Fichamento Psicodiagnóstico Interventivo

TRINCA, Walter. Diagnóstico Psicológico: A prática Clínica. 1ª Edição. São Paulo: EPU,1984. p. 1-13.

Cap. 1 Contexto geral do Psicodiagnóstico Psicológico

Nome: Anderson Preto Gouveia

RA: C53CCE-4

Data: 20/02/2018

O trabalho do autor Walter Trinca, neste capítulo 1 do livro ''Diagnóstico Psicológico: A Pratica Clínica'' com o tema abordado em um de seus capítulos ''O Contexto Geral do Psicodiagnóstico Psicológico'' nos remete o significado do que é um diagnóstico psicológico em seu contexto geral e inevitável, pois sempre que elaboramos uma compreensão a um determinado fenômeno aparente, realizamos um diagnóstico a qual esclarecemos alguns aspectos característicos do mesmo. Trinca vai dizer que, para que possamos obter alguma informação a respeito de um determinado fenômeno e suas características, é necessário o uso da observação, avaliação e interpretação precisa dos dados acolhidos de tais fenômenos, pois, vai exigir muito da nossa concepção, experiencia, informação e formas de pensar!

É importante deixar claro que, a compreensão de um dado fenômeno como disserta Trinca logo no início do capítulo, pode ser confundido com o pensamento de um senso comum, sendo assim, fazendo um diagnóstico que não vai além de um conhecimento especifico, epistemológico e abrangente na área da ciência psicológica. Todo fenômeno pode ser compreendido através de uma ciência crítica e reflexiva a qual tem a possibilidade de identificar quais são as estruturas que compõem determinado fenômeno, a sua utilidade e como surgiu, sendo assim, compreendendo sua historicidade que é colocado a serviço da compreensão epistemológica explorando cada vez mais a origem da mesma.

Abordando o conceito de ''diagnóstico'' tratado pelo autor, ele vai dizer que este conceito vai em direção na exploração de alguns aspectos que já estão instalados no âmbito da psicologia, e esse mesmo pode ser identificado e nomeado em diferentes formas pelas as abordagens presentes na ciência psicológica, os termos são muitas das vezes alterados para cada campo da psicologia. Temos como exemplo o termo ''psicodiagnóstico'' e o ''diagnóstico da personalidade'', ambos vão em direção ao mesmo objetivo, más o termo muitas das vezes é diferenciado para cada área em que se vai usar para trabalhar, como também cada profissional tomam posições diferentes dentro da mesma psicologia.

Temos como conceito também o termo ''Psicologia Clínica'' na qual é exemplificada como uma das áreas que faz o uso do procedimento diagnóstico clínico com crianças deficientes físicas e mentais. Vale lembrar que não é somente isso más que, tanto as doenças físicas como as mentais foram consideradas pelo autor como semelhantes dentro de um funcionamento que integra a parte física e a parte psicológica do ser humano na qual podem ser tratadas com a psicologia clínica, explorando e identificando alguns aspectos mais precisos do ser como um todo, descrevendo e classificados esses eles.

É defendido a tese de que, mesmo existindo diferentes marcos referenciais na psicologia, como humanista, behaviorismo, fenomenológico, psicanalítico e psicométrico, verificamos uma ampla variedade de conhecimentos e atuações num mesmo campo. Porém é demonstrado e defendido que essa ampla variedade de teorias e conhecimentos não faz do psicodiagnóstico exclusivo de uma dada abordagem más pode ser considerada decorrentes de várias as abordagens epistemológica da psicologia, não somente de uma especificamente.