Minha Vida Sem Mim
Por: LiliArantes • 21/9/2015 • Resenha • 1.149 Palavras (5 Páginas) • 286 Visualizações
MINHA VIDA SEM MIM
Este filme conta a história de uma jovem chamada Ann de 23 anos, que engravidou e se casou aos 17 anos e 02 anos depois tiveram a segunda filha. Ann trabalha nas madrugadas como faxineira de uma universidade pra sustentar sua família, seu marido Donn inicialmente está a procura de emprego. Eles moram num trailer no quintal da casa de sua mãe que se tornou uma mulher amargurada por ter uma vida difícil e por causa de seu marido que esta preso há dez anos.
Ann sente-se mal numa manhã após seu marido sair para levar as filhas na escola ela desmaia em seu trailer estando sozinha, sua mãe ao entrar vê sua filha desmaiada, já no hospital esperando para ser atendida mantinha-se angustiada por ter que buscar as filhas na escola pois seu marido saíra para uma entrevista de emprego. É atendida pelo Dr. Thompson que faz todos os exames, inclusive uma ultrassom, ao examiná-la demonstra preocupação com o resultado e chama a equipe médica em sua sala, depois ele ainda faz mais dois ultrassons para ter certeza do diagnostico.
A maior angústia de Ann no momento é em relação as suas filhas, depois de um tempo o Dr. vem conversar com ela e lhe dar uma posição referente ao seu caso, ele foi acometido por um sentimento de compaixão pois se trata de uma jovem mulher que tinha toda uma vida pela frente e ele não sabia como lidar com a situação por ter que dizer que a mesma viria a óbito em pouco tempo e que sua doença não teria cura nem a oportunidade de fazer cirurgia, pois como ela era jovem as suas células estavam em atividade sendo assim não suportaria passar pela cirurgia. O único questionamento que Ann faz é referente ao seu tempo de vida.
Desde então ela começa a querer viver cada minuto intensamente, cada momento, nasce aqui uma busca pela vida.
Ainda no hospital ela liga para sua mãe, mas não conta da doença, chegando em casa seu marido pergunta se ela esta bem como foram os exames,ela diz que esta bem que o desmaio foi causado por uma anemia, logo em seguida seu marido lhe da a noticia que havia conseguido um emprego.
Ann sem contar para ninguém sobre sua patologia começa a escrever uma lista das coisas que pretende fazer antes de morrer.
Agora mais do que nunca passou a se questionar sobre sua existência e seus desejos mais autênticos como um Daisen, decide não se tratar, não se desespera, não teme o seu futuro, decide encarar o tempo que resta de vida como se fosse uma viagem, captando todos os momentos antes de finalmente partir.
O filme nos leva a reflexão de como a nossa vida é breve e passa tão rápido, que temos que aproveitar cada momento como se fosse o último, viver intensamente admirar a paisagem, reparar em coisas que estão no nosso dia-a-dia, que por serem tão corridos nós não reparamos e não nos damos conta que cada coisa é importante, como cada instante com sua família, estar com quem amamos, ficar imaginando como será a vida das pessoas que amamos quando não estivermos mais aqui,o que vamos deixar para o mundo quando a morte finalmente chegar.
Quando o ser aí se depara com a morte, há uma grande preocupação entre o viver e o morrer. O sistema psicológico do Dasein se depara com um dos momentos mais cruciais da sua vida, temos então a compreensão, o entendimento que somos um ser finito.
Estamos no mundo para conviver como “ser-aí”, viver limitações e questionar a nossa própria existência.
Nos mais derivados meios, o ser humano mesmo sendo cada um, um mundo e obtendo as suas determinações, estes por sua vez, nutrem basicamente os mesmos medos, de formas diferenciadas.
Quando nos deparamos com a morte e descobrimos que o tempo esta prestes a acabar, sentimos um misto de sensações.
O ser então começa a passar por uma crise existencial, buscando realizar muitas coisas, tudo aquilo que ansiava ou não tinha coragem de fazer.
O poder ser é livre para escolhas, livre para possibilidades de viver aquilo que existe. Essa liberdade lhe garante o direito de ser inserido no mundo e conviver com outros seres.
Na angústia existencial que Ann começou a viver, ela experimentou
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