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Familia Contemporanea

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Por:   •  18/10/2013  •  1.092 Palavras (5 Páginas)  •  542 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

SELMA MEDEIROS VIERA

“UMA ANALISE DA FAMILIA CONTEMPORÂNEA”.

Tauá-Ce

2013

SELMA MEDEIROS VIERA

Trabalho apresentado ao Curso de serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná para as disciplina: Sociologia e Serviço Sócia, Metodologia Cientifica, Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II, Compreensão e Raciocínio II, Ética, Política e sociedade e Psicologia Social.

Tauá-Ce

2013

Introdução

O texto a seguir tem o intuito de abordar de forma detalhada os conceitos de família, e os arranjos familiares contemporâneos destacando a relação de convívio entre os indivíduos das redes familiares do mesmo, encontradas desde a tradicional à pós-moderna, visando destacar suas constituições e estruturas e seus modelos de formação. Além de aspectos sociais, econômicos e psicológicos, com intuito de trazer uma critica construtiva e reflexiva de problemas hoje enfrentados por nossa sociedade como um todo.

DESENVOLVIMENTO

O termo família vem do latim famulus, que significa “escravo doméstico e família é o conjunto dos escravos pertencentes a um mesmo homem” (ENGEL, 1985, p. 60). Segundo o autor citado, esta expressão foi criada pelos romanos a fim de denominar uma nova forma social que tinha como característica principal o poder do chefe sobre a mulher, os filhos e os escravos e ainda detinha o poder de vida ou morte sobre eles.

Atualmente são notórias as mudanças dos padrões familiares, apesar da predominância do modelo patriarcal, onde se tem o pai como o provedor e a mãe como representante da casa.

Em uma visão mais analítica da historia da família podem ser observadas transformações que acabaram por ditar variações de modelos familiares a serem seguidos. Segundo a antropologia, há três tipos básicos de família:

A família tradicional – Era geralmente uma família numerosa, centrada na autoridade patriarcal, entretanto mais comum até a primeira metade do século XX. Englobava “familiares” de modo geral (tios, primos, avós, etc), e as relações se baseavam nos conceitos morais e autoritários da época.

Este modelo de família é uma definição clara dos papéis na sociedade da primeira parte do século XX: pai sustenta a casa, enquanto que a mãe cuida dos filhos (lar).

A família nuclear – Surgiu a partir da metade do século XX, fundamentada basicamente em pai, mãe e poucos filhos. Não há tanto autoritarismo em meio à relação familiar e engloba um núcleo mais caseiro.

Os estudos de ARIÉS (1981) apresentam o surgimento da família burguesa (nuclear) através de um novo sentimento que surgia a partir do século XV e XVI. A iconografia apresenta de forma clara, através de suas pinturas e representações gráficas, o cenário onde podemos observar evolução desse “sentimento da família”. Segundo ARIÉS, “este sentimento tão forte se formou em torno da família” composta por pai, mãe e filhos. (p. 223) Surge nesse final de século XVI, uma forte tendência ao estabelecimento da vida privada da família, a intimidade na forma, fortalecendo os laços entre seus membros.

A família pós-moderna – Pode ser citada como a mais atual e que se enquadra melhor no modelo de família contemporânea, é aquela em que não existem regras básicas de parentesco, pode ser constituída por vários tipos de formações, tais como: filhos morando com apenas um dos pais (devido ao divorcio), casais sem filhos, uniões homossexuais, etc. Muitos não a consideram como um estilo de família, mas justamente a “falta” de um estilo pré-determinado.

Embora ainda exista uma evidente divisão entre as tarefas dos homens e das mulheres, com o passar do tempo fica cada vez mais notório, tanto o declínio nos padrões tradicionais de autoridade, como também se torna cada vez mais refletido nos novos casais as distinções entre as obrigações dos homens e das mulheres.

Seja como for, observa – se hoje que a revisão do modelo tradicional da família tem provocado mudanças nas funções familiares, das quais, uma das principais parece ser representada pelo fato da interdição e limites não serem mais consideradas funções ligadas ao sexo paterno.

Pode destacar-se o meio familiar com núcleo matriarcal, em que ao Invés de ter o homem (pai) como líder deste meio, é substituído pela mulher (mãe), que com o espaço que tem ganhado ao longo do tempo, tem tomado posições anteriormente dominadas pela figura masculina.

As relações dentro da família contemporânea foram inevitavelmente afetadas pelo papel e pelo status, que se modificam, das mulheres. Sua maior independência econômica e sua igualdade política e legal contribuíram para uma relativa igualdade dentro da família. O tradicional padrão patriarcal, muito

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