Motivação e liderança

A empresa na qual trabalho, a CPFL Atende faz parte do grupo CPFL Energia que atua com negócios de distribuição, geração, comercialização de energia elétrica e serviços há 100 anos. Sempre preocupada com a sustentabilidade, desenvolvendo assim programas de conscientização e conservação sobre o uso da energia elétrica.

A CPFL Atende é uma empresa de Contact Center que surgiu há seis anos e tem cerca de 900 colaboradores. Sendo assim criada para melhor atender os seus clientes e o mercado de trabalho. Atendemos nove empresas, sendo elas oito do grupo CPFL Energia e uma da Petrobras que é a Gás Brasiliano.

A empresa tem o seu próprio departamento de Recursos Humanos na qual eu trabalho com recrutamento e seleção de novos colaborados e recrutamentos internos. Devido à rotatividade, o número de contratação por mês pode variar de 50 a 90 colaboradores por mês de acordo com a demanda e o fluxo de ligações.

Desempenhamos um papel essencial na empresa, que é atrair pessoas que tenham o perfil que a empresa busca para o atendimento ao cliente, e também de pessoas que queiram desenvolver o seu potencial e adquirir um crescimento na sua vida profissional.

Pela empresa desempenhamos um projeto que se chama Passo a Passo, visando desenvolver algumas habilidades que alguns funcionários não têm como, conhecimento avançado em Excel, PowerPoint, entre outras. Esse programa é ministrado através de treinamentos por profissionais terceirizados e o colaborador não tem custo algum para realização do mesmo.

Dentro do grupo CPFL Energia tenho expectativas de crescimento, por ser uma empresa que investe e valoriza os seus colaboradores, oferecendo subsídios para o desenvolvimento de todos, as parcerias com instituições de ensino é uma delas na qual me proporcionou a oportunidade de realizar a minha primeira Pós Graduação.

Durante o curso trabalhamos com questões na qual pude refletir sobre o papel do líder, antes de liderar é importante conhecer os integrantes da minha equipe e em qual situação de desempenho eles se encontram como foi no Estudo de caso Jerry Barton, um profissional que nunca foi líder e teve um desafio que era gerenciar uma equipe em conflito pela velha liderança.

Jerry tinha o conhecimento teórico sobre o que era ser um líder e seria a sua primeira experiência como tal, ele primeiramente foi reconhecendo o valor de cada um e mostrando a importância do trabalho de todos e que sem a ajuda deles Jerry não conseguiria. Ele trouxe a equipe para si reconhecendo o valor pessoal e profissional de cada membro de sua equipe. Diferente de muitos líderes que ao assumir o cargo mal conhecem a sua equipe e o autoritarismo toma conta da sua gestão.

No decorrer da minha vida profissional já presenciei algumas mudanças na gestão tais como o caso de Jerry, a gestora era uma excelente profissional, porém como líder era autoritária, e com a mudança veio à nova gestão, totalmente humana, que cativou a admiração e respeito de muitos. Também já tive contato com situações ao contrario dessas, na qual a liderança imediata é autoritária e a gestora responsável é uma líder totalmente diferente, nesse caso os liderados passam por momentos difíceis por vivenciar as duas gestões totalmente diferentes ficando assim desmotivados.

O bom líder sabe como motivar a sua equipe, pois a liderança e a motivação precisam se relacionar constantemente. A motivação está na disposição em realizar determinada atividade, são os motivos para a ação, é necessário ter um autoconhecimento do seu valor profissional, pois alguns funcionários sentem-se desmotivados por não saber o seu valor dentro da corporação, não saber quão talentoso ele é, isso afeta diretamente na sua autoestima e autoconfiança.

O autoconhecimento é importante para a motivação dos colaboradores, pois a motivação é pessoal e ninguém pode fazer pelo seu parceiro de trabalho ou liderado. Porém, essa mesma motivação pode ser influenciada por objetivos e interesses coletivos, que podem fazer com que as pessoas sigam em frente buscando algo que possa realmente satisfazer suas vontades.

Assim percebemos que a motivação é uma questão relacionada a força interna,  que impulsiona o ser humano a ir em busca de seus objetivos com mais ou menos intensidade, com isso as organizações estão em busca de técnicas e estudos para que os interesses pessoais dos colaboradores sejam compatíveis com os interesses das organizações.

Segundo Maximinano (2007), a palavra Motivação deriva do latim motivos, movere, que significa “mover”. É, então, aquilo que é suscetível de mover o indivíduo, de levá-lo a agir para atingir algo e de lhe produzir um comportamento orientado.

Montana (1999), diz que motivação é o “processo de estimular um indivíduo para que tome ações que irão preencher uma necessidade ou realizar uma meta desejada”.

A teoria de A. Maslow, a Hierarquia das Necessidades: Na base estão às necessidades básicas (necessidades fisiológicas) e no topo as necessidades elevadas (necessidades de auto-realização).

• Necessidades fisiológicas: ar, comida, repouso, abrigo, etc.
• Necessidades de segurança: proteção contra o perigo ou privação.
• Necessidades sociais: amizade, inclusão em grupos, etc.
• Necessidades de estima: reputação, reconhecimento, auto- respeito, amor etc.
• Necessidades de auto-realização: realização do potencial, utilização plena dos talentos individuais, etc.

A teoria de F. Herzberg foi chamada de teoria dos dois fatores sendo eles:

• Fatores motivacionais: A auto- realização, o status, o próprio trabalho, as oportunidades de aprendizagem que a tarefa oferece, oportunidades de crescimento profissional, tais como promoção para outros cargos.
• Fatores de manutenção (fatores higiênicos): São as necessidades básicas, o ambiente físico onde trabalho, como segurança, temperatura, espaço, conforto. Os parceiros de trabalho, o salário, as regras e conduta da empresa, esta relacionado a tudo que eu não gostaria de perder.

Existem alguns estilos de liderança como:

A autocrática: o líder não escuta a opinião dos outros integrantes da equipe, ele impõe idéias e opiniões. Ele é dominador e é “pessoal” nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro. Determina a tarefa que cada um deve executar e o seu companheiro de trabalho.