História da Psicologia – Esquema de Palavras-Chaves
Por: Gleice Cristina • 22/9/2018 • Trabalho acadêmico • 1.098 Palavras (5 Páginas) • 294 Visualizações
História da Psicologia – Esquema de Palavras-Chaves
CONHECIMENTOS: Teológico/Cientifico/Filosófico/Senso Comum
Conhecimento Científico: “Mostre-me a evidência”.
Atitude cientifica: ser cético sem ser cínico e aberto sem ser ingênuo. Humildade para rejeitar as próprias ideias pessoais.
Pensamento Crítico: Examina suposições/Distingue valores escondidos/Avalia evidências
Origens filosóficas da Psicologia:
Precisamos entender o contexto...
O homem enquanto animal racional “pensa” e se comunica através de uma linguagem. Assim, ele busca entender os fenômenos que o cercam. Num primeiro momento, imagina que tudo é regido por forças superiores que governam o mundo – deuses. Eles são superiores, imortais e perfeitos, tudo esta submisso a vontades dos deuses e é preciso agradá-los sempre (Mitologia).
Na busca da compreensão das coisas, o homem é visto como um ser composto de alma-mente e corpo.
Socrates (469 a.C. — 399 a.C.) e Platão (428/427 - 348/347 a.C) acreditam que está composição é desfeita e que estes componentes se separam com a morte. Para eles o conhecimento é inato (já está no homem), pois já foi contemplado no “mundo das ideias”. Já Aristóteles (384 a.C. — Atenas, 322 a.C.) diz que corpo e mente são indissociáveis e que o conhecimento também é adquirido.
A junção do Cristianismo com o Império Romano (313) seguindo do avanço da cristandade faz com que o pensamento cristão seja sobreposto sobre o mundo “conhecido”. Assim, todo o conhecimento está e é Deus (Teológico) e tudo é colocado em função de Deus, pela Igreja. O pensamento de Platão é lido e interpretado por Santo Agostinho.
IDADE MÉDIA – Período onde a Igreja monopoliza o conhecimento e o povo. Tudo está nas mãos na Igreja e dentro do seu pensamento, o que esta fora é heresia.
Renascença – Faculdades/Ciências/Artes/Reforma e Contra Reforma
IDADE MODERNA – Uma vez rompido o monopólio da Igreja começa-se (ou retoma-se) a busca pelo conhecimento, agora não mais baseado só em Platão e Aristóteles, mas procurando novas formas de conhecimento.
Surgem duas correntes: Racionalismo onde o conhecimento é inato, ou seja já esta no homem, dentre seus defensores, está Descartes (1595-1650). Ele tambem é considerado o pai da modernidade, por “iniciar” o novo jeito de se buscar o conhecimento e a ciência. A dúvida metódica é o caminho para se chegar ao conhecimento. Cógito, Ergo Suum.
A outra corrente é a empirista, onde o conhecimento é adquirido através da experiência. John Locke (1632- 1704) com a ideia de que a mente humana é uma tabula rasa (folha em branco), Francis Bacon (1561-1626) e David Hume (1711-1776) são alguns dos principais empiristas.
Immanuel Kant (1724-1804) faz a junção entre estas duas correntes de pensamento. Ele vai postular que o conhecimento não é nem só inato, nem só empírico, mas sim, a priori e a posteriori, onde, pode ser adquirido antes e depois da experiência. Kant vai retirar o objeto do centro e colocar o sujeito, não é o objeto que tem que ser conhecido, mas o sujeito quem determina o objeto.
A busca pelo conhecimento agora, volta-se para o homem, mas aqui ainda estamos no campo filosófico.
Outros pensadores começam a pensar no homem e em sua existência, dentre eles: Arthur Schopenhauer (1798-1866), para quem o “mundo esta como vontade e representação do homem”. Auguste Comte (1798-1857), o conhecimento evoluiu através de estágios, mitológico, teológico e cientifico. isto é o positivismo. Soren Kierkegarrd (1813-1859), o existencialismo, a existência é vazia de significado é um nada. Karl Marx (1818-1883), O social, o capitalismo, a alienação do homem. E Friedrich Nietzsche (1844-1900), com a morte de Deus, o super-homem, o nilismo.
Todo este contexto se faz necessário para compreender a “evolução” do homem na busca pelo conhecimento e a abertura de espaço para a psicológica como ciência que estuda o psique, a mente.
A Psicologia como ciência:
William James - antes de Wundt - nos Estados Unidos da América, estabeleceu o seu próprio Laboratório na Universidade de Harvard, em Cambridge, Massachusetts. Esse Laboratório de Psicologia era mais modesto que o de Wundt e foi montado mais para fins de ensino e demonstração dos fatores fisiológicos que influenciam a Psicologia. A contribuição de James, entretanto, tem pouco a ver com Laboratórios. Ele chegou a dizer disse não gostava deles, chegando a considerá-los mais como aborrecimento do que alguma coisa valiosa.
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