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Fichamento do Livro Antropologia teológica: Pensar o humano na universidade

Por:   •  31/8/2019  •  Relatório de pesquisa  •  597 Palavras (3 Páginas)  •  819 Visualizações

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WARDISON, A. C. S. BARBOSA, L. F. S. ZACHARIAS, R. Antropologia Teológica: Pensar humano na universidade. ed. São Paulo: IDEIAS&LETRAS, 2017, Página 39 a página 50.

Resumo: Através de uma explicação dos aspectos humanos por meio do que no texto está dito como “A colaboração da filosofia”, o texto discute sobre os aspectos do ser humano, corporeidade, psique e espírito desenvolvendo um discurso baseado em uma afirmação de Edith Stein, o qual acredita em uma “profundidade escura”, a qual reside uma presença que inquieta o ser e o movimenta em um percurso de desbravamento de si mesmo. No discurso que está referente a “A colaboração da teologia”, no qual discuti-se sobre os aspectos ligados a empatia do ser, usando como referência uma citação da bíblia, uma passagem conhecida como “O bom samaritano”. O diálogo desenvolve-se principalmente na capacidade empática do samaritano em ajudar um homem ferido, vendo um ser humano que precise de ajuda antes mesmo de qualquer julgamento social ou religioso. A partir desse contexto aborda-se os motivos pelos quais os demais não agiram de mesma forma, apontando os motivos por detrás dos quais eles justificavam tamanho ato desumano. Para finalizar o texto combate a diferença entre simpatia e empatia e termina por embasar a história em um preceito histórico ligado ao nome de Jesus, dando força e sustentabilidade aos argumentos utilizados através de uma comparação entre todo o conteúdo desmembrado do trecho bíblico com uma breve citação dos feitos de Jesus de Nazaré.

Principais citações: “A profundidade escura não é um limite que se impõe a nós, obrigando-nos ao silêncio ou ao conformismo, mas uma abertura permanente e latente não para fora (ao mundo, aos outros), mas para dentro. Essa abertura presente em nós revela que somos “porosos”, capazes de acolher, e possibilita sermos tocados, encontrados, sustentados. Esse mistério presente em nós, quando enfrentado, revela não ser vazio ou desabitado; mas encontramos aí junto a nós outra presença pessoal. Essa presença que mora em nós nos inquieta, nos seduz, fala conosco e nos possibilita um ato de fé[...]”

“A empatia é justamente essa capacidade originária que há em nós de identificar os sujeitos humanos antes das reações psíquicas e dos discursos e conceitos15 (é um ser humano que agrada, que causa repulsa).”

Comentários: O texto trás consigo uma busca clara da união entre os aspectos filosóficos e antropológicos do ser humano, criticando aspectos distintos do ser, mas, com o mesmo intencionamento de busca pelo desenvolvimento de uma visão mais crítica sobre nossos atos, reforçando que devemos nos esforçar para buscarmos ser melhores em nossos princípios morais e intelectuais. Em suma é possível dizer que apesar de ser apresentado em versões distintas e desconectas, ambas as contribuições (filosófica ou teológica) questionaram o aspecto de visão do ser humano sobre si mesmo, seja tratando disto em primeira ou terceira pessoa. A crítica é acentuada na conclusão, como pode ser observado em trechos como “[...]é que você permaneça firme e avance nos estudos com coragem e ousadia.”, e também no pequeno trecho de poema no final  quando é dito “Se queres encontrar a fonte, deves caminhar para o alto, contra a corrente,”.

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