Modelo Observaçoes
Por: Raquel13Souza • 29/10/2015 • Trabalho acadêmico • 2.342 Palavras (10 Páginas) • 182 Visualizações
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS E SAÚDE
RAQUEL SOUZA
ESTÁGIO Básico I I
SANTOS
2015
RAQUEL CALISTO Souza Vicente
ESTÁGIO Básico II
Relatório apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina Estágio Básico II, do curso de Psicologia, da Universidade Católica de Santos, no período matutino.
Orientadora: Profª. Regina Pinho.
SANTOS
2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........ 4
1. Anamnese 5
2. Capítulo 1 7
2.1 Rapport 7
3. Capítulo 2 8
3.1 Procedimentos de avaliação 8
4. Capítulo 3 10
4.1 Procedimentos de avaliação 10
5. Capítulo 4 12
5.1 Procedimentos de avaliação 12
5.2 Encerramento 13
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ELETRÔNICAS 15
APÊNDICE A - TRABALHOS AVALIATIVOS
APÊNDICE B - CONTROLE DE SUPERVISÕES
APÊNDICE C - FOTOS
ANEXO A - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
INTRODUÇÃO
Na disciplina Estágio supervisionado I, com apoio a matéria Técnicas de Exames Psicológico I, realizamos o trabalho que tem como objetivo descrever o desenvolvimento psicomotor de uma criança, através de um circuito de exercícios de psicomotricidade com atividades psicomotoras recreativas, baseadas na teoria do Neuropsicólogo Alexander Luria, especialista em psicologia do desenvolvimento, que compreendem as três unidades
As atividades foram executadas no GALP (Grupo de Apoio ao Lar Pobre), em uma sala cedida pela coordenadoria da organização, com início às 12:30h e término às 13:20h, sendo 50 minutos por encontro.
Neste roteiro, cada capítulo, conterá a descrição detalhada de cada bateria de exercícios realizadas em cinco encontros; sendo o primeiro deles realizado apenas com a mãe, que foi a anamnese e os outros com a criança. O último capítulo se trata do fechamento recreativo que fizemos com F.
- Anamnese
O primeiro encontro foi realizado com a mãe de F. no dia 24 de abril, em que fizemos a anamnese.
A anamnese é um questionário utilizado para colher dados significativos sobre a história do sujeito, na família. A partir desse instrumento são levantados dados da evolução geral do sujeito, história clínica, história da família nuclear e história escolar de aprendizagem.
A mãe de F. estava um tanto apressada, porém comentou sobre a vida de F. com firmeza nas falas. Nessa entrevista recolhemos dados importantes da história de F., dentre eles os familiares; os pais de F. estão juntos até hoje e possuem mais uma filha além de F. Ela tem 10 meses e F. tem 10 anos de idade. Os dados de sua história clínica que foram recolhidos, contam com cinco anos. F. foi encaminhado por um pediatra a passar por três especialistas, na área da saúde: um fonoaudiólogo, um psicólogo e um psiquiatra; pois havia a suspeita de autismo.
Na infância ele roncava e foi encaminhado por um otorrinolaringologista a fazer a cirurgia da retirada das amigdalas, adenoide e assepsia do ouvido. Quanto ao desenvolvimento, sua mãe disse que demorou para falar, começou a andar com nove meses e foi amamentado até os dois anos, ela complementa dizendo que F. era um bebê quieto e tranquilo.
Começou a ir à creche com dois anos de idade. Em sua vida escolar, sua mãe relatou que F. não aprendeu a ler e está na terceira série. A mãe, também, diz que ele não gosta de ir à escola, não tem boas notas, porém é quieto e atento, segundo os professores. O dia de F., atualmente, se baseia em uma rotina de ir ao colégio pela manhã e depois frequenta o GALP, onde almoça. Fora suas obrigações F. gosta de jogar videogame, assistir desenho animado e desenhar.
- Capítulo 1
- Rapport
O primeiro encontro com a criança foi realizado no dia 29 de abril, no qual realizamos o Rapport. Foi neste encontro que conhecemos F. Ao mesmo tempo que ele aparentava estar calmo, era notável certa tensão e ansiedade. Nós nos apresentamos e perguntamos se ele poderia nos ajudar com um trabalho da faculdade; assim o deixamos à vontade e foi através das atividades do Rapport que criamos o vínculo com a criança. Desde esse primeiro momento deixamos claro para F. que iriamos realizar quatro encontros com ele.
Primeiro pedimos para F. desenhar um coração e que escolhesse três sentimentos para colocar dentro e três para colocar fora do coração. F. ficou confuso, pois não sabe o que significa a palavra “sentimento”, então o ajudamos a entender o significado. Assim, ele conseguiu expressar alguns deles como: dentro ele colocou alegria, felicidade e amizade. Com os sentimentos de fora ele teve um pouco mais de dificuldade, mas conseguiu ligar o que sentia vendo filmes de terror a “medo”, e acrescentou “pena”, “briga” e “zueira”.
No segundo desenho pedimos para que fizesse uma casa. F. escolheu desenhar uma casa abandonada, com teias de aranha, janelas remendadas aos pedaços e com aranhas e morcegos. Pedimos para escolher pessoas com quem gostaria de conviver dentro da casa e três pessoas que não gostaria de deixar adentrar a casa. Mesmo citando que poderia ser pessoas de seu cotidiano, F. escolheu colocar personagens fictícios do filme “Senhor dos Anéis”, assim dentro da casa ele colocou: o Bruxo Gandalf, Bilbo e o escudo de carvalho. E fora escolheu colocar: o Smeagle, Drácula e o Elfo, que explicou que são os personagens “maus” do filme, e quando colocou “Drácula” disse que não gostaria de ter um vampiro dentro de casa.
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