Fases da Psicossexualidade
Por: carolynasp • 29/4/2016 • Resenha • 941 Palavras (4 Páginas) • 277 Visualizações
FASES DA PSICOSSEXUALIDADE
1ª FASE ORAL:
A primeira das fases pré- genitais. Onde a supremacia da pulsão está relacionada a zona erógena da cavidade bucal.
Enquanto a criança está associada com a mãe não é possível viver a fase oral. Ela começa quando ele perde essa relação, ou seja, ao nascer. Por ser a estrutura mais desenvolvida no nascimento, ela começa a explorar, se comunicar com o mundo satisfazendo seus desejos, como a fome. A atividade de chupar representa a pulsão sexual que de inicio está apoiada na mãe, após vem a função vital que traz “autonomia de se satisfazer de forma auto-erótica’(LAPLANCHE, PONTALIS, 2000, Pag 184) como o chupar o dedo. Há também a fase sádico-oral que vem com o aparecimento dos dentes, seria uma atividade de morder e devorar e implica em uma destruição do objeto, no caso desta fase seria a mãe.
2ª FASE SÁDICO-ANAL:
Ocorre no segundo ano de vida e perdura até, aproximadamente, no quarto ano, quando a criança começa a amadurecer o controle muscular. É onde a libido se concentra na zona erógena do ânus. Nessa fase a criança sente prazer em controlar seus esfíncteres. Nela não há descriminação de gênero feminino ou masculino e sim ativo e passivo. Ativo: controle da musculatura provocando contração retendo as fezes. Passivo: Na liberação das fezes que entra em atrito com a zona anal revestido da membrana mucosa, dando prazer ao mesmo tempo dor ( Freud, 1901)
É um momento de alta descoberta corporal quando a criança desenvolve o sentimento daquilo que é seu, e nessa fase ela começa a controlar a micção e a evacuação, descobrindo assim uma nova fonte de prazer, isso se dá também pela atenção que é dedicada a criança nessa fase, e também pelos elogios que recebe de familiares. A criança aprende sobre controle e limites através dos movimentos de expulsão e de retenção, desenvolvendo assim o superego quando recebem alguma advertência dos pais do tipo “é sujo, não coloca o dedo ai”. Ao mesmo tempo em que são elogiadas também são repreendidas nesta fase.
3ª FASE FÁLICA
É a terceira das fases pré-genitais. Ocorre por volta dos três anos de idade. É caracterizada pela descoberta do falo, de quem possui “o poder”. A zona erógena no caso da mulher está localizada no clitóris, e no homem está na glande. Essa fase corresponde ao momento de declínio do complexo de Édipo e predomina o complexo de castração.
A menina desenvolve o sentimento de inveja por não possuir o falo, isso faz com que ela se aproxime da figura paterna por ele possuir aquilo que ela não tem. Essa inveja não é especificamente pelo órgão genital, pois o falo nada mais é do que uma representação simbólica da distinção entre o homem e a mulher.
Todas as crianças nesta fase pensam que existe apenas um órgão genital, o pênis. Então atribuem poder ao homem, e a mulher seria o ser inferior, caracterizada por não possuir o pênis como “castrada”. É uma fase de curiosidade, as crianças tendem a gostar de olhar pessoas desnudas, elas descobrem os órgãos genitais e os manipulam, sentem prazer nesta ação e repetem este ato.
O complexo de Édipo: momento que a criança desenvolve sentimento afetivo pelo sexo oposto, Freud desenvolveu essa teoria, a partir da fase Fálica. Dizendo que toda criança teria o desejo de eliminar a figura paterna. Para assim tomar o seu lugar, tendo o “amor” materno exclusivamente para ela. Baseada na peça escrita por Sófocles.
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