Fenomenologia

A Fenomenologia nasceu da preocupação do pensador Edmund Husserl em estudar de forma rigorosa tudo que acontecia no mundo de forma geral.

Através de atitudes fenomenológicas vários pensadores contribuíram para a formação do movimento.

A história da fenomenologia e o movimento fenomenológico teve inicio no final do século XIX, por três importantes pensadores da época que foram: Franz Brentano, karl Stumpf e Edmund Husserl, porém o nascimento do movimento deu-se por Husserl.

Husserl era matemático mas acreditava que a Astronomia lhe traria respostas às perguntas sobre seus fundamentos.

Impulsionado pela fundamentação da matemática,  Husserl participa dos cursos de Franz Brentano e apaixona-se pela Filosofia e assim passa a dedicar-se a ela. Baseado nas ideias de Brentano e nos estudos de Wilhelm Dilthey que Husserl chega a sua obra chamada de Ciência eidética, mais tarde Husserl foi assistente do psicólogo e professor de Filosofia Karl Stumpf  indicado por Brentano.

Através dos estudos de Stumpf um novo grupo de pesquisadores é formado, coordenados por Osvald Külpe formando a Universidade de Berlim.

Em 1894 Stumpf assumiu a cadeira de Filosofia.

Em 1920 é formada a Psicologia da Gestalt por Kurt Lewin, Max Wertheimer, Wolfgang Koler e Kurt Kofka, com o crescimento do movimento nazista os quatro pesquisadores vão para os Estados Unidos.

Husserl critica p psicologismo onde eram aplicado os métodos das ciências naturais com explicações induitivas, por hipóteses, experimentações que levaria a conclusões das atividades humanas em termos de pensamento causal, pois Husserl acreditava  que o ponto de partida, deveria ser o retorno às coisas mesmas, ou seja,  não investigar as situações baseado na Filosofia e sim nas manifestações e problemas que geram os fenômenos. Sendo assim para Husserl  o ponto de partida para as investigações é o fenômeno que sucede a consciência intencional.

Toda essa ideologia leva Husserl  a redução fenomenológica que é uma tese geral da existência do mundo, trata de se  descontaminar  do mundo ciêntifico, do qual tudo tem uma explicação com base nas ciências.

O verdadeiro movimento fenomenológico teve inicio em 1901-1916 e toma espaço através do circulo de alunos e pesquisadores que Husserl formou ao longo de sua carreira. Esse circulo ficou conhecido como Circulo Gottingem ou Circulo de Munique.

Em 1916 Husserl vai para Freiburg onde fica até se aposentar em 1928. Nesta época a fenomenologia já tem novas visões e ocupa espaço nas discussões filosóficas.

Em 1920 e 1930 a Alemanha enfrenta um momento de turbulência social e o existencialismo surge com uma visão diferente mas não distante da fenomenologia husseliana.

O nome existencialismo foi dado pela mídia, no final dos anos de 1940 para indicar o ponto de vista de alguns intelectuais franceses, entre eles Jean Paul Sartre.

Considerado uma corrente filosófica, tem como objetivo,  analisar a existência humana.

Soren A. Kierkegaard marcou o primeiro momento da historia do existencialismo.

Kierkegaard acreditava que o existencialismo estava ligado a uma experiência única entre o que o  homem é e o que ele não é, no relacionamento com Deus através da fé, pois para Kierkegaard o existir somente tinha sentido, quando nele está a presença divina.