso, internalização e auto mediação.

O capitalismo faz reformas educacionais, porém essas são para expandir os lucros, reformas designadas diretamente para o mercado do trabalho, assim podemos perceber que o indivíduo é oprimido pelo capital e ao mesmo tempo atraído, pois envolve o prazer de satisfação de compra. Não é surpreendente, pois, que o desenvolvimento tenha caminhado de mãos dadas com a doutrinação da esmagadora maioria das pessoas com os valores da ordem social do capital como a ordem natural inalterável, racionalizada e justificada pelos ideólogos mais sofisticados do sistema em nome da “objetividade científica” e da “neutralidade de valor”. As condições reais da vida cotidiana foram plenamente dominadas pelo capitalismo, sujeitando os indivíduos ao imperativo de ajustar suas aspirações de maneira conforme, ainda que não pudessem fugir à áspera situação da escravidão assalariada.

Nesse sentido, podemos ver que, embora o período de educação institucionalizada seja limitado sob o capitalismo a relativamente poucos anos da vida dos indivíduos, a dominação ideológica da sociedade prevalece por toda a sua vida, ainda que em muitos contextos essa dominação não tenha de assumir preferências doutrinárias explícitas de valor.

Não podemos esquecer que para tentarmos salvar e desvendar enigmas desse mundo, a educação é o ponto chave, e essa não se faz somente dentro da escola, não existe uma reforma propriamente dita se não acontecer mudanças significativas na sociedade e essa deve partir do indivíduo, se tivéssemos um autoconhecimento social, estaríamos em outro caminho. O que já foi feito não tem reversão, mas o que podemos fazer daqui pra frente é termos essa autocritica, e então a partir dessas bases iniciarmos uma possível transformação.

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