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Igualdade Para Todos

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Por:   •  22/3/2014  •  1.935 Palavras (8 Páginas)  •  322 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

Acadêmicas:

Aline da Silva Soares RA: 350124

Jossane dos Santos Freitas RA: 368025

Márcia Tavares de Queiroz RA: 394134

Igualdade para todos

Disciplina: Psicologia Social

JOÃO PESSOA - PB

20 / 04 / 2013

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem a finalidade de nos apresentar o debate do grupo sobre o tema abordado que fala sobre a Humilhação social, também enfocamos sobre os diversos tipos de desigualdade social e a invisibilidade social no Brasil que ainda afeta os seres, seja pela indiferença ou pelo preconceito , traçaremos um breve histórico sobre os Ascensoristas, profissionais que facilitam nossas vidas.

HUMILHAÇÃO SOCIAL

Baseado no texto lido e no debate com o grupo tudo se trata de um estudo de Psicologia Social. Feita para indicar um problema político à humilhação social que, para ser ainda hoje discutida e superada, não deveria dispensar as antigas companhias de Mark e de Freud.

A humilhação social conhece, em seu mecanismo, determinações econômicas e inconscientes.

Devemos coloca-la como uma modalidade de angustia disparada pelo enigma da desigualdade de classes. Como tal, trata-se de um fenômeno ao mesmo tempo psicológico e político. O humilhado atravessa uma situação de impedimento para sua humanidade, uma situação reconhecível nele mesmo, em seu corpo e gestos, em sua imaginação e em sua voz também reconhecível em seu mundo, em seu trabalho e em seu bairro.

Correspondentemente a um caso particularmente doloroso de angustia: um afeto mórbido proveniente da exposição do homem pobre a mensagens de inferioridade social. Mensagens que lhe são assiduamente dirigidas pelos outros e pela cidade. Mensagens verbais e também mensagens mudas: são palavras ou são circunstâncias públicas que lhe parecem como o eterno lembrete de que não estão em casa.

A humilhação social é sem dúvida, um fenômeno histórico. A humilhação crônica longamente sofrida pelos pobres e seus ancestrais, é efeito da desigualdade política que indica a exclusão recorrente de uma classe inteira de homens para fora do direito a casa, direito ao trabalho e direito a cidade. Mas é também de dentro que, no humilhado, a humilhação vem atacar. A humilhação assume internamente, como um impulso angustiante, o corpo, o gesto, a imaginação e a voz do humilhado.

Os pobres sofrem frequentemente o impacto dos maus tratos. Psicologicamente, sofrem continuamente o impacto de uma mensagem: “vocês são inferiores”. É o que é profundamente grave: a mensagem passa a ser esperada. Para os pobres, a humilhação é uma realidade em ato ou é frequentemente sentida como uma realidade eminente, sempre a espertar-lhes, onde quer que estejam com quem quer que estejam. O sentimento de não possuírem direitos, de parecerem desprezíveis, torna-se compulsivo: movem-se e falam quanto falam, como seres que ninguém vê.

Conclui-se que devemos seguir urgente a tarefa de superação política e psicológica da humilhação social, tarefa que é de todos nós: tarefa a que se dedicam os cidadãos pobres, pessoal ou coletivamente, consciente ou inconscientemente, reagindo isoladamente ou em grupos organizados.

A DESIGUALDADE E A INVISIBILIDADE SOCIAL NO BRASIL

O conceito de desigualdade social é um guarda-chuva que compreende diversos tipos de desigualdades, entre elas: desigualdade de oportunidade, de gênero, de renda, de escolaridade, de raça e etc. No Brasil a desigualdade social tem sido o cartão de visitas, pois é um dos países mais desiguais. É um fenômeno que ocorre em quase todos os países do globo, guardadas suas proporções e dimensões, e é desencadeado, principalmente, entre outros motivos, pela má distribuição de renda em uma população, onde se concentra a maioria dos recursos nas mãos de uma minoria abastada da sociedade e, consequentemente, o melhor e maior acesso a subsídios econômicos, educacionais, de saúde e segurança, etc.

Porém, é necessário entender a desigualdade social também como uma espécie de “leque” de outros tipos de desigualdades geradas a partir da desigualdade econômica, como desigualdades raciais, pobreza, problemas com acesso à moradia, segurança pública, educação de má qualidade, desemprego entre outros.

Nos últimos anos foi possível notar os avanços, mas a desigualdade social ainda continua. Como podemos ver o fator financeiro não é a única origem para isto, a falta de acesso à educação, saúde, moradia, cultura, etc., também fazem parte do nosso país.

Em nossa opinião é possível reduzir ainda mais a desigualdade, mas acreditamos não ser uma tarefa fácil. Não consigo vislumbrar num horizonte próximo o fim ou mesmo uma diminuição drástica das desigualdades. Depende muito de um contexto favorável. Quando há desenvolvimento e crescimento econômico todos os indivíduos tendem a ser beneficiados. Não estou dizendo que as desigualdades desaparecem, mas as condições de vida tornam-se relativamente melhores para todos e os problemas diminuem de magnitude.

A invisibilidade social é um conceito aplicado a seres socialmente invisíveis, seja pela indiferença ou pelo preconceito. Há vários fatores que podem contribuir para que essa invisibilidade ocorra: sociais, culturais, econômicos e estéticos.

A invisibilidade pode levar a processos depressivos, de abandono e de aceitação da condição de “ninguém”, mas também pode levar a mobilização e organização da minoria discriminada.

O preconceito que gera invisibilidade se estende a tudo o que está fora dos padrões de vida das classes hierarquicamente

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