Educação no Brasil
Tese: Educação no Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: felipefrancodg • 2/11/2014 • Tese • 401 Palavras (2 Páginas) • 205 Visualizações
Quem faz a educação acontecer no Brasil. Artigos, crônicas e histórias de alunos, professores, pais e todos aqueles que contribuem com a educação no país.
É pra já: cultura negra e educomunicação
Comunicar. Interagir. Trocar. Aprender. Educar. Amar. Transformar. Revolucionar. À primeira vista, pode parecer que esses verbos nada têm a ver uns com os outros, se pensados de maneira objetiva e singularizada. No entanto, minha busca – ao longo de minhas trajetórias pessoal, profissional e acadêmica – tem sido unir esses infinitivos de modo a não só percorrer um caminho favorável a mim e a meus anseios, como também a fim de transformar – para melhor – a realidade de quem está a minha volta.
Como meio de empreender as batalhas do cotidiano, tenho como embasamento as prerrogativas da Lei Federal nº 10.639/03 – aprovada em março de 2003 e que estabeleceu o ensino de História e Cultura Africana e Afrobrasileira como obrigatório nas escolas de ensino fundamental e médio no Brasil.
Nesse sentido, busco, em meu dia a dia, continuar o trabalho em prol da afirmação da identidade negra dentro e fora da escola, já iniciado, outrora, por diversos grupos e personalidades da nossa história. Também, espero construir, coletivamente, valores como o respeito ao próximo, a igualdade e a justiça.
Para isso, faço dos princípios da educomunicação alicerces na produção de significados e sentidos positivos a respeito da população negra brasileira e o legado africano aqui existente. Sempre com a preocupação de encontrar o equilíbrio entre o saber acadêmico e a práxis cotidiana, numa nova maneira de estarem juntos em sociedade, diferente dos moldes tradicionais do “educar”.
Com o planejamento e a avaliação de processos comunicacionais, a partir da compreensão da interrelação entre comunicação, cultura e educação, acredito ser possível desconstruir, principalmente nos ambientes escolares, o mito da democracia racial existente no país. Por isso, sigo buscando revolucionar, para transformar, mudar aquilo que segue ultrapassado.
Mas sei que, sem parceiros, nada se construirá. Por esse motivo, entendo que é papel do educomunicador provocar, seduzir, mediar, para que a sociedade se modifique, de fato, em um grande conglomerado de interesses coletivos, em prol do bem e para a maioria. Portanto, é dever de todos e de todas alcançar um Brasil mais igualitário, afinal, desde o Censo de 2010, ficou comprovado que a população negra é maioria no país.
Não há mais o que esperar. O tempo é curto, a necessidade emergente e a mudança vital. É pra já!
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