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Esquizofrenia

Por:   •  7/11/2015  •  Seminário  •  7.269 Palavras (30 Páginas)  •  212 Visualizações

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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU

Curso de Graduação em Psicologia

ELIANE FERREIRA NASCIMENTO

ERICA FERREIRA DA SILVA

LARISSA SILVA DE FREITAS

LUCÉLIA SANTANA DE CARVALHO

THAINÁ FERNANDA COSTA FARIAS

YAPONIRA SANTOS DA SILVA

ESQUIZOFRENIA

JOÃO PESSOA

2015

ELIANE FERREIRA NASCIMENTO

ERICA FERREIRA DA SILVA

LARISSA SILVA DE FREITAS

LUCÉLIA SANTANA DE CARVALHO

THAINÁ FERNANDA COSTA FARIAS

YAPONIRA SANTOS DA SILVA

ESQUIZOFRENIA

Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na Disciplina de Neuroanatomia, da Graduação de Psicologia, Faculdade Maurício de Nassau, João Pessoa, PB.

Professor Rodrigo Marcio Pessoa Marques.

JOÃO PESSOA

2015

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        

2.        HISTÓRICO        

3.        DEFINIÇÃO        

4.        SINTOMAS        

4.1 Sintomas Iniciais        

4.2 Sintomas Positivos        

4.3        Sintomas Negativos        

4.4        Sintomas da Cognição        

4.5        Sintomas Neurológicos        

4.6        Comportamento        

4.6.1        Suícidio        

4.6.2        Agressividade        

4.6.3        Solilóquios e Risos Imotivados        

4.5 Abuso de Drogas        

5.        CLASSIFICAÇÃO        

6.        CAUSA        

6.1 Genética        

6.2 Dopamina        

6.3        Estrutura Cerebral        

7.        RECUPERAÇÃO        

7.1 Recuperação Pessoal        

8.        TRATAMENTO        

8.1 Tratamento Farmacológico        

8.2 Intervenção Psicossocial        

8.3        Internação        

8.4        Eletrochoque        

9.        O PAPEL DA FAMÍLIA        

10.        PREVENÇÃO DAS RECAÍDAS        

CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        

  1. INTRODUÇÃO

Os números variam, mas estima-se que cerca de 1% da população mundial é esquizofrênica, podendo afetar homens ou mulheres de várias idades, nacionalidades ou raças.

A esquizofrenia é uma patologia enigmática, estigmatizada e de difícil diagnóstico nos primeiros sintomas. Pelo fato de manifestar-se normalmente na fase da adolescência e início da idade adulta, a identificação torna-se mais difícil, pois é nessa fase que o pré-adolescente muda de hábitos, afastando-se dos pais e investindo em uma nova vida social. Nessa nova fase em que os hábitos mudam muito, é difícil identificar se as notas baixas na escola são de origem patológica.

O surgimento da esquizofrenia é raro em idosos e crianças. No entanto, a esquizofrenia infantil pode surgir depois dos 5 anos, sendo difícil de distingui-la de outros transtornos que prejudicam o desenvolvimento da criança, como por exemplo, o autismo.

O diagnóstico clínico ainda é soberano. Mas há como confirmar as suspeitas médicas através de exames como tomografia computadorizada ou ressonância magnética normal e funcional. A doença, apesar de ser difícil de identificar, apresenta alguns sintomas bem característicos que podem ser observados: alterações de humor, isolamento social e afetivo, instabilidade emocional, descuidos com a aparência, apetite desregulado, ciclo sono-vigília flutuante, dificuldades cognitivas, dificuldade para entender o que os outros falam, dificuldades disciplinares, pensamentos desorganizados, ansiedades e medos, memorização alterada, oralidade, delírios, alucinações, discurso desorganizado, desorganização grosseira ou comportamento catatônico, baixa autoestima, rebaixamento afetivo, pobreza do pensamento, retraimento social, disfunção no trabalho, disfunção em relações interpessoais e consigo mesmo.

O transtorno ainda não tem cura, mas existe o tratamento adequado e a pessoa afetada pode se recuperar e viver uma vida normal. A doença produz dificuldades sociais, como as relacionadas ao convívio social, nos relacionamentos e familiares. O tratamento também envolve medicamentos, psicoterapias, terapias ocupacionais e conscientização da família, que absorve a maior parte das tensões geradas pela doença.


  1. HISTÓRICO

A esquizofrenia foi inicialmente descrita como doença no final do século XIX, pelo psiquiatra alemão Emil Kraepelin. Na época, ele chamou-a de Demência Precoce, pois as pessoas exibiam um comportamento regredido e desorganizado, que lembrava os idosos portadores de demência, como a Doença de Alzheimer.

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