Fichamento Ancona Lopez Capitulo
Por: jv.nardi • 22/3/2021 • Dissertação • 572 Palavras (3 Páginas) • 475 Visualizações
REFERÊNCIA: DONATELLI, M. Psicodiagnóstico interventivo fenomenológico existencial in ANCONA-LOPEZ, S. A compreensão da religiosidade do cliente no psicodiagnóstico interventivo fenomenológicoexistencial . São Paulo: Cortez, 2013. Cap. V. p. 71-83
| Texto 5 |
Nome:_João Victor Paiva Nardi________________
RA: _D6566A8_______
Data: _09/03/2021_____
No capítulo cinco o tema central abordado é religiosidade, onde a autora inicia mostrando uma de suas experiências com a religião dentro do setting terapêutico, onde uma mãe procura desesperadamente ajuda para seus filhos, a queixa era que seus filhos haviam tentado suicídio, mais de uma vez, por ingestão de remédios, manuseio de faca e liberando gás pela casa fechada. O mais assustador é a idade das crianças, 8 e 9 anos, apenas.
A religião só aparece quando a mãe comenta ser espírita e realizar reuniões familiares para os ensinamentos da religião, porém, só foi ligado religião ao caso após algumas pistas descobertas pela autora.
Em produções gráficas revelou-se claro que os pensamentos de morte cerceavam o mundo psíquico dos garotos. Um dos garotos aprenderá que o outro lado, havia harmonia, verde, paz, mesmo de forma lúdica, despertou tal interesse na criança que a mesma quis de fato conhecer o outro lado, a vida após a morte.
A outra criança ficou com muito medo, principalmente na hora de dormir, quando fica tudo escuro, alega que sente-se observada, alegava também que em um dos ensinamentos de sua mãe sobre religião aprenderá algo sobre espíritos maus, assim então provocando o tal medo que o impedia de dormir.
Ao relacionar esses dois fatos descobre autora que os garotos haviam compreendido de forma equivocada os conceitos sobre espiritismo. Levantado esse fato para a mãe, revelou-se resistente e respondeu de forma agressiva, ou seja, houve um equivoco por parte da mãe também, que há principio entendeu o apontamento da profissional com um insulto a sua crença.
Porém na próxima sessão a mãe lembra de um episódio similar que ocorreu na sua infância, onde a mesma teve problemas noturnos e relacionados ao medo de espíritos, logo que também foi inserida na crença desde pequena.
Logo percebe-se que a forma lúdica pode ser compreendida de diversas maneiras, e que é preciso muito cuidado e atenção na hora que inserir a criança na religião, seja ela qual for.
É abordado também no texto a questão histórica da influencia da religião para a humanidade, onde numa sociedade altamente tecnológica e cientifica, a religião volta em ascensão, vinda a ser uma das grandes dificuldades para o terapeuta, tendo em vista que 90% dos clientes são religiosos, 86% acreditam em Deus, sabendo que a fé é algo inabalável, inatingível, torna-se um assunto muito delicado para o profissional.
Essa dificuldade do psicólogo é um “efeito colateral” da ruptura antes feita de ciência e religião explicam autores. De modo que a religião foi sempre pouco presente no mundo da psicologia, tendo em vista que os seus estudos eram totalmente de caráter cientifico, assim então apresentada a problemática, explica a autora a importância de cada vez mais aproximar religião e psicologia, no sentido de serem assuntos importantes a serem discutidos, explorados, estudados, pensados, etc.
A religião é um assunto a ser discutido também dentro do setting terapêutico, onde é pertinente procurar saber de onde vem a crença, qual é a crença, se há rituais, ou se há uma não crença, independentemente do que o cliente crer, o objetivo é se aproximar da experiência da pessoa nesse domínio, absorvendo o mesmo sentido que a crença ou comportamento tem para ela.
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