Excerto - Processo Ensino-Aprendizagem permeado pela avaliação contínua

Processo Ensino-Aprendizagem permeado pela avaliação contínua

O ensino e o aprender são processos interdependentes que ocorrem entre uma relação de professor, aluno. O estudo da avaliação da aprendizagem tem grande importância ressaltada nos últimas tempos por conta da necessidade de se adequar os modelos didáticos às novas requisições curriculares e sociais, onde a ideia de que a avaliação é uma medida dos desempenhos dos alunos está.

O exame é só um instrumento que não pode por si mesmo resolver os problemas gerados em outras instâncias sociais. Os exames, eles se converteram no principal método para se deposita a esperança de trazer melhorias para a educação.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: 5692/71. A “nova” LDB – 9394/96, fruto de muitas lutas e discussões pela democratização do Brasil, mesmo que necessite ser reconstruída para promover avanços democráticos.

A avaliação, enquanto mediação, significa encontro, abertura ao diálogo, interação. Por conta das diversidades em uma sala de aula, surge-se a auto -avaliação, onde o professor auxilia ao aluno pensar de maneira diferente, usar a imaginação, utilizar exemplos contextualizados do nosso cotidiano para que o aluno entenda.

A avaliação não é uma medida do desempenho dos alunos. Medir significa atribuir um número a um acontecimento ou a um objeto, de acordo com uma regra logicamente aceitável, que está enquadrada numa escala numérica, é objetiva no sentido de que, uma vez definida a unidade, deve-se ter sempre a mesma medida do fenômeno em estudo. Existe a possibilidade do erro, mas também, este pode e deve ser controlado.

O professor utiliza as provas com métodos para chamar a atenção dos alunos (como ameaças e tortura dos alunos), pensando ser um método motivador da aprendizagem.

“Provas para reprovar”, os professores elaboram as provas para “provar” os alunos e não para auxiliarem no ensino e aprendizagem do aluno. Às vezes o professor elabora provas para “reprovar” os alunos.

A pedagogia jesuítica: Os jesuítas (século XVI), nas leis para orientação dos estudos escolásticos. A pedagogia comeniana: Comênio insiste na atenção especial que se deve dar à educação como centro do interesse da ação do professor. A sociedade burguesa: Além de vivermos ainda sob a supremacia da pedagogia tradicional estamos mergulhados nos processos econômicos, sociais e políticos da sociedade burguesa.

A avaliação atualmente é constituída dentro da escola na forma de provas e exames, que tem por objetivo verificar o nível de desempenho do aluno e classificar.

O currículo é um elemento de referência para analisar o que a escola é como instituição cultural. A avaliação é um dos parâmetros dentro dos currículos, que busca como objetivo o desenvolvimento humano, intelectual e social dos indivíduos, a avaliação é uma ferramenta que guia as práticas educativas. Ao estudar métodos de avaliação deve se ter em mente alguns termos:

• O examinar: que é caracterizado pela classificação e seletividade, neste método não é de interesse se os estudantes aprenderam com qualidade;
• O avaliar: é caracterizado através do diagnóstico e pela inclusão, em que há a função de investigar a qualidade do desempenho dos estudantes, a avaliação é diagnóstica, ou seja, indica a necessidade de intervenção e de reorientação.

De acordo com Almeida (2008/2009), a avaliação da aprendizagem como um ato amoroso, no sentido de que a avaliação, é um ato acolhedor, integrativo, inclusivo. Para compreender isso, é necessário distinguir dois termos:

• O julgamento é um ato que distingue o certo do errado, incluindo o primeiro e excluindo o segundo;
• A avaliação tem por base acolher uma situação, ajuizar a sua qualidade, tem por finalidade a inclusão e não a exclusão.

Referências

ALMEIDA, J. R. DA S. O Processo Ensino-Aprendizagem permeado pela avaliação contínua. 2008/2009.

ALMEIDA. J. R. S.; ALMEIDA. M. B. O processo ensino aprendizagem permeado pela avaliação continua. Universidade Estadual de Londrina. Paraná. 2009.

HADJI, C. Avaliação Desmistificada. Porto Alegre: ARTMED Editora Ltda. 2001.