Existencialismo
Abstract: Existencialismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: guicontagious • 30/9/2013 • Abstract • 903 Palavras (4 Páginas) • 559 Visualizações
Chamamos de existencialismo a corrente filosófica que foi iniciada no séc. XIX pelo filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard (1813-1855). O Existencialismo - como o próprio nome diz, foca na existência, isto é, na condição de existência humana - Foi o pensamento mais radical a respeito do homem na época contemporânea e alcançou seu auge após a Segunda Grande Guerra, nos anos cinquenta e sessenta, com Heidegger e Jean-Paul Sartre.
O termo “existencialismo” foi criado somente no século XX por Gabriel Marcel, filósofo francês, em meados de 1940.
O tema da existência humana foi trabalhado por diversos pensadores, veremos a seguir os principais nomes e suas contribuições para esta corrente filosófica.
-Kierkegaard (1813-1855). - Faz das perguntas existenciais o foco de sua pesquisa filosófica. Ele fala sobre a aparente falta de sentido da vida, da busca de sair desse tédio existencial e sobre a realização de escolhas livres. Assim, o homem, em sua liberdade, escolhe para definir sua natureza.
Kierkegaard rejeitou o determinismo lógico de Hegel (tudo está logicamente predeterminado para acontecer), ao contrário deste pensamento, nós temos total responsabilidade sobre nossas vidas. Kierkegaard também diz que esta indeterminação e liberdade levam o homem a uma permanente angústia. Angústia esta, que pode levá-lo, de várias formas, ao desespero. Então, cada decisão é um risco, o que deixa a pessoa mergulhada na incerteza, pressionada por uma decisão que se torna angustiante.
Kierkegaard ainda nos trás que no caminho da vida há várias direções, vários tipos de vida a escolher, dentro de três escolhas fundamentais: o modo de vida estético, do indivíduo que não busca senão gozar a vida em cada momento; o modo ético, do indivíduo que é maquinalmente correto com a família e devotado ao trabalho, e o modo religioso dentro de uma consciência de fé.
- Martin Heidegger (1889-1976). - No pensamento de Heidegger, a angustia tem origem diversa da liberdade. Para ele a angústia resulta da falta da precariedade da base da existência humana. A "existência" do homem é algo temporário, paira entre o seu nascimento e a morte que ele não pode evitar. Sua vida está entre o passado (em suas experiências) e o futuro, sobre o qual ele não tem controle, e onde seu projeto será sempre incompleto diante da morte inevitável.
Como uma filosofia do tempo, o existencialismo de Heidegger exorta o homem a existir inteiramente "aqui" e "agora", para aceitar sua intensa "realidade humana" do momento presente. O passado representa arquivos de experiências a serem usadas a serviço do presente, e o futuro não é outra coisa, se não visões e ilusões para dar ao nosso presente direção e propósito. Portanto, no homem, o ser está relacionado ao tempo e existe em três fenômenos, três "existenciais" que caracterizam como as coisas do passado, do presente e do futuro. Para Martin Heidegger não podemos nos submeter a condicionamentos de nosso passado; não podemos permitir que sentimentos, memórias, ou hábitos se imponham sobre nosso presente e determinem seu conteúdo e qualidade. Nós também não podemos permitir que a ansiedade sobre os eventos futuros ocupem nosso presente, tirem sua espontaneidade e intensidade. Não podemos permitir que nosso "aqui e agora" seja liquidado.
- Jean-Paul Sartre (1905-1980). - Sartre foi um dos mais importantes filósofos da corrente existencialista.
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