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Mindset como fator de empregabilidade

Por:   •  20/10/2019  •  Projeto de pesquisa  •  1.470 Palavras (6 Páginas)  •  124 Visualizações

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Mindset como fator de empregabilidade

Nicole Nascimento P. M. Maranhão

Pedro Dioggenes M. de Sousa

Agda Ferreira Soares Dias

Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Goiânia 2019/1

Resumo

O projeto de pesquisa pretendeu estabelecer uma relação entre o tipo de Mindset (progressivo ou fixo) e a condição de trabalho dos indivíduos (empregado ou desempregado). Para tal, foi utilizado como base teórica o livro Mindset da professora de Psicologia da Universidade de Stanford, Carol Dweck. Contudo, as hipóteses não foram confirmadas. Foi prevista a aplicação de 40 questionários dentro das instalações da empresa de telecomunicação Oi Goiânia, entretanto, não foi obtido sucesso nas tentativas de acesso ao local e, portanto, com o intuito de apurar esta relação e finalizar o projeto em questão, os questionários foram aplicados em familiares, amigos, conhecidos, bem como em desconhecidos nas ruas e parques da cidade de Goiânia.

Palavras-chave: mindset; inteligência; desemprego; emprego;

Mindset como fator de empregabilidade

Nicole Nascimento P. M. Maranhão

Pedro Dioggenes M. de Sousa

Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Segundo a teoria publicada pela Professora de Stanford, Dr. Carol Dweck, cada ser humano possui um mindset próprio. Mindset é uma palavra em inglês que pode ser traduzida como configuração mental, forma de pensar ou mentalidade. A Dr. Dweck condensou, em dois tipos de mindset, as diversas características da mentalidade humana, definindo esses como Mindset Fixo e Mindset Progressivo.

No Mindset fixo não há confronto cerebral, nem há nova trilha neural sendo formada, ou seja, tem uma estática zona de conforto implantada, a típica frase que conhecemos “Eu nasci assim, vou ser sempre assim, sempre Gabriela”. Aqui, a pessoa acredita que suas características básicas como: competência e inteligência não são suficientes, as percebem como traços fixos e inalterados; que são apenas dados documentos, incapaz de desenvolvê-los. É aquilo que trazemos de tradições, valores e crenças, colocados em nossa mente, que nos impede de tomar decisão, de crescer e evoluir. Na maioria das vezes acredita-se que o talento sozinho cria o sucesso sem esforço. Que a quantidade e qualidade de expertise e habilidades são genuínas e, que nada, pode fazer para desenvolvê-las ou aprimorá-las.

No Mindset Progressivo, há um envolvimento profundo com o novo, a atividade do cérebro processa o erro e aprende a corrigi-lo, desenvolvendo fortes ligações neurais.  Aqui, a curva de aprendizagem é intensa e nada é superficial, tudo se recupera da melhor maneira a ser mais favorável a cada vez que realizamos. As pessoas com uma mentalidade de crescimento buscam desenvolver seus potenciais através de seu empenho e estímulo, prática e aprendizado, assim como o grande Mozart (músico), ninguém jamais realizou grandes coisas sem profunda dedicação. A palavra “ainda” tem um poder intenso, ela leva a percepção de um ponto crítico que pode ser desafiado ao dizer “ainda não foi dessa vez”, mas será melhor a cada tentativa; falar dessa maneira não causa reprovação, mas leva a uma curva de aprendizagem, isso dá um caminho para o futuro mais sólido.

Embora cada ser humano possua uma cognição particular e “infungível”, um padrão de análise e reflexão, desenvolvido através de décadas de estudo científico, pode ser usado com qualidade por qualquer pessoa que seja devidamente apresentada aos termos e significados desenvolvidos pela Dr. Dweck.

Em um mundo onde as particularidades de cada pessoa estão sendo cada vez mais valorizadas, como provam os métodos de seleção das maiores e mais valiosas empresas do mundo (como a Apple, a Amazon, a Google e a Uber), bem como das pequenas e revolucionárias Startups que crescem geometricamente em quantidade (como as principais brasileiras Nubank, Creditas e Loggi), reconhecer os padrões de comportamento da própria cognição, para que a lógica de empregabilidade atual esteja a favor do empregado e de quem está a procura de um emprego.

Partindo dessa análise teórica, a pesquisa em questão teve como ideia central estabelecer uma relação entre o tipo de Mindset (progressivo ou fixo) e a condição de trabalho dos indivíduos (empregado ou desempregado), entretanto, não foi possível a confirmação das hipóteses desenvolvidas na primeira parte da pesquisa. Contudo, pontos importantes foram averiguados através da aplicação do questionário e análise dos resultados do mesmo.

Seguindo uma lógica de análise coerente com os dados teóricos encontrados no livro Mindset, da Dr. Carol Dweck, não foram levadas em consideração variáveis como gênero, idade e escolaridade, partindo do pressuposto que existe, no mercado de trabalho, possibilidade de emprego para todas as pessoas que se enquadram em parâmetros de lei (maiores de idade), sem haver, de maneira geral, distinção.

 

Método

Participantes:

Os sujeitos da amostra consistem em pessoas economicamente ativas, sendo essas empregadas ou desempregadas, de ambos os sexos e de qualquer faixa etária dentro das determinações legais para o exercício pleno do trabalho (acima dos 18 anos). O estudo foi realizado com 40 pessoas nessas condições, nos arredores da agência de telecomunicação Oi, localizada na Vila Redenção, em Goiânia, Goiás, e, também, em familiares, conhecidos e desconhecidos nas ruas e parques de Goiânia.

Materiais:

Foram utilizados: folhas de papel A4, computador para pesquisa, o programa IBM SPSS, canetas, pranchetas e sacos plásticos.

Procedimento:

A pesquisa foi desenvolvida na disciplina de Métodos em Psicologia I do curso de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, com a orientação da professora Agda Ferreira Soares Dias. Durante as aulas, os acadêmicos Pedro e Nicole agruparam-se em duplas, e juntos decidiram o tema a ser pesquisado, e em seguida, foi iniciada a pesquisa. Com orientação da professora, foi elaborado um questionário contendo 8 questões fechadas acerca do assunto, o qual foi aplicado em uma população de pessoas empregadas e desempregadas. Posteriormente, em sala aula, com os resultados do questionário, os dados foram apurados no programa IBM SPSS disponibilizado pela orientadora. Por fim, foi elaborado um relatório e uma apresentação em slides, contendo introdução, apuração dos dados, resultados e conclusão.

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