Produção De Subjetividade Em Adolescentes Que Moram Nas Favelas

Ação Social na fio Cruz - Entrevista

Em visita técnica à ação social na FIOCRUZ no dia 08 de junho de 2013, realizamos uma pesquisa de mapeamento com a população local para saber: qual o entendimento de comunidade para as pessoas, o que elas gostam na comunidade, o que mudariam, quais os aspectos negativos, como buscam resolver os problemas e a quem recorrem?

Nos dividimos em equipe, e fizemos a pesquisa, Andrea, Rinaldo e eu Danielle.

Conversamos com 6 pessoas. A primeira,D. Teresa Silva, com 83 anos moradora de Manguinhos,uma senhora bastante ativa, participa da academia carioca, um programa de academia para a 3ª idade e da terapia comunitária, disse que fazem passeios e está muito feliz com as melhoras para as pessoas da 3ª idade, o conceito que tem de comunidade, é o bairro onde mora e o que não gosta em seu bairro é do posto de saúde, pois diz que falta remédios.

A 2ª foi, Quenia, uma moça de 31 anos que mora na Vila do João, acha que comunidade é a favela onde mora,diz que o posto é bom, a igreja também, não participa de mais nada,quando leva os filhos na praça para brincar tem que ir no bairro vizinho,pois diz que é muito perigoso e o que mudaria é a segurança.

A 3ª foi, Daiane, 23 anos, é estudante da U.F., moradora de Irajá. A ideia que tem de comunidade é uma relação de pessoas que tem algo em comum, em seu bairro o que mais gosta é da estrutura e da limpeza, o que precisa melhorar no seu bairro é a segurança e a saúde, mas não faz nada para mudar essa realidade.

A 4ª pessoa foi Alexandre, 26 anos, morador de Jacarepaguá. A sua ideia de comunidade é uma favela, com casas desalinhadas. O que gosta na sua comunidade é que é perto de tudo e não mudaria nada.