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O Processo Criativo em Gestalt-Terapia

Por:   •  5/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  827 Palavras (4 Páginas)  •  524 Visualizações

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

CURSO DE PSICOLOGIA

“Processo criativo em Gestalt-terapia.”

Cap. 6

Nomes: Flávia Proença

Juliany Nóbrega

Tuanny Duarte

Monique Carvalho

Mariana Alcover

Rio de Janeiro, 22 de novembro de 2016.

PARTE 2

Consenso

Caracteriza-se como um processo de negociação com o cliente, ou seja, como um “minicontrato” para a realização de um determinado experimento. O cliente deve-se sentir livre para se recusar ou não de fazer a atividade proposta. A maneira que o consenso é realizado é questão do estilo pessoal do cliente. Os sentimentos relacionados ao experimento podem ser diversos, inclusive  percepção de que o terapeuta está manipulando o cliente, porém, é necessário deixa-lo a vontade para expressar todas as sensações e sentimentos relacionados ao experimento. É imprescindível que o cliente diga o que está experienciando a cada momento.

Pode haver situações que o cliente resista ao experimento proposto, mas o terapeuta deve utilizar essa resistência como uma inspiração para a criação de um novo experimento. É importante que o cliente esteja sempre livre a opinar e intervir no experimento.

O consenso pode ser aplicado individualmente ou em grupo.

Gradação

A gradação é um termo que indica a intensidade de um experimento, onde o terapeuta auxilia no nível em que o cliente está pronto para trabalhar. Sempre que o cliente achar que a atividade proposta excede sua capacidade atual de execução, o terapeuta deve  estar preparado para adaptar a atividade em um nível menos complexo para aquele momento. Caso ocorra o contrário, o terapeuta deve-se aumentar o nível de complexidade da tarefa, pois é necessário que seja algo desafiador e lhe proporcione uma nova experiência.

Parte 5 (Monique)

Cadeira vazia

O experimento com a cadeira vazia dá à pessoa a oportunidade de assumir a autoria das forças opostas em seu intimo, com o intuito de integra-las criativamente. A cadeira vazia permite que a pessoa dialogue com uma polaridade em seu interior. De outro modo, a cadeira vazia se torna alguém do passado com quem a pessoa tem algum assunto inacabado. “Com excessiva frequência, sentimo-nos ‘manipulados”, "forçados", 'coagidos", "intimidados". Projetamos nosso poder, do qual abdicamos ou que entregamos para o meio ambiente, e, por conseguinte, a cadeira vazia se torna o poder com que a pessoa fala e depois retoma para si mesma. Esse recurso é então frequentemente utilizado por sua eficiência em levar a pessoa a retomar algo que inadvertidamente descartou e se realimentar com algo que originalmente tenha parecido difícil, doloroso ou repulsivo.

Elegância dos Experimentos

   Desenvolver um experimento é como desenvolver uma obra de arte - os dois processos e seu resultado podem ter elegância. Um processo elegante é aquele bem cadenciado, em que cada parte do trabalho é facilmente observada e assimilada pelo cliente. Associo elegância com clareza e lucidez de propósito: o cliente tem certa noção da relevância do trabalho para seu problema ou dilema, e o terapeuta tem clareza acerca do propósito do experimento ou do que está buscando. Associo a questão do timing com a elegância do trabalho: cada aspecto do experimento é apresentado num certo momento da prontidão do terapeuta e, ainda mais importante, da prontidão do cliente.

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