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Historia da Educação especial no Brasil

Por:   •  6/6/2018  •  Artigo  •  1.064 Palavras (5 Páginas)  •  240 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO

GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

JEZIELY DE SOUZA SILVA

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL

Campo Mourão

03/2018

A história da Educação Especial no Brasil

A história da Educação Especial no Brasil, foi longa e de muita luta por parte dos deficientes para conseguirem seus direitos de cidadania e igualdade perante a sociedade. Em 1854 no Brasil império foi o grande marco para a educação especial, onde foi criado o Instituto dos Meninos Cegos, atual Instituto Benjamim Constant (IBC), foi o primeiro instituto de educação formal para cegos, com a introdução do sistema de escrita para cegos, o Braille. Já em 1857 foi instalado o Instituto dos Surdos-Mudos, atual Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES).

As necessidades pedagógicas dos deficientes intelectuais só foram dadas as devidas atenções nas primeiras décadas do século XX e nesse período a cultura perante as pessoas portadoras de deficiências era de assistencialismo, ou seja, prestar assistência à essas pessoas.

Em 1932, Helena Antipoff cria a Sociedade Pestalozzi, com intuito de prestar serviços de diagnósticos, classes e escolas especiais. Com o descaso do poder público, onde o estado não assumia a responsabilidade de educação e integração dos deficientes intelectuais, em 1954 nasce a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, no Rio de Janeiro. E somente a partir de 1958 o Ministério da Educação começou a prestar assistência técnica-financeira às secretarias de educação e instituições especializadas em educação de pessoas com deficiência. Nessa mesma década com o surto de poliomielite no Brasil, houve um aumento dos Centros de Reabilitação, visto que a missão do médico não termina quando a doença é vencida, mas tão somente quando o paciente volta a sociedade para fazer parte dela como ser ativo, trabalhando, produzindo.

Organizações “de” e “para” deficientes foram ganhando força em 1970, onde pessoas com deficiências se ajudavam, e organizações para deficientes eram abertas com o intuito de reabilitar essas pessoas.

Em 1976 teve a criação do Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (Sinpas) financiando instituições filantrópicas privadas, um ano mais tarde, em 1977 foi criado o Ministério da Previdência e Assistência Social, formalizando diretrizes para o atendimento aos “excepcionais”, e no final dessa mesma década de setenta teve a implantação de cursos de formação de professores na área de educação especial ao nível de terceiro grau e os primeiros programas de pós-graduação voltada a educação especial.

Entretanto o grande marco para a história do movimento dos Deficientes no Brasil, foi em 1979 com a abertura política, com a quebra de barreiras de atitudes e barreiras físicas, na busca por direito constitucional e de igualdade perante a sociedade. Um ano depois em 1980, teve o I Encontro Nacional de Entidades de Pessoas Deficientes em Brasília, tendo grande visibilidade para as pessoas com deficiências, e várias outras reivindicações de diversas deficiências.

Em 1981 a ONU introduz o Ano Internacional de Pessoas com Deficiências impulsionando o movimento, afim de valorizar e dar autonomia a tais pessoas. Nesse mesmo ano, teve o II Encontro Nacional de Entidades de Pessoas Deficientes, agora em Recife, com a luta sobre paridade, para cada especialidade, e para cada deficiência.

O III Encontro Nacional de Entidades de Pessoas Deficientes foi em 1983 em São Bernardo do Campo/SP onde houve uma grande discórdia entre os participantes do movimento, onde a minha deficiência é mais importante que a sua, e a luta pelo poder falou mais alto que o movimento.

Em 1986 foi instituída a Coordenadoria para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Corde), atuando no interesse público em relação aos direitos das pessoas deficientes junto a administração federal.

Em 1987-1988 foi realizado a Assembleia Nacional Constituinte onde os movimentos ou até mesmo as pessoas apresentava suas propostas de emendas para a constituição afim de assegurar os direitos das pessoas portadoras de deficiências. E a Constituição Federal reconhece a assistência social como dever de Estado, assegurando as pessoas deficientes no âmbito social, não mais como uma política isolada, mas como uma parte pertencente da sociedade.

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