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Entrevista com psicólogo hospitalar

Por:   •  17/4/2017  •  Projeto de pesquisa  •  1.044 Palavras (5 Páginas)  •  3.523 Visualizações

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Curso: Psicologia

Disciplina: Psicologia Hospitalar

ANDRÉ ANDRADE

CLAÚDIA NEVES

GRAZIELA BELARMINO

LUIZ GUILHERME DE OLIVEIRA LEAL

MARCELA BAADE

ENTREVISTA COM PSICÓLOGO HOSPITALAR

Jabotão dos Guararapes

2016

ANDRÉ ANDRADE

CLAÚDIA NEVES

GRAZIELA BELARMINO

LUIZ GUILHERME DE OLIVEIRA LEAL

MARCELA BAADE

ENTREVISTA COM PSICÓLOGO HOSPITALAR

Relatório da entrevista realizada com um profissional de psicologia hospitalar para a disciplina Psicologia Hospitalar, da Faculdade dos Guararapes | Laureate.

Jaboatão dos Guararapes

2016

  1. APRESENTAÇÃO

O trabalho foi realizado com o intuito de aprofundar os conhecimentos do corpo discente acerca da disciplina e da área de trabalho concernente à Psicologia Hospitalar. Feita com o objetivo de associar a teoria com a prática do psicólogo no âmbito hospitalar, a entrevista mostrou-se ferramenta indispensável para conhecer a profissão no que realmente se diferencia da própria teoria e das outras áreas dentro da psicologia.

  1. A ENTREVISTA

Começamos o trabalho buscando um profissional em três hospitais diferentes, dos quais tinham no total seis psicólogos hospitalares. Notamos uma enorme demanda pelo seu trabalho, vez que tivemos grande dificuldade para conseguir marcar entrevista. Mesmo por e-mail, tais profissionais não mostraram interesse em realizar a entrevista. No entanto, no terceiro hospital, uma psicóloga aceitou fazer a entrevista por e-mail. Apesar da preferência do grupo em fazer uma entrevista pessoalmente, o tempo do profissional se mostrou escasso, com uma alta demanda de pacientes dentro do hospital. Então, antes mesmo de fazer qualquer pergunta, já pudemos notar o quanto esta é uma área requisitada da psicologia.

A entrevista foi feita por e-mail com a psicóloga hospitalar Monica Soares, que trabalha na área há aproximadamente dois anos e meio. Sua identificação com a área se deu de maneira semelhante ao que vivemos agora; ela teve a disciplina, presenciando, como nós presenciamos agora, o trabalho do psicólogo hospitalar, se encantando pela área desde então. Apesar de sua experiência diversa em questão de seu atendimento ao público, atualmente Monica trabalha exclusivamente com o público infantil. Sua abordagem é psicoanalítica. Monica complementa ainda que “[...]embora o setting seja bastante específico, é possível realizar um trabalho no hospital tendo a escuta analítica como referencial teórico”.

Quando perguntada sobre a prática do psicólogo hospitalar, Monica é sucinta: “a prática do psicólogo hospitalar, em especial a minha, se refere a atender os pacientes internados na enfermaria pediátrica, preencher prontuário psicológico e prontuário multiprofissional, discutir com equipe de saúde algum caso em específico[...]”. O grupo notou a importância do psicólogo hospitalar quando se fala na transdisciplinaridade em saúde. Sobre os métodos que utiliza, Monica frisou a importância dos recursos lúdicos – principalmente o desenho – em seu trabalho na ala pediátrica.

Suas principais demandas se configuram, principalmente, em relação à espera por diagnósticos – que podem demorar mais do que o paciente imagina – adaptação à nova rotina – seja a rotina do hospital ou uma rotina diferenciada devido a algum possível problema de saúde – e dificuldade de interação ou comunicação com o resto da equipe de saúde – o psicólogo agindo então como mediador entre as partes.

Monica comenta que os campos de estudo dentro da psicologia hospitalar são extremamente amplos, sendo difícil listar todos. “[...]me detenho aos estudos pediátricos”, diz ela, “como por exemplo, patologias (para melhor compreender a demanda e restrições do paciente) e poder dar o suporte e acolhimento “adequado”; assim como estudos referentes à psicologia hospitalar em cima, como participação em congressos e estudos de casos”.

Suas principais dificuldades dentro de sua profissão têm a ver, principalmente, com organicidades. Os pacientes muitas vezes se detém aos aspectos físicos/clínicos de suas patologias, o que dificulta seu trabalho, visto que não é essa sua especialidade. A comunicação com a equipe de saúde também não é fácil, mesmo ela muitas vezes tendo de agir como mediadora entre a outra e os pacientes. Lidar com a morte constante dentro do ambiente hospitalar também se configura como uma de suas principais queixas. “Por essas e outras questões é fundamental um acompanhamento pessoal”, complementa.

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