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Livro: Terapia Cognitiva: Teoria e Prática

Por:   •  30/9/2019  •  Resenha  •  3.460 Palavras (14 Páginas)  •  380 Visualizações

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Resumo – Livro: Terapia Cognitiva: Teoria e Prática.

Autora: Judith S. Beck.

Terapia Cognitiva

Fundamentada no princípio básico da TCC e, em particular, na hipótese de primazia das cognições sobre as emoções e comportamentos, em TCC busca-se a reestruturação cognitiva, a partir de uma conceituação cognitiva do paciente e de seus problemas. Inicialmente, o objetivo devolver ao paciente a flexibilidade cognitiva, através da intervenção sobre suas cognições e comportamentos que as acompanham. Ao longo do processo terapêutico, no entanto, atua diretamente sobre o sistema de esquemas e crenças do paciente a fim de promover sua reestruturação. Em paralelo à reestruturação cognitiva, o terapeuta cognitivo utiliza ainda mais uma abordagem de resolução de problemas.

Pensamentos Automáticos

São pensamentos avaliativos rápidos, não são decorrentes de deliberação e raciocínio – Pensamentos que surgem automaticamente, de repente, são rápidos e breves. As pessoas estão pouco cientes desses pensamentos, prestam mais atenção na emoção que se segue, mais provavelmente que você aceite seus pensamentos automáticos como verdadeiros.

Podemos aprender a identificá-los prestando atenção a suas mudanças de afeto. Quando percebe alguma mudança, pergunte a si mesmo: “O que estava passando pela minha cabeça?”. Com isso avalia-se a validade de seus pensamentos.

  • Crenças são verdades absolutas que desde a infância desenvolvemos, seja de nós mesmos, de outras pessoas e seus mundos. São globais e rígidas.
  • Crenças centrais e intermediárias tem seu surgimento desde o primeiro desenvolvimento, dando sentido ao ambiente. Elas são organizadas de forma coerente e adaptativa. A crença central influencia o desenvolvimento desta classe intermediária.
  • Crenças centrais trazidos como entendimentos fundamentais e profundos. Essas crenças influenciam as atitudes, regras e suposições do sujeito, nem sempre são articuladas uma com a outra. Esquema:

Crenças Centrais -- Crenças Intermediárias -- Pensamentos                                                      (regras, atitudes, suposições)         Automáticos

O terapeuta ensina o paciente a identificar e, avaliar e modificar seus pensamentos automáticos. 

Modelo Cognitivo

Crença Central > Crença intermediária > Pensamento automático

(anterior) (posterior) Emoção                                        Comportamental        

                                Fisiológica

Primeira Sessão – Capítulo 3

Fazer com que o processo da terapia seja compreensível tanto para o terapeuta, quanto para o paciente.

Metas

  1. Estabelecer confiança e rapport;
  2. Socializar o paciente na terapia cognitiva;
  3. Educar o paciente sobre o seu transtorno, sobre o modelo cognitivo e sobre o processo de terapia;
  4. Regularizar as dificuldades do paciente e instaurar a esperança;
  5. Extrair (corrigir, caso necessário) as expectativas do paciente com a terapia;
  6. Coleta de informações quanto às dificuldades do paciente;
  7. Utilizar essas informações para elaborar uma lista de metas;

Estrutura da primeira sessão

  1. Estabelecer agenda;
  2. Fazer uma checagem de humor, incluído escores objetivos;
  3. Revisar brevemente o problema presente e obter uma atualização;
  4. Identificar problemas e estabelecer metas;
  5. Educar o paciente sobre o modelo cognitivo;
  6. Identificar as expectativas do paciente quando a terapia;
  7. Educar o paciente sobre seu transtorno;
  8. Estabelecer a tarefa de casa;
  9. Promover um resumo;
  10. Obter feedback;

        Verificar se o paciente esta tomando alguma medicação, fazendo uso de álcool ou drogas. Se o paciente esta sem esperança e se apresenta tendência suicida. O maior objetivo da primeira sessão é socializar o paciente quanto terapia cognitiva.

        Estabelecer um roteiro para tornar a terapia mais compreensível para o paciente e deixar claro a participação ativa de forma estruturada e positiva, ensinar o paciente a ser seu próprio terapeuta. Tentar usar exemplos a partir de suas vivências para melhor ilustração e fixação.

Segunda Sessão em diante - Capítulo 4

A sessão dois utiliza um formato parecido ao da primeira sessão, porém um pouco mais elaborada.

  • Pergunta como foi a semana
  • Como está se sentindo agora (Checagem de Humor)
  • Ponte com a sessão anterior
  • Estabelecer um roteiro
  • Revisar a tarefa de casa
  • Discussão dos tópicos do roteiro
  • Estabelecer a nova tarefa de casa
  • Resumos final e feedback

Verificação de Humor

Verifica-se como o paciente está se sentindo naquele momento (agora), enumerando de 1 a 3, sendo 1 pouco, 2 moderado e 3 muito. Caso traga algo relevante, é colocado na pauta do roteiro para ser discutido o assunto com mais tempo.

Ponte com a sessão anterior

Ajuda o terapeuta a lincar os assuntos que o paciente trouxe na sessão anterior, com a sessão atual, saber se algo está o  incomodando, para que assim possa ser retomado, se necessário.

Estabelecendo o roteiro

O terapeuta assume a responsabilidade nas primeiras sessões e agrupamento a transfere ao paciente, para que o mesmo possa continuar a autoterapia após o término. O terapeuta socializa o paciente a trazer para o roteiro os problemas aos quais ele precisa de resolutividade e ajuda.

“O que você gostaria de colocar no roteiro de hoje?”

“Sobre o que devemos trabalhar hoje?”

Paciente e terapeuta priorizam os assuntos juntos, quantidade de tempo, adiar assuntos para a próxima sessão se necessário.

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