FICHAMENO ANEXO IV

Lídia Pinheiro Torres

RA- C22106-6

Turma: PS7Q17

FICHAMENO ANEXO IV

A gestão é uma conduta importante quando falamos em liderar algumas ações e sistemas, como a constituição da rede de serviços do SUS, ações de promoção, prevenção, recuperação são envolvidos a partir de vários níveis de gestão, podemos citar a gestão política, gestão financeira e a gestão de pessoas.

Para haver uma consolidação das políticas públicas de saúde no SUS é preciso que aja a gestão participativa, para que isso aconteça é necessário que o profissional que exerce o papel de gestor realize uma participação de afeto em relação a todos os autores sociais no SUS, com isso será possível garantir melhores condições para o desenvolvimento do SUS no Brasil.

A prática da gestão significa ter um a postura de recepção a opiniões de outras pessoas, nesse caso todos os autores sociais, sendo eles contra ou a favor do SUS, a função do gestor é tentar através do diálogo buscar concordância coletiva entre todos os autores e das disponibilidades para a possibilidade de discussão e disputas sobre as ideias trazidas por eles sobre os projetos políticos, contribuindo assim para a realização e efetivação das ações. O gestor tem que se atentar para que todas decisões formadas estejam sempre de acordo com as principais constituições que regem o SUS, mesmo sendo muitas ideias e opiniões, o gestor tem que saber ser flexível na sua compreensão.

Existem inúmeros conflitos e contradições do trabalho na gestão da saúde, mas o gestor tem que saber trabalhar essas questões, pois ações da clínica, da política e da gestão são indissociáveis. Influencias de várias espécies como: política, concepções diferentes dos trabalhadores, falta de investimento, precarização, diminuição da participação da sociedade, falta de qualificação dos funcionários são fatores que interferem na implantação de uma rede de serviços de saúde mental e de saúde geral.

Vários fatores influenciam diretamente a gestão, como a implantação de serviços e na constituição das equipes de saúde mental local, tornando alguns CAPS diferente de outros, pois os determinantes locais irão influenciar as ações realizadas nos serviços de saúde de cada cidade, mas apesar das diferenças é possível tratar as pessoas com transtornos mentais graves em todos os CAPS, isso é possível por que é realizado um trabalho em equipe, há um diálogo entre os profissionais, e todos focam na reforma psiquiátrica e trabalham de uma forma acolhedora.

Os serviços nos CAPS também são compostos por momentos de difícil acesso a algumas coisas, falta de apoio logístico, falta de profissionais, infraestrutura inadequada, entre outros, essas dificuldades objetivas influenciam o trabalho do grupo e suas intervenções. As necessidades dos brasileiros, como falta de moradia, trabalho e falta de recursos financeiros são trazidos para o CAPS, gerando uma angustia nos trabalhadores, eles se sentem impotentes, a demanda de usuários é muito grande frente a formação dos profissionais e seus diferentes olhares no campo da saúde.

 O aspecto relativo a forma ou método de gestão e aos princípios que orientem a partir desses desafios apresentados são fundamentais que os três autores operem no campo da saúde pública, sendo eles os gestores, trabalhadores e os usuários, a relação que eles estabelecem são essenciais para a conformação de um modelo de atenção a saúde sustentada pelo SUS, que visa a reforma psiquiátrica, é a partir desta relação, de ideias e desejos dos três, que se forma o modelo de atenção.

O trabalho nos CAPS tem que ser multidisciplinar e interdisciplinar, mas com o mesmo objetivo o sofrimento mental, os profissionais devem estar preparados para todas as situações que encontraram, assim será possível produzir conhecimentos a partir de várias visões diferentes.