Fatores de motivação
Seminário: Fatores de motivação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: stellarb • 22/11/2013 • Seminário • 1.474 Palavras (6 Páginas) • 230 Visualizações
Gestão Estratégica de RH - Melina Lusani Camaratta
Fatores Motivacionais
A motivação dos funcionários e o aumento da produtividade geralmente estão ligados à questão
salarial. Sabemos, entretanto, que esta é uma assoc iação delicada e polêmica. Quando discutimos este
assunto levantamos a possibilidade do incentivo sal arial ser uma medida que resolve os problemas em
um curto prazo. Se tomada de maneira única pode tal vez criar um vício dentro das organizações onde
só há colaboração se houver recompensa financeira.
Ligar a satisfação do funcionário a incentivos salariais apenas consiste em um equívoco. Os
estudos em Hawthorne, no final da década de 20, (qu e serviram de base para a “Teoria das Relações
Humanas”) levaram a conclusão que o grupo social, dentro da organização informal, afeta
profundamente as atitudes dos funcionários. Percebe -se então que o salário não é o único fator
motivacional.
Podemos também recordar a escala de necessidades hu manas de Maslow, que começa pelas
necessidades fisiológicas, passando pelas necessidades de segurança, social, e termina em auto-estima e
auto-realização. As primeiras necessidades podem se r supridas através do salário, mas as outr as
necessitariam de atenção especial.
O salário é uma visualização bem objetiva de quanto a empresa valoriza o trabalho do seu
funcionário. Se associado com a possibilidade de cr escimento profissional e um plano de carreira,
torna-se um fator motivador mais eficaz.
As organizações podem ser criativas na for mação do composto remuneratório de seus
funcionários, já que existem diversas formas para r ecompensar o esforço e entregas desses. Além do
salário fixo, podem ser desenvolvidos planos de rem uneração variável, que, geralmente, incentivam
muito, pois recompensam o esforço extra e resultados acima dos esperados. Sendo assim, empresa e
colaborador ganham juntos.
Para o desenvolvimento de um plano de remuneração variável é
necessário muita análise e conhecimento das necessi dades dos ocupantes de
cada grupo ocupacional (operacional, tático e estra tégico). Tais grupos terão
necessidades diferentes, já que a pirâmide organiza cional tende a
acompanhar a pirâmide de Maslow. Pessoas diferentes , com necessidades
diferentes, reagem a estímulos diferentes. Por exemplo: no grupo
operacional o funcionário provavelmente não seria motivado se recebesse um
relógio caro no fim do ano, como recompensa pelos b ons resultados da
empresa. Certamente ele está tentando suprir as nec essidades da base da pirâmide de Maslow. Já para
um funcionário do nível tático para estratégico, po ssivelmente seria motivador esse tipo de
recompensa.
Além da pirâmide de Maslow, é interessante também
analisar a linha de visão de cada camada. Uma recompensa
que leva um ano para ser dada, não é motivador para o grupo
operacional, pois tal grupo tem uma linha de visão menor,
onde conseguem ver no máximo algumas semanas. Assoc iar um plano de remuneração variável com
aferições feitas em um tempo superior a linha de vi são de uma determinada camada, será um fracasso.
Isso porque quando a recompensa for paga o funcioná rio sequer entenderá o porquê de seu pagamento,
perdendo assim todo o sentido do plano. Observamos ainda que o grupo tático tem uma linha de visão
de meses e o estratégico de anos.
Dessa forma, concluímos que grupos ocupacionais diferentes não tem as mesmas necessidades
e, além disso, tem linhas de visões diferentes. Se não for tomado cuidado com relação a isso, tal fato r
não será motivacional,
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