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Fenomenologia e Existencialismo: Articulando nexos, costurando sentidos

Por:   •  8/4/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.169 Palavras (5 Páginas)  •  372 Visualizações

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Fenomenologia e Existencialismo: Articulando nexos, costurando sentidos.

O texto apresenta o surgimento fenomenológico e existencialista. Nos mostrando também, a dificuldade para a definição do nome, quando cada autor criou suas próprias concepções sobre os temas aqui destacado.

A fenomenologia resumidamente é o estudo da consciência e dos objetos da mesma - relatando em si, a importância dos fenômenos da consciência  e nos apresentando a ideia de que tudo que sabemos a respeito do mundo se resume nesses fenômenos, e esses objetos que estão em nossa mente, onde na individualidade todos são designados por sua essência, a qual deve ser buscada.

Em seguida, o existencialismo pressupõe que a vida seja uma caminhada de posse gradual do conhecimento sobre a essência do ser. Sendo assim, seus seguidores não creem que o homem tenha sido criado com um propósito determinado, e sim que ele se desenvolva na medida da sua trajetória existencial.

Edmund Husserl

Serviu para o inicio de várias atividades e pensamentos do mundo psicológico, tanto a história da fenomenologia como o movimento tiveram inicio no fim do século XlX. Outros nomes desta época que auxiliaram na tal evolução são: Franz Brentano(seu discipulador) e Carl Stumpf. O início desse movimento esteve presente no século XX, e desde então obteve milhares de seguidores de todas as partes do mundo.

Husserl acreditava que tudo influenciava em nossa vivência. Em 1901 houve o nascimento do verdadeiro movimento filosófico na Universidade de Halle, onde se foi iniciado o Círculo de Munique, e com isso, após alguns anos a reputação de Husserl cresceu demasiadamente; atraindo assim muitos alunos que juntos puderam ver o grupo de filósofos ainda mais se firmarem em seus ideais fenomenológicos.

Em 1916, depois de uma enorme trajetória, Husserl vai para Friburgo até se aposentar em 1928, conquistando já assim o espaço da fenomenologia e também um enorme conteúdo para ser acrescentado nas novas visões postas ao curso. Ele também ensinou Martin Heidegger e Hans Georg.

Jean Beaufret

De acordo com Beaufret, é automático acentuarmos a palavra existência ao existencialismo (e esta palavra – existência – traz em si uma enorme relação a antiga contraposição expressa na palavra essência). Ou seja, para ele a existência está centrada no ponto de partida da mudança, se tornando assim a saída de um estado para outro.

Kierregaard

Na concepção de Kierregaard, o existencialismo é a expressão de uma experiência singular, individual, pois a existência é uma tensão entre o que o homem é, e o que ele não é. Para ele, é na relação com o divino e através da fé que compreenderemos melhor o peso desta falta do homem, falta perante um Deus para o qual temos uma dívida, e o existir apenas tem algum sentido enquanto nele está a presença divina.

Jean Paul Sartre

“O existencialismo realmente ganhou o mundo com Sartre.”

Texto, e as principais idéias do autor.

Através do texto “Fenomenologia e Existencialismo: Articulando nexos, costurando sentidos.”, pudemos compreender sobre dois temas que estão de certo modo interligados. Ver a primeiro instante a fenomenologia e todos os seus conceitos filosóficos, refletindo assim na imensidão de seu conteúdo quase totalmente abstrato que remete sua ótica na visão concentradora entre consciência e objeto, ambos que dependem um do outro.

Em seguida surge o existencialismo, carregando em si a ideia de que a vida é uma trajetória de posse gradual do conhecimento sobre a essência do ser, e de que não existe um “propósito determinado” para cada um de nós, mas um desenvolvimento durante a caminhada do homem em sua existência.

Durante o início do século XVll, o mecanismo foi a caracterização do momento. O homem era visto como uma máquina, que trabalhava com funções específicas, independentes, e a partir disso contribuía para o todo, a partir do bom desempenho de suas funções quando realizadas.

Discordando deste ideal, Fraz Brentano entra em cena opondo-se aos naturalistas que consideravam o objeto natural, real e exterior, independente das pessoas. Para ele, a realidade estava presente na consciência de cada um – como cada um vive, sente e percebe o mundo, caracterizando assim seu fundamento na ideia de que a experiência se baseia na percepção interior. Brentano instalou seu alicerce no “estudo do ato”, levando em consideração não o objeto, mas o ato. Ou seja, não importa a coisa vista, mas o ato de se ver.

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