Estratégias Pedagógicas do Ensino de Ciências no Fundamental I
Por: Genival_Junior • 20/2/2017 • Trabalho acadêmico • 810 Palavras (4 Páginas) • 469 Visualizações
Em 2014, as autoras Tamiris Andrade Nascimento e Ana Cristina Santos Duarte
publicaram o artigo Estratégias Pedagógicas no Ensino em Ciências do
Fundamental I: Uma análise a partir de Dissertações, na Revista da SBEnBio,
número 7.
O artigo objetivou investigar a produção científica sobre o uso de estratégias
pedagógicas para o ensino de ciências no fundamental I, a parir de Dissertações. O
Estudo foi descritivo com abordagem quantitativa, por meio de uma busca de resumos
no banco de Teses e Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior (CAPES).
Com oito páginas o artigo aponta uma carência de trabalhos que discutem
estratégias pedagógicas no ensino em Ciências do Fundamental I (1º. ao 5º. Ano), e
enfatiza a importância de novas pesquisas a respeito do tema, que ainda se mostra um
campo amplo a ser estudado.
Para a coleta de dados foi realizada busca textual no Banco de Teses da CAPES,
na qual foram utilizados os indicadores: recursos didáticos no ensino de ciências;
estratégias didáticas em ciências; didáticas para o ensino de ciênicas; ensino de
ciências nas séries iniciais; estratégias e ensino de ciências; e ensino de ciências no
fundamental. Para critério de inclusão foram considerados o título dos estudos e a
análise dos resumos que abordavam a temática supracitada.
O artigo discute autores que em seus trabalhos debatem temas relacionados com
problemas da educação fundamental brasileira. Entre estes autores, Kishimoto (1997)
aponta que os sistemas de ensino, no fundamental I, os conteúdos ainda são
enfatizados, centralizando a figura do professor, não permitindo que os estudantes
desenvolvam sua criatividade. Já FUMAGALLI (1998) discute que os profissionais de
ensino focam as disciplinas como Linguagem e Matemática, deixando de lado o ensino
de Ciências, disciplina que permite ampliar novos horizontes, pois favorece a liberdade
do pensamento. A Lei de Diretrizes e Bases (LDB, 1996) corrobora com esta
mensagem, apontando que com os constantes avanços tecnológicos nos dias atuais, a
formação em Ciências é fundamental, principalmente, por preparar os alunos para
melhor compreender o mundo em que vivem e por preparar o aluno para o mercado de
trabalho, por meio da compreensão da Ciência e da Tecnologia. Berutti e Nardelli
(1965, p. 18) enfatizam a valorização do ensino de Ciências no currículo escolar, pois
além de proporcionar aprendizagem de fatos científicos, tornará a criança bem
informada sobre o mudo que o cerca, sendo capaz de compreender os problemas,
procurando solucioná-los eficientemente. É notório, se o indivíduo tem conhecimento de
todo o contexto, fica mais fácil fazer inferências sobre qualquer problema proposto. A
fim de mudar este quadro desfavorável, FRACALANZA (1986) apresentou princípios
que devem ser trabalhados em classe: aprendizagem de conceitos básicos das ciências
naturais e sua aplicação no dia-a- dia; relações entre a ciência, tecnologia, sociedade e
mecanismos de produção e saberes da cultura regional e local. Ao encontro destes
princípios, HAMBÚRGER & LIMA (1989) afirmam que é papel do professor desenvolver
no aluno a capacidade de estabelecer relações e integrar os conhecimentos
trabalhados em sala de aula e a realidade vivida, chegando ao conhecimento
formalizado e significativo. HAIDT (1999) apud CAVALCANTE NETO (2011), p. 04
discutem sobre estratégias didáticas ou procedimentos de ensino como forma de
intervenção, colocando o aluno em contato com os fatos ou fenômenos, possibilitando a
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