Estresse e Síndrome de Bounout
Por: laurenlinha • 19/11/2019 • Resenha • 1.476 Palavras (6 Páginas) • 139 Visualizações
Estresse e Síndrome de Bounout
Nos últimos anos a relação entre estresse ocupacional e saúde mental dos trabalhadores tem sido assunto de muitos estudos,[1] em nosso meio, bem como em outros países, por causa de altos níveis de incapacidades temporária, absenteísmo, aposentadorias precoces e riscos à saúde associados a atividades profissionais.[2]
Vários fatores trouxeram estudos para o desenvolvimento de modelos teóricos para a avaliação de prevalência de problemas econômicos e desajustes profissionais no ambiente de trabalho e para identificar fenômenos que servem de comparativos em vários lugares de trabalho em diferentes profissionais, desta forma se inclui a forma em que o profissional se adapta com o estresse e o desenvolvimento da Síndrome de Bounout, o controle do trabalho, e as demandas psicológicas resultantes[3], além do equilíbrio entre os esforços e recompensa no trabalho que permanentemente estimula reações emocionais e psicológicas.
O estresse ocupacional entre médicos e enfermeiros está presente as Unidades de Terapia Intensiva, pois a sobrecarga física e mental, pois na UTI pediátrica e neonatal, entre profissionais e familiares com relação interpessoal podem criar reações disfóricas e depressivas nos profissionais.[4]
A Síndrome de Bounout é um dos desdobramentos mais importantes do estresse prolongado e crônico, esta síndrome é caracterizada por três diferentes componentes: exaustão emocional, despersonalização e ausência de realização profissional, que afeta pessoas que trabalham com pessoas, sobre tudo aqueles que trabalham por um tempo considerável com pacientes, clientes, exemplos aqueles que trabalham com serviços da saúde, sociais, da justiça e da educação.[5]
A exaustão emocional (EE) representa um componente básico, pois retrata sensações de estar além dos limites embotado de recursos físicos e emocionais. Os profissionais sentem-se fadigados, esgotados, sem qualquer maneira de repor as energias, falta de energia para enfrentar mais um dia, as principais fontes de exaustão são a sobrecarga de trabalho e conflito pessoal no trabalho.[6]
A despersonalização (DP) componente de contexto interpessoal no Burnout, referindo-se à reação negativa, insensível ou excessivamente desligada dos diversos aspectos do trabalho. Desenvolvendo uma resposta de sobrecarga de exaustão emocional, o trabalhador que tem essa sobrecarga tende a se retrair, cortar ou reduzir o que estão fazendo.
A ausência de realização (RP) representa o componente de autoavaliação no bournout, refere-se a sensações de incompetência de falta de realização e produtividade no trabalho. Essa menor sensação de auto eficácia é acentuada por falta de recursos no trabalho, falta de apoio social e de oportunidade de desenvolvimento profissional.
A unidade de terapia intensiva com os enfermeiros referente ao estresse a insatisfação profissional estão presente no seu cotidiano, referenciando o tipo de ambiente de trabalho, durante a jornada de trabalho, complexidade das relações humanos e de trabalho, autonomia profissional, grau elevado de exigência quanto as habilidades, alta responsabilidade, planejado e recursos humanos e materiais, entre outros. [7]
Atividade
Será explanado sobre o Estresse e Bounout, e após será aplicado o teste LIPP, para verificação do nível estressor cada colaborador está sendo afeta, sempre relatando é um teste com o cunho de perceber o quanto a atividade laboral está sendo afetada.
Este teste PODE avaliar se possui algum sintoma de Estresse ou até mesmo se está propenso a este. Assinale os itens que possam ser um sintoma verificando sua incidência e consultando posteriormente a tabela de resultados.
Sua evolução se dá em três fases: ALERTA, RESISTÊNCIA E EXAUSTÃO.
Fase I – Alerta (alarme)
É a fase de contato com a fonte de estresse, com suas sensações típicas na qual o organismo perde o seu equilíbrio e se prepara para enfrentar a situação estabelecida em função de sua adaptação. São sensações desagradáveis, fornecendo condições para reação à estas sendo fundamentais para a sobrevivência do indivíduo.
Para identificá-la, assinale no interior das caixinhas, os sintomas que tem experimentado nas ÚLTIMAS 24 HORAS:
( ) Mãos e/ou pés frios
( ) Boca Seca
( ) Nó ou dor no estômago
( ) Aumento de sudorese (muito suor)
( ) Tensão muscular (dores nas costas, pescoço, ombros)
( ) Aperto na mandíbula/ranger de dentes, ou roer unhas ou ponta de caneta
( ) Diarréia passageira
( ) Insônia, dificuldade de dormir
( ) Taquicardia (batimentos acelerados do coração)
( ) Respiração ofegante, entrecortada
( ) Hipertensão súbita e passageira (pressão alta súbita e passageira)
( ) Mudança de apetite (comer bastante ou Ter falta de apetite)
( ) Aumento súbito de motivação
( ) Entusiasmo súbito
( ) Vontade súbita de iniciar novos projetos
ALERTA –> Na ocorrência de 7 (SETE) ou mais itens na FASE I
Fase II – Resistência (luta)
Fase intermediária em que o organismo procura o retorno ao equilíbrio. Apresenta-se desgastante, com esquecimento, cansativa e duvidosa. Pode ocorrer nesta fase a adaptação ou eliminação dos agentes estressantes e conseqüente reequilíbrio e harmonia ou evoluir para a próxima fase em conseqüência da não adaptação e/ou eliminação da fonte de estresse.
Para identificá-la assinale no interior das caixinhas, os sintomas que tem experimentado no ÚLTIMO MÊS:
( ) Problemas com a memória, esquecimentos
( ) Mal-estar generalizado, sem causa específica
( ) Formigamento nas extremidades (pés ou mãos)
( ) Sensação de desgaste físico constante
( ) Mudança de apetite
( ) Aparecimento de problemas dermatológicos (pele)
( ) Hipertensão arterial (pressão alta)
( ) Cansaço Constante
( ) Aparecimento de gastrite prolongada (queimação no estômago, azia)
( ) Tontura, sensação de estar flutuando
( ) Sensibilidade emotiva excessiva, emociona-se por qualquer coisa
( ) Dúvidas quanto a si próprio
( ) Pensamento constante sobre um só assunto
( ) Irritabilidade excessiva
( ) Diminuição da libido (desejo sexual diminuído)
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