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Fenomenologia e existencialismo: articulação do relacionamento e costura de sentimentos Arian Ewald

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Por:   •  19/4/2014  •  Tese  •  1.573 Palavras (7 Páginas)  •  489 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho é o resultado do desafio proposto pela Atividade Prática Supervisionada da grade de Teorias Existenciais Humanista, qual, tem como sua base para reflexão o artigo Fenomenologia e Existencialismo: articulando nexos e costurando sentidos de Ariane Ewald.

Tem como objetivo principal retomar aqui o inicio do movimento fenomenológico e do existencialismo, como também seus principais precursores, para que seja possível, assim compreender todo seu contexto histórico até os dias atuais, frisando a importância da Fenomenologia e do Existencialismo para a cosntrução da Psicologia.

O presente trabalho está dividido em uma breve introdução, desenvolvimento teórico quadro e conclusão.

DESENVOLVIMENTO TEÓRICO

A Fenomenologia surge no final do século XIX, oriunda de uma crise que as ciências positivistas causaram ao tentar ocupar o lugar da filosofia especulativa. Três nomes se destacaram nesse inicio: Franz Brentano, Karl Stumpf e Edmund Hurssel, embora as idéias de Hurssel foram essenciais para o desenvolver do Movimento Fenomenológico.

Edmund Hurssel, se destacava em vários ramos das ciências, entre elas seu maior destaque era em matemáticas, qual ele conhecia muito bem. A filosofia qual buscava, baseado no positivismo, constituía em um olhar exato, eliminando aquilo que era e, além disso, a colocava como ciência fundamental que fundaria inclusive a lógica.

Husserl, a partir do que aprendeu com Franz Brentano, trazia a idéia que existia um sentido nos fenômenos psíquicos e, que deveriam ser compreendidos e interpretados. Já o que é considerado como fenômenos naturais tem sua explicação e que pode ser analisado através de um suposto sujeito puro, que dentro da fenomenologia não existe.

Segundo Ewald (2008), os estudos de Stumpf teve grande influência neste inicio, quando através de um grupo de pesquisadores, dentre eles Brentano, assumiam a distinção entre os fenômenos: sons, cores, imagens e funções de metais e nomearam esse estudo como fenomenologia.

O gesto fundamental de Husserl foi sua oposição ao psicologismo e ao positivismo em geral, para ele o fenômeno humano traziam consigo sentidos e motivações que iam além das observações e mensurações da s ciências naturais como era aplicado pelo naturalismo positivista.

Por isso, se iniciou uma investigação que levou até o que foi caracterizado de "atitude natural", que surgiu da redução fenomenológica, que traz a idéia que a consciência intencional é o que faz o mundo parecer como fenômeno, e este era para Hurssel o ponto de partida para que a questão do conhecimento fosse abordado.

Ewald (2008), retrata que os círculos de alunos e pesquisadores universitários, conhecidos como Círculo de Gottingen e Círculo de Munique, influenciaram o movimento fenomenológico, fazendo com que esse tomasse grande dimensão, dando espaço para novos pesquisadores e autores.

Com o termino da carreira de Husserl o pensamento existencialista se aproxima da Fenomenologia, pois para alguns existencialistas as idéias de Hurssel se aproximava daquilo que eles acreditavam sobre o mundo concebido antecipadamente.

Embora Kierkegaard seja considerado o precursor do Existencialismo, foram os pensamentos de Martin Heidegger responsável pela aproximação entre a fenomenologia e o existencialismo, trazendo o que, para ele, era a questão fundamental da filosofia: a questão do Ser.

O existencialismo traz consigo os questionamentos do modo de ser do homem questionando o próprio mundo, interpretando e esclarecendo o modo como o mundo se manifesta ao homem condicionando e determinando suas possibilidades. Homem Mundo é o que constitui toda filosofia existencialista.

Para Ewald (2008), a escolha na existência humana, como sua ação e consciência é um tema que mais aproxima os autores do existencialismo, que através da concepção dessa filosofia faz a junção de pensadores que antes pairavam em suas individualidades conceituais. Assim existencialismo nos mostra o homem como sendo um projeto de si mesmo, sempre em busca de conhecer aquilo que ele, em suma, é diante de suas possibilidades.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através de todo caminho percorrido para elaboração deste trabalho, pode-se concluir que, embora a Fenomenologia e o Existencialismo tem através de seu contexto histórico, dentro da Filosofia, uma aproximação, podem e devem ser entendidos separadamente.

Quando falamos de Existencialismo estamos abordando algo que, pode-se dizer, completo, pela sua abrangência sobre a existência finita do homem no mundo. A fenomenologia ao contrario já caminha para aquilo que digamos ser uma forma de agir, um método, tanto que, ela vai além da filosofia.O movimento fenomenológico traz a idéia de que os fenômenos tem que se desenvolverem, que temos que ir até as coisas, separando o pensar do que é pensado, conhecendo as origens o pensar. O existencialismo, é o sair para fora, mostra-se naquilo que o homem realmente é, fruto de sua essência e de sua existência.

Embora, entendidos separadamente, é visível que um complementa o outro, e assim podemos entender a aproximação histórica existente entre a Fenomenologia e o Existencialismo, quando enxergamos que ambos tinham o objetivo de dar um novo caminho ao conhecimento do mundo e do ser humano.

REFERERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

EWALD, Ariane. Fenomenologia e existencialismo: articulando nexos, costurando sentidos. 2008. p. 149-165. Disponível em: https://docs.google.com/document/d/1c3noqFyNzXgNjf1yNILop4GTCJPIjQO19S5RSaHZlI/edit?hl=pt_BR>. Acesso em: 10 de março de 2014

INTRODUÇÃO

O presente trabalho é o resultado do desafio proposto pela Etapa 2 da Atividade Prática Supervisionada da grade de Teorias Existenciais Humanista, qual, tem como sua base para reflexão o artigo O método Biográfico em Sartre: contribuições do existencialismo para a psicologia de Daniela Shneider.

Tem como objetivo principal retomar aqui a

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