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Resenha do Livro “terapia cognitiva para transtorno de personalidade”

Por:   •  25/4/2019  •  Resenha  •  1.070 Palavras (5 Páginas)  •  690 Visualizações

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A terapia cognitiva tem como objetivo encontrar possíveis tratamentos para pacientes crônicos e para aqueles que possuem transtorno de personalidade. Sendo assim, para que essa terapia possa ter efeito no tratamento dos mesmos, algumas presunções sobre tal paciente devem ser realizadas.

Ao longo do texto, torna-se possível entender que nos transtornos de personalidade é corriqueiro a existência de rigidez no processo terapêutico. A inflexibilidade adaptativa e os círculos viciosos são considerados os maiores critérios para diagnostico. Outra característica que é possível de ser notada neste transtorno é a evitação, sendo caracterizada como o resultado de um condicionamento aversivo, fazendo com que alguns pensamentos e sentimentos gerem algum desconforto para o indivíduo. Por fim, existe uma terceira caracteristica desse transtorno, onde as dificuldades interpessoais do sujeito são disfuncionais.

Sendo assim, para que o tratamento dos pacientes com transtorno de personalidade seja feito de maneira correta, Beck (1979) e alguns outros teóricos propõem a teoria dos esquemas, que é separado em cinco construtos teóricos, os esquemas iniciais desaptativos, dominios de um esquema, processos do esquema, manutenção de um esquema, evitação de um esquema e compensação do esquema.

Os esquemas iniciais desadaptativos são considerados esquemas estáveis e duradouros e normalmente se desevolvem durante a infância e arquitetados ao longo da vida de uma maneira altamente disfuncional. Algumas de suas caracteristicas são as crenças e sentimentos incondicionais sobre si mesmo, são autoperturbadores pois são resistentes a mudanças e promovem bastante evidencia o sofrimento psicologico por serem utilizados como modelos para o processamento de experiencias que ocorrerão posteriormente.

Quando se refere aos dominios e origens do esquema trata-se de que os sujeitos devem desevolver tarefas de maneira saudável na infancia, por mais que estejam propícios a sofrerem alterações biológicas e temperamentais. Logo, os dominios de desconexão e rejeição, autonomia e desempenho danificados, limites danificados, orientação para o outro, supervigilancia e inibição, ocorrem quando as tarefas não são desenvolvidas de maneira correta.

A manutenção do esquema caracterizam os processos de um esquema, onde ocorrem as distorções cognitivas e os comportamentos autoderroristas. A evitação do esquema caracteriza-se pela intensidade emocional e a forma de evitar um nível mais elevado de afeto. A compensação do esquema reforça o senso de privação e relaciona-se com as formas cognitivas comportamentais que são diferentes dos esquemas iniciais.

A terapia cognifiva comportamental está focada em esquemas e é subdividida em duas etapas, sendo a primeira a avaliação e conceituação do caso e a segunda refere-se as mudanças do esquema, onde necessita de oito passos para explicar a aplicação dessa terapia, sendo eles: a identificação dos sintomas e problemas que são apresentados na primeira sessão, a instrução para o paciente sobre os esquemas e a discussão dos resultados, desencadear os esquemas através de imagens, obter uma discução sobre os acontecimentos; promover tarefas para serem feitas em casa, fazer recomendações de livros e filmes que sejão oportunuos para a situação, identificar os comportamentos desencadeados pelo esquema, integrar as informações coerentes para poder ligar os problemas com as experiências que ocorreram na infância, obter feedback do paciente e por fim, diferenciar os esquemas primários,secundários e vínculados.

Para obter uma identificação dos esquemas, a primeira etapa é a avaliação, onde o terapeuta busca a identificação dos problemas e dos sintomas e desenvolve hipóteses. A segunda etapa é a utilização dos questionários, os indivíduos são instruídos para responde-los em casa para servir como um processo de identificação. A terceira e última etapa é a instrução para o paciente sobre os esquemas, sendo assim, o terapeuta necessita explicar a natureza dos esquemas, quais são as suas forças e singularidades na vida de cada indivíduo. Através do texto, torna-se possível perceber que a priemira etapa de identificação tem uma identidade mais racional e intelectual, enquanto que a segunda etapa relaciona-se ao desencadeamento dos esquemas de uma forma que ocorre mais efetivamente.

No momento em que ocorre o desencadeamento dos esquemas, o terapeuta irá utilizar de algumas estratégias, como o uso de imagens cujo as quais vem à mente de uma maneira espontânea, a fala sobre acontecimentos atuais, utilização de lembranças do passado, indicação de livros e filmes para que possam serem conversados em uma próxima sessão, terapias em grupo, sonhos e

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