Fichamento sobre o texto: Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise

Fichamento sobre o texto “Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise”

Ingressado na universidade realizando o curso de medicina em Viena, Freud começou a se desenvolver no laboratório junto com Charcot, neurologista em paris na época. Charcot trabalhava com histeria por meio da hipnose, no qual despertou interesse em Freud em estudar os distúrbios da mente, do qual o mesmo se tornou especialista em doenças nervosas.

Ao estar com Breuer, Freud já utilizava o método da hipnose e catártico resultando no tratamento da histeria. Insatisfeito com os resultados, Freud abandona os dois métodos e com isso descobre a Associação livre, permitindo assim o acesso do inconsciente de seus pacientes e suas resistências por meio da fala livre do paciente.

Freud publicou diversos artigos e livros falando sobre, dentre eles se destacam “Psicologia e a vida cotidiana”, “Interpretação dos sonhos”, “O Eu e o Id”, “Estudo sobre histeria” e etc. Com vários relatos clínicos em suas publicações, Freud deixou algumas recomendações de técnicas para aqueles que praticam psicanálise.

Uma das técnicas iniciais é a técnica de atenção flutuante, em que Freud diz sobre essa atenção em “Escutar e não se preocupar em notar coisa alguma”. O que aponta que os analistas devem ficar atentos a tudo que o paciente traz na fala com a maior atenção possível, não se preocupando em obter coisas especifica na fala. Entendido que o método de associação livre permite o acesso ao inconsciente e consequentemente uma boa escuta possibilitara uma interpretação valida. Não se devem tomar notas durantes às seções pelo simples motivo de atrapalhar na questão da atenção que se torna dividida, além de prestar atenção no que se escreve, a interpretação do material do paciente é de extrema importância. Mesmo para anotações cientificas, é algo que pode ser feito no termino de cada seção, assim não prejudicando a atenção flutuante. Freud recomenda a elaboração de relatos com o intuito de ser usado cientificamente seja elaborado no final do tratamento, pois com isso não haverá interferências trazendo assim bons resultados. Freud enfatiza o afeto trazido pelos terapeutas em que diz para os mesmo em “concentrar-se em suas energias a um único objetivo”, sendo assim o afeto impede o acesso a resistência do paciente. Freud ressalta também a importância do terapeuta em realizar analises para evitar resistências de si.

No texto Freud recomenda-se aos terapeutas em não trocar confidencias ou algo pessoal com o paciente, pois com isso há uma inversão de terapeuta- paciente e dificultando o retorno de suas analises para o paciente. Neste caso não impor suas ambições como terapeuta ou crenças sobre o paciente respeitando o seu limite e o seu tempo. Com isso o próprio paciente irá construir seu “caminho” no decorrer da analise. Em que se resultará em uma boa interpretação analítica. Não se implica a todos aos que seguem a abordagem psicanalítica, no entanto é uma recomendação para a validade da analise.

O método de associação livre em que Freud diz sobre a fala livre do paciente, vai permitindo ao terapeuta o acesso ao material do inconsciente, do mecanismo de defesas, resistência, recalcamento, desejos etc. Trazendo assim uma ótima atenção flutuante, a facilidade da escuta e na interpretação

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