Movimentos Transferenciais no Psicodiagnóstico Interventivo
Por: Anderson Gouveia • 5/5/2018 • Trabalho acadêmico • 704 Palavras (3 Páginas) • 827 Visualizações
ANCORA-LOPEZ, Silvia. Psicodiagnóstico Interventivo: Evolução de uma Prática. 1ª Edição. São Paulo: Cortez, 2013. p. 77-89. | Cap. 04 Movimentos Transferenciais no Psicodiagnóstico Interventivo. |
Nome: Anderson Preto Gouveia
RA: C53CCE-4
Data: 06/03/2018
O trabalho da autora no livro ''Psicodiagnóstico Interventivo: Evolução de uma Prática'' continuado no quarto capítulo ao qual aborda o tema ''Movimentos Transferenciais no Psicodiagnóstico Interventivo'' nos remete a uma reflexão sobre o fenômeno transferencial na avaliação psicológica como parte do processo interventivo do psicodiagnóstico. Ressaltaremos também sobre a prática do psicodiagnóstico interventivo em grupo à qual é realizada usando como referência teórica a abordagem psicanalítica na obtenção de efeitos terapêutico.
Considerando primeiramente os conceitos transferenciais que são dados importantes e deverão sempre ser levado em conta na avaliação individual ou grupal, nas entrevistas, quando ocorre o primeiro contato entre o paciente e o profissional de psicologia, o paciente acaba transferindo seus sentidos e fantasias que só é possível acontecer se um bom vinculo for formado, sendo assim, as barreiras estarão cada vez mais pequenas diante das etapas a serem enfrentadas ao qual proporcionará um espaço de enquadre mais preciso e suficiente para compreender os fenômenos causadores de sofrimento.
Refletindo um pouco sobre o paciente que vai em busca de atendimento individual com os profissionais de saúde mental, ele espera que suas dificuldades sejam resolvidas rapidamente, entra aí a questão de o paciente esperar do psicólogo que ele resolva seus problemas, más é importante que um bom relacionamento seja estabelecido produzindo identificações entre ambos a qual favorecerá as necessidades que precisam ser atendidas, assim, a pessoa que precisa de ajudar irá se reconhecer como um agente capaz de enfrentar suas próprias dificuldades e encontrar soluções para seus problemas. Uma questão a destacar é o modelo de psicodiagnóstico em grupo que permite a todos os envolvidos uma identificação e diferenciação que serão trabalhadas em conjuntos. Esse trabalho produzirá uma grande mudança psíquica, pois, a transferência se faz fortemente presente nesse trabalho e cria um impacto que dará sustentação ao olhar clínico. A autora defende que esse modelo de psicodiagnóstico em grupo, não bastaria atender somente o jogo transferencial do grupo para compor uma compreensão completa dos fenômenos vividos pelos pacientes que participam, então a intervenção se faz necessária e deve acontecer proporcionando um espaço interventivo capaz de obter resultados mais eficazes de avaliação.
Outro tema importante a ser discutido é as consultas infantil que teve a contribuição de Winnicott através de suas experiencias e consultas naquela época. Revela-se a relação subjetiva de objeto que a criança acaba estabelecendo com o terapeuta, pois, ela acaba transferindo ao analista em função do vínculo afetivo os seus objetos fundamentais na qual estará relacionada a estruturação do psiquismo na infância e as relações objetais precoces. Más para que isto ocorra é fundamental a adaptação ativa do terapeuta as necessidades decorrentes da criança proporcionando uma integração dos aspectos dissociados, ou aspectos não vividos por ela. Entende-se que a transferência possibilitará um movimento que concebe reparar falhas ambientais ocorrido no processo maturacional da criança e da família, vale deixar claro que a transferência não se baseia somente na repetição presente de uma relação do passado, más na esperança de busca de realizações dos aspectos que ainda não aconteceram.
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