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GESTALT-TERAPIA E HUMANISMO

Por:   •  27/8/2018  •  Resenha  •  727 Palavras (3 Páginas)  •  692 Visualizações

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E A GESTALT EMERGE: OS PRESSUPOSTOS

Pressupostos filosóficos: entende-se que a Gestalt-terapia tem seus fundamentos teóricos calcados em bases existencialistas e fenomenológicas.

  • GESTALT-TERAPIA E HUMANISMO

O humanismo é uma concepção ampla que engloba correntes filosóficas utilizadas na abordagem gestáltica.

Dentro dessa filosofia do humanismo, acredita-se que sua concepção traz o homem como o centro, uma vez que ele existe e as coisas apenas são. Inserida na Gestalt-terapia, entende-se ter o homem como centro, refere-se à capacidade de autogerir-se e regular-se, transformando e criando a cada instante.  

  • GESTALT-TERAPIA E FENOMENOLOGIA

Uma das principais reflexões trazidas pela corrente fenomenológica refere-se ao binômio: consciência-objeto. Compreende-se que tal consciência sempre será referente a um objeto e vice versa, ou seja, só pode ser considerada consciência a partir da sua relação com o objeto.  Nesse sentido, as inter-relações vêm a constituir o fenômeno.

De acordo com o precursor de tal método fenomenológico, Husserl, acreditava que a fenomenologia tem como intenção, uma consciência aberta. Nesse sentido, ao considerar esse sistema aberto, todo pensamento baseado nele permanece de certa forma, inacabado, esperando sempre uma nova analise da consciência e compreensão de novas leituras a partir do fenômeno inicial.

Tem como objetivo captar o fenômeno que se desvia, descrevendo-o da maneira mais autêntica, levando em consideração aquilo que se encontra; o conjunto de realidade mais livre possível de julgamento e preconceito e; a orientação para as próprias coisas. Em nível de psicoterapia, as reflexões vão de encontro com prestar atenção no cliente como um todo.

  • GESTALT-TERAPIA E EXISTENCIALISMO

Sartre, grande precursor, configura uma nova escola denominada de existencialismo francês. Como pressuposto teórico defende que “a existência precede a essência”, ou seja, para o autor, o homem é um sujeito livre que, torna-se responsável por sua existência, a partir de tal liberdade.

        Segundo o autor em estudo, o homem além de ter para si a responsabilidade sobre si mesmo e o outro, ainda tem de viver num mundo sem a promessa de outro mundo melhor.

        Assim como na fenomenologia, no existencialismo a consciência é sempre consciência de alguma coisa. A responsabilidade dentro da Gestalt-terapia é levada em consideração, pois em cada ato deve-se ter consciência da escolha, compreendendo a possibilidade de lidar com determinado fato.

        Na Gestalt-terapêutica, quando há um projeto, ele é de caráter existencial, sem nenhuma especificidade, a não ser a auto-realização de cada um, em que o sujeito é considerado dono de sua própria existência e pode a cada instante reconfigurar o caminho que escolhe trilhar.

  • GESTALT-TERAPIA E FILOSOFIA DIALÓGICA  

O enfoque principal referente à como o ser humano estabelece-se com o mundo e com o outro, é através da relação. Em sua teoria, o filósofo Buber, tem seus estudos marcados pelo pensamento existencial, no qual se centra em dois objetivos.

        O primeiro é referente a fé e suas manifestações; já o segundo é o estudo da relação que as pessoas estabelecem entre si com o mundo. Nesse sentido, determina duas possibilidades de interação: a relação “tu-eu” para contato de pessoa com pessoa e a relação “eu-isso” para contato com pessoa e objeto.

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