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Hipnose

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Por:   •  7/4/2014  •  Tese  •  968 Palavras (4 Páginas)  •  366 Visualizações

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HIPNOSE

INTRODUÇÃO

Nos achados da Antigüidade, existem textos, com mais de 4.500 a.C., nos rela-tando como os sacerdotes da Mesopotâmia, usavam o Transe - "um estado diferen-ciado da consciência usual" - para realizar diagnóstico objetivando curas. Os Antigos egípcios a 2000 a.C., já utilizavam empiricamente encantamentos, amuletos, imposição de mãos, sem se darem conta da imaginação e sugestão envolvidas nesses procedimentos.

Historicamente, os primeiros registros de práticas hipnóticas, remontam a 2400 a.C., na Índia e na Caldéia. Podemos identificá-las, também, na Pérsia, Babilônia, Assíria, Suméria, Egito, Grécia, Roma, nos antigos Hebreus, nos Deltas. Nesses povos, magia, religião e medicina se confundiam.

O termo hipnos-gnose derivado do grego (hypnos = sono), foi cunhado (1784-1860) pelo médico James Braid, que escreveu o livro Neurohipnologia, e tem a ver com o estudo dos fenômenos do sono. O nome escolhido advém de Hypnos - deus grego do sono - e foi escolhido devido a semelhança do estado de transe com o es-tado de sonolência. Vemos assim, que desde seu surgimento, a hipnose sempre esteve vinculada à busca da cura e é neste sentido que a ciência médica atual pes-quisa não só a extensão que se pode obter, com o seu emprego, e também as res-postas de como e porque o cérebro processa o estado hipnótico.

Com uma grande variedade de nomes, a hipnose é utilizada por milênios como uma forma de atuar no comportamento humano. Jean Martin Charcot (1825-1893) notabilizou-se pelas curas hipnóticas da histeria. O que levou ao início do estudo científico da hipnose. Em 1885, Josef Breuer publicou, juntamente com Freud, o famoso caso Anna O. como "Estudo sobre a histeria". A partir daí, Freud iniciou a prática da hipnose.

O interesse pela hipnose teve seu recrudescimento durante a Primeira e Se-gunda Guerra Mundial como forma de tratamento das neuroses traumáticas de guerra. A hipnose tem recebido dentro da terapêutica uma série de nomes. Chegou-se até a criar-se uma ciência: hipnologia. Hoje se define hipnose, ou transe hipnótico, como um estado modificado da consciência, mais próximo da vigília do que do sono, caracterizado pela dominância das freqüências alfa e teta no eletroencefalograma.

Atualmente, com outros nomes, há uma profusão de técnicas que, na realida-de, são hipnose: PNL, Controle Mental, Parto Sem Dor, Regressão de Idade, Re-gressão a Vidas Passadas, Regressão de Memória, Hipnose Light.

A hipnose é um estado de passividade cerebral, no qual há inibição da consci-ência periférica. Distingue-se do sono fisiológico, visto que a hipnose não ativa o sistema hipnogênico do tronco cerebral. Estudos realizados em sujeitos hipnotizados acusam EEG semelhante ao da vigília relaxada.

Os reflexos neurológicos encontrados no sono fisiológico não são encontrados no sujeito hipnotizado. No estado hipnótico, contudo, são encontrados: dissociação, sugestionabilidade e hipermnésia, facilitando o acesso à vida interior do indivíduo (subjetividade). Esse estado, que é passageiro, ocorre, diariamente, em algum grau de profundidade, em todos os cérebros normais.

Durante o transe hipnótico, a mente está por um tempo dissociado, porém com a atenção e a concentração hiperfocalizadas num ponto. Nesse momento, a fisiolo-gia das funções corporais se modifica, e sabe-se que durante o transe modificam-se também a memória, a aprendizagem, o comportamento e o humor, o que favo-rece o auto conhecimento, a compreensão e a mudança emocional.

Outra forma de hipnose, normalmente observada em alguns cultos afros, exor-cismo, movimentos de massas, seitas e religiões de forte apelação emocional é obtida através da excitação supramaximal, por estímulo sensorial ou forte emoção. Nesse estado, onde há predominância do sistema simpático, há descargas vegetativas violentas que, entretanto, funcionam como auto-regulação. São freqüentemente observados nessa forma de hipnose, fenômenos tais como amnésia, anestesia, catalepsia, alucinações, etc.

Os fenômenos mais conhecidos são

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