FORMAÇÃO DA PERSONALIDADE

FORMAÇÃO DA PERSONALIDADE:

 Os elementos que participam da formação da personalidade são: Nature, nurture, inato – adquirido, hereditariedade e meio.

A personalidade se desenvolve a partir de fatores genéticos e ambientais;

Os fatores genéticos exercem sua influência através da estrutura orgânica e do processo de maturação; Os fatores ambientais incluem tanto o meio físico como o social e começam a influenciar a formação da personalidade já na vida intra-uterina; Hereditariedade é a transmissão de caracteres dos pais aos seus descendentes através dos genes.

Como a hereditariedade influencia a formação da personalidade?   

A hereditariedade não é a causa direta do comportamento, sua influência se dá de forma indireta, através das estruturas orgânicas pelas quais respondemos aos estímulos.

O que chamamos de ambiente? Nós nos comportamos por meio de nosso corpo e a estrutura e funcionamento do organismo são influenciados pela hereditariedade. Inúmeras desordens de comportamento pressupõem certas predisposições orgânicas herdadas.

Para Freud, e a maioria dos estudiosos, a estrutura da personalidade  é fixada nos primeiros anos de vida.

Gêmeos idênticos, Gêmeos fraterno e Filhos adotivos

A comparação entre as personalidade das pessoas criadas em culturas diferentes revela a grande diferença estabelecida pelas condições diferentes de criação, hábitos, valores e práticas sociais, atestando a importância do meio.

OBS: Não podemos dizer que somente o meio ou a genética influenciam na formação da personalidade, mas sim o conjunto deles com a subjetividade.

PERSONALIDADE:  É ÚNICA, UMA INTEGRAÇÃO, TEMPORAL. Não é nem estímulo, nem resposta, é uma variável intermediária, um estilo através e por meio do comportamento. Personalistas: um campo de estudo.

  “A personalidade representa aquelas características da pessoa que explicam padrões consistentes de sentimentos, pensamentos e comportamentos”(Pervin)

  “Estruturas e processos psicológicos que organizam a vida humana e sua relação com o meio”. Estrutura: disposição ou padronização mais ou menos estável das partes de um sistema. ( traços e tipo).

Processo: são as funções desempenhadas pelas partes, os aspectos dinâmicos. (motivos)

   Pervin:

Crescimento e desenvolvimento: como nos desenvolvemos.Determinantes genéticos X Determinantes ambientais.

Psicopatologia: as causas do funcionamento desordenado da personalidade.

Mudança: como as pessoas mudam, por que resistem ou são incapazes de mudar.

Gordon Allport, em 1937, realizou estudos definindo a personalidade em 50 diferentes palavras classificando-as em categorias gerais.

Princípios subjacentes: Princípio da globalidade, Princípio social, Princípio da dinamicidade e Princípio da individualidade.

Personalistas: Se interessam pelas variações entre as pessoas e não pelo que há de comum entre eles; Encaram a pessoa como um todo integrado;

Dão atenção aos atributos estáveis mais do que aos estímulos externos como determinantes do comportamento; Dão ênfase às diferenças individuais; Buscam entender a maneira singular pela qual as funções parciais do indivíduo se organizam e se combinam na produção da personalidade, encarando-o como um todo integrado e funcional;

Que eventos observáveis usam os personalistas em suas tentativas de desvendar a personalidade?

Movimentos ou ações, Relatos verbais, Emoções ( alterações fisiológicas), As ações são orientadas para o objetivo e possuem estilo próprio, Relatos verbais descrevem e classificam as experiências humanas. Medidas fisiológicas associadas às emoções.

 HISTERIA: Sofrimento psíquico. Derivada da palavra grega hystera (útero), a histeria é uma neurose caracterizada por quadros clínicos variados. Sua originalidade reside no fato de que os conflitos psíquicos inconscientes se exprimem de maneira teatral e sob a forma de simbolizações através de sintomas corporais (convulsões de aparência epiléptica) ou duradouras (paralisias, contraturas, cegueira). 

No Renascimento, médicos e teólogos disputaram o corpo das mulheres.

Se Charcot abrira caminho para uma nova conceituação da histeria, Bernheim havia  mostrado, opondo-se ao primeiro, o principio de seu tratamento psíquico. Freud vai utilizar dele a idéia de sugestão, que não apreciava. Abandonou-a em seguida, em prol de uma elaboração da noção de transferência, depois de haver passado do método catártico de Breuer para o da associação livre.

MÉTODOS USADOS POR FREUD:

HIPNOSE: O médico levava o paciente a outro estado; IDÉIA DA SUGESTÃO : através também da hipnose; Método Catartico – Breuer: eliminando a sugestão. Ele acaba abandonando todos esses métodos, p chegar no Método da Associação Livre: o sujeito fala livremente p/ ter acesso ao inconsciente. A pessoa deverá adquirir resistência.

Existem cinco fases universais do desenvolvimento que são chamadas de fases psicossexuais.

Freud acreditava que a personalidade estaria essencialmente formada ao fim da terceira fase, por volta dos cinco anos de idade, quando o indivíduo possivelmente já desenvolveu as estratégias fundamentais para a expressão dos seus impulsos, estratégias essas que estabelecem o núcleo da personalidade. 
Na fase oral, o desenvolvimento ocorre desde o nascimento aos doze meses de vida. Nesta fase a zona de erotização é a boca, as atividades prazerosas são em torno da alimentação (sucção).

Uma fixação nessa fase provoca o desenvolvimento de um tipo de personalidade de caráter oral, do qual os traços fundamentais são o otimismo, a passividade e a dependência. Para Freud, os transtornos alimentares poderiam se dar às dificuldades na fase oral. 

 A fase anal ocorre durante o segundo e o terceiro ano de vida, onde o prazer está no ânus. Nessa fase a criança tem o desejo de controlar os movimentos esfincterianos e começa também a entrar em conflito com a exigência social de adquirir hábitos de higiene. Uma fixação nessa fase pode causar conflitos para o resto da vida em torno de questões de controle, de guardar para si ou entregar. O caráter anal é caracterizado pro três traços que são: ordem, parcimônia (econômico) e teimosia.