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Esclerose Múltipla

Por:   •  21/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.614 Palavras (11 Páginas)  •  382 Visualizações

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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS - FMU

        

BRUNO LOPES BATISTA - RA 5849279

LORRAYNE P DE N MARQUES - RA 7871941

MARILENE LUCAS SOUZA - RA 8010064

RUBEM AMORIM - RA 8245800

SILVIA FABIANE PARANHOS DE OLEIVEIRA - RA 8022291

ESCLEROSE MULTIPLA

                                         Orientador (a): Prof. (a) LEANDRO MARCIO PEREIRA

São Paulo

2016

SUMÁRIO

  1. Apresentação
  2. Introdução
  3. Desenvolvimento
  1. Definição
  2. Etiologia
  3. Tipos de Esclerose múltipla
  4. Diagnóstico
  5. Sintomas
  6. Tratamento
  1. Considerações Finais
  2. Referências Bibliográficas

 

  1. APRESENTAÇÂO

Este trabalho tem como prioridade esboçar de maneira clara e sucinta a história, as causas e tipos, os sintomas e os tratamentos para uma doença rara que pouco que sabe, mas que seus portadores podem ter uma vida produtiva e confortável. A Esclerose múltipla é uma doença crônica, inflamatória e degenerativa que afeta o sistema nervoso central.

Seus diagnostico se é feito pela quantidade de sintomas e evolução da doença. As pessoas com suspeita Esclerose múltipla devem se submeter a exames de sangue, RMN, Testes Potencias Evolutivos e pulsão lombar.  

Os sintomas podem variar dependendo da quantidade de nervos afetados e da intensidade da lesão, e uma doença potencialmente debilitante. Em casos gravem pessoas perdem a capacidade de andar ou falar claramente. Os sintomas aparecem com intervalos e o paciente pode ficar meses ou anos sem qualquer sinal da doença.

O tratamento é constituído por medicamos, terapias e acompanhamentos com especialista. Por enquanto não foi encontrada uma cura para a esclerose múltipla, mas com os tratamentos pode ajudar a controlar os sintomas e reduzir a progressão da doença.

 

  1. INTRODUÇÃO

A Esclerose múltipla tem seu surgimento na França com Robert Carswell e Jean Cruveilhier que escreveram e ilustraram, com detalhes, casos clínicos da doença através de observações microscópicas, mas eles não denominaram a doença como autossômicas. O neurologista Francês Jean Martin Charcot em 1868 reconhece-la como doença distinta. Através de revisões de relatórios anteriores e das suas próprias observações clínicas e patológicas, Charcot designou a doença como "esclerose em placas", após encontrar em autópsia áreas endurecidas do sistema nervoso central dos pacientes.

A esclerose múltipla é uma doença neurológica, conhecida também como desmielinizada porque lesa a mielina prejudicando a transmissão de impulsos nervosos para o sistema nervoso central. Os sintomas podem variar dependendo da quantidade de nervos afetados e da intensidade da lesão, e uma doença potencialmente debilitante. Em casos gravem pessoas perdem a capacidade de andar ou falar claramente. Tem um diagnóstico muito difícil, pois pode ser facilmente confundido com outras doenças em seu estágio inicial. Os sintomas aparecem com intervalos e o paciente pode ficar meses ou anos sem qualquer sinal da doença.

  1. DESENVOLVIMENTO
  1. Definição

A Esclerose múltipla (esclerose significa cicatriz), ainda pouco conhecida, é uma doença rara que afeta menos de 150 mil pessoas por ano em todo território brasileiro, de acordo com pesquisas fornecidas pelo hospital Israelita A. Einstein (2016). Ela é uma enfermidade autoimune, neurológica e crônica. Pouco se sabe sobre a doença que é alvo de muitas pesquisas em todo o mundo, porém foi detectado que as células de defesa do sistema imunológico atacam a bainha de mielina, isolamento eletrônico que permite a condução do sistema nervoso, inflamando-a e com isso provocando lesões cerebrais, medulares e chegando até a afetar nervos ópticos.

De acordo com o médico Neurologista Renan Domingues (2016) há um grande perigo porque esse impacto causado na bainha de mielina impede a comunicação sináptica dos neurônios até o cérebro, como isso, causando uma danificação nos nervos que em alguns casos torna-se irreversível. Com o passar do tempo, a mielina por ser irrompida, causa lesões no cérebro, que gradativamente gera à atrofia e perda da massa cerebral.

O diagnóstico é clinico e laboratorial, porém difícil constatação pois os seus sintomas se assemelham com o de outras doenças neurológicas, por isso o diagnostico muitas vezes é confirmado com algum tempo.

A recuperação total ou parcial é reconhecida por não haver surtos corriqueiros e ataques de desmielinização, sem causar agravamento na doença. Mesmo não havendo cura a doença pode ser levada de uma maneira produtiva e confortável.

  1. Etiologia

A Esclerose múltipla, por ser uma doença rara, não se tem uma resposta exata sobre suas causas, porém já podemos enquadra-la em alguns fatores como: fatores genéticos e hereditários, vírus, fatores ambientais entre outros que ainda estão em estudos.  

Fatores genéticos e hereditários

Foi detectado que famílias onde um parente tenha sido diagnostica como portador da Esclerose múltipla, existe uma propensão maior de que outros possam adquiri-la, e essas chances podem ter um aumento significativo em casos de irmão ou parentes próximos.

De acordo com o médico Neurologista Renan Domingues (2016), um estudo foi feito com gêmeos idênticos e foi detectado que a genética não é o único fator para a doença, pois se assim ocorresse, gêmeos idênticos teriam ricos semelhantes, porém de acordo com a pesquisa existe apenas 30% de chance de portar esclerose múltipla.

De acordo com pesquisas fornecidas pela Sociedade Portuguesa de Esclerose múltipla (2016), numa esfera mundial, é possível detectar que a doença tem um maior número de aparição em pessoas de raça branca. Isso pode ser identificado com um fator hereditário, porém muita ainda há para se pesquisar.

Foi apontado que alguns hormônios podem ser causadores da esclerose múltipla, pois podem afetar e serem afetados pelo sistema imunológico. A estrogênica e a progesterona (hormônios femininos), podem suprir respostas imunes. A testosterona (hormônio masculino), também atua no suprimento imunológico.

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