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HOMEM E DEUS - SUBJETIVIDADE E CRISE DA SUBJETIVIDADE

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Por:   •  25/8/2013  •  682 Palavras (3 Páginas)  •  807 Visualizações

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Trabalho de Psicologia – Aula 1

Uma questão interessante que, por certo, merece destaque no estudo do surgimento da psicologia como ciência no século XIX, na minha opinião, trata-se da subjetividade privatizada. No excelente trabalho Psicologia - uma (nova) introdução, dos professores Luís Cláudio Mendonça Figueiredo e Pedro Luiz Ribeiro de Santi, deparamo-nos com duas condições (fundamentais) para o conhecimento científico da psicologia: uma experiência clara da subjetividade privatizada e a experiência da crise desta mesma subjetividade. Mas o que vem a ser a subjetividade privatizada? Pelo que percebemos, estamos falando da nossa individualidade, dos nossos desejos, do nosso eu, enfim, daquilo que está dentro de nós e que somente nós temos contato. E quanto à crise? Bem, estaríamos diante das transformações culturais ao longo dos anos, tais como religiosidade, arte, valores, costumes, etc., determinando, de certa forma, a subjetivação e a individualização. Mas é aqui que o homem percebe que conceitos como liberdade, individualidade e igualdade não passam de meras ilusões. Há uma perplexidade, inclusive quando descobre não existir muita diferença entre os homens.

MENDES JUNIOR. Psicologia como ciência: a crise da subjetividade privatizada.

1-A partir do texto acima escolha uma das transformações culturais, citadas pelo autor, e descreva como ela determina a nossa subjetividade e individualização.

Religiosidade – Homem e Deus

A transição da Idade Média para a Idade Moderna se deu através de esforços dos humanistas em difundir os ideais renascentistas. Homens ligados à filosofia, à ciência e à literatura acenderam as luzes antes apagadas pelo período que reinou mil anos na Europa, denominado a "Idade das Trevas". Antes, Deus, venerado desmedidamente, era o centro do universo.

Com o Renascimento, o homem passou a ocupar o cerne das preocupações. O Renascimento foi um período onde a humanidade progrediu através da curiosidade, da sede de conhecimento e do bem-estar coletivo.

A grande valorização e confiança no Homem, geradas pela concepção de que ele é o centro do mundo e livre para seguir seu caminho, fazem nascer o humanismo moderno, onde o homem é o centro de interesse e, portanto, em torno do qual tudo acontece. A descrença cética, somada ao grande individualismo do homem, produziu uma reação que, na verdade, assumiu duas feições bem distintas: a reação racionalista e a reação empirista que, tratam de estabelecer bases novas e mais seguras para as crenças e ações humanas. Certamente essa experiência foi fundamental à Reforma protestante, movimento essencial na formação do sujeito moderno. É como se houvesse o desejo de poder voltar ao mundo medieval, em que uma única ordem reinava. A solução encontrada pela Igreja Católica e as novas Igrejas Protestantes foi a concepção de que a liberdade teria sido o grande e exclusivo dom que Deus teria dado ao homem, já que este teria sido o último dos seres a ser criado e nenhuma matéria original restara para forjá-lo. Tendo o dom da liberdade, o homem pode ser recompensado se fizer um bom uso dela e punido caso se deixe perder do bom caminho. Essa articulação é importante na medida em que, preservando

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