Fichamento do livro- Aprendendo a Observar

DANNA, Marilda Fernandes; MATTOS, Maria Amélia. Aprendendo a Observar. ed. São Paulo: Edicon, 2011. 176 p. Revisão: Antonio Jayro da Fonseca Motta Fagundes.

Na unidade um, a autora explica a relevância de um caso de observação para o psicólogo. Este, quando atua como cientista do comportamento, investiga, descreve e/ou aplica princípios e leis do comportamento. Quer na descoberta, na aplicação dos princípios e das leis psicológicas, lida principalmente com informações a respeito do comportamento e das mudanças no ambiente físico e social que se relacionam àquele comportamento. Assim, pode-se dizer que um psicólogo está basicamente interessado em responder a duas questões gerais: O que os organismos fazem? Em que circunstâncias ou sob que condições ambientais? A observação tem se mostrado o instrumento mais satisfatório para responder essas perguntas, isso se justifica, pois, o uso de tais informações evitam que o cientista caia nas suposições e preconceitos, gerando assim uma melhor compreensão da natureza do sujeito. A observação é usada para coletar dados a respeito do comportamento e das condições do ambiente do sujeito e pode ser utilizada em diferentes situações da psicologia como escola, clinica, e empresa. Baseado nas observações o psicólogo faz um diagnóstico preliminar onde identifica deficiências disponíveis no ambiente. Com essas informações em mãos o psicólogo pode escolher a melhor técnica/procedimento para obter o melhor resultado.

A unidade dois, traz a questão da linguagem cientifica. Para a ciência, cujo objetivo é predizer e controlar os eventos da natureza, um fato só adquire importância e significado se é comunicado a outros fazendo uso de uma linguagem que obedece a certas características. A linguagem utilizada nos relatos observacionais difere da que é utilizada no dia-a-dia, a linguagem coloquial, bem como da usada na literatura.

Psicólogos e cientistas na sua atividade profissional, quando estão interessados em descrever, explicar e alterar o comportamento, devem usar uma linguagem cientifica. A objetividade, clareza e precisão, são as características fundamentais da linguagem científica.

As expressões faciais são o tema da unidade três. Expressão facial é o aspecto geral, num dado momento, do rosto de uma pessoa. Ela reflete, no conjunto, as disposições espaciais em que se encontram a cabeça, a testa, as sobrancelhas, os olhos, o nariz, as bochechas, a boca e o queixo. Em geral, acaba-se focalizando apenas um dos ou dois elementos que se destacam (por exemplo: testa e sobrancelhas, olhos e nariz, boca e bochechas, boca e queixo etc.). Com o auxílio de foto grafias pode-se, entretanto, congelar a imagem e descrever o que acontece em todo rosto.

A autora trouxe dois exemplos. Sendo as fotos 3.1 e 3.2 mostrando imagens de uma menina com um ano e três meses de idade.

Os eventos físicos e sociais são os temas da unidade oito. O observador do comportamento está interessado em obter dados referentes não só as características próprias do comportamento, mas também, referentes as circunstâncias nas quais o comportamento ocorre. Procedendo desse modo, o observador pode identificar relações funcionais entre os eventos. A identificação e descrição de relações funcionais permite ao cientista