Neurociência: Depressão
Artigo: Neurociência: Depressão. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: GracilianoRamos • 15/9/2014 • 1.129 Palavras (5 Páginas) • 363 Visualizações
Somos uma sociedade de pessoas com notória infelicidade: solidão, ansiedade, depressão, destruição, dependência; pessoas que ficam felizes quando matam o tempo que foi tão difícil conquistar.”
Erich Fromm
APRESENTAÇÃO
É comum os relatos de alteração do humor, perda do apetite, do sono, do interesse em realizar tarefas antes prazerosas, pessimismo, pensamentos negativos... um conjunto de sintomas que impede o individuo de romper com sua vida cotidiana. Dai, vê-se instalada a depressão.
A depressão é considerada hoje o mal do século causado pela busca desenfreada imediatismo leva a sociedade hodierna ao adoecimento, acometendo pessoas de todas as idades, níveis social e financeiro e que, se não for tratada poderá ter conseqüências gravíssimas.
DEPRESSÃO
Estudos recentes realizados por um grupo de cientistas em Chicago, dão conta de que a depressão está localizada na região do estriatovental, ou seja região do cérebro fundamental para o comportamento adaptativo do aprendizado que é estimulada pelas recompensas primarias e secundárias que resultam no estado de humor.
A depressão, na maioria das vezes está relacionada a transtorno do humor, resultante de alguma situação desagradável, tais como perda o emprego, desajuste familiar ou conjugal entre outras causas,que conduz a alterações nas atividades cotidianas do individuo, limitando-o e gerando situações de risco, que em alguns casos resulta em suicídio (Conforme a OMS).
Ela pode estar também ligada a fatores:
• Genéticos – pré-disposição a transtornos do humor, conforme comportamento observado em pesquisas realizados com gêmeos;
• Bioquímicos–quando acontece desequilíbrio nos neurotransmissores na produção dos hormônios de serotonina, norepronefina e dopamina, responsáveis pela produção do movimento;
• Ambientais ou psicológicos -ligado a história de vida da pessoa.
Os neurotransmissores ficam armazenados em vesículas neuronais ao ser liberados estimula o sistema nervoso. O que ocorre quando o sujeito passa por um estimulo, muitas vezes negativo, a sinapse é feita, porém, parte desses neurotransmissores não são absorvido o que ocasiona alguns sintomas peculiares a depressão tais como: tristeza, falta de apetite, falta de aptidão para realizar tarefas dantes prazerosas, esquecimento, perda de peso e outros. Vê-se então a necessidade de uso de fármacos que estimularam o sistema nervoso a retomar suas funções, ou seja, o processo de depressão é interrompido.
Daí, podemos concluir que a depressão pode ser tratada com fármacos e ou terapia dependendo do nível em que a patologia se encontra. O tratamento com fármacos é indicado para que possa estimular a sinapse entre os neurônios que produzem os neurotransmissores nas células responsáveis pela excitação ou inibição desencadeadas pelo estimulo. Porém, o tratamento terá uma eficácia maior se acompanhada pelo profissional da psicologia, conforme afirma em entrevista as acadêmicas do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera Isabela Gonçalves L Lopes e Aline Dutra.
Segundo as acadêmicas
“O psicólogo vem como facilitador de um processo de auto conhecimento, e resolução de conflitos de uma forma mais saudável, as respostas para os conflitos estão dentro do próprio paciente mais as condições psíquicas muitas vezes não o permite enxergar. No caso específico da depressão achegada do paciente tem que ser primeiramente de um acolhimento de muita escuta e sem questionamentos e julgamentos , muitas vezes as causas das depressões nos parece tão pequenas e sem importância mais para o nosso paciente é algo significativo e forte, temos que respeitar seu sofrimento.”
Para um tratamento eficaz e adequado, é preciso que haja uma boa transferência entre profissional e paciente, pois por se tratar de um adulto que conhece bastante da vida, poderá não confiar e não relatar seus conflitos.
Ao fazer o diagnostico é importante iniciar o tratamento, se for maior a depressão a psicoterapia interpessoal, comportamental e cognitiva entre outras técnicas e o uso de antidepressivos é fundamental. Porém, caso a depressão seja ligeira a moderada várias técnicas de psicoterapia poderá reverter o quadro
A terapia psicologia e de grande eficácia em todos os estágios da patologia – quando mais grave com simultânea com fármacos, porém de ligeira a moderada é possível tratá-la com intervenção psicoterápica.
O terapeuta tenta entender quais são os pesa mentos que estão contribuindo para essa depressão, de que forma ele está afetando as crenças, desencadeando a desesperança, tristeza, quais os problemas que o paciente está convivendo que também estão compensando essa depressão.
Dessa forma o terapeuta vai intervir nas crenças, ajudar com os pensamentos produtivos, estipulando metas, objetivos para serem alcançados, tentando tem um controle de vida, alegrias, prazeres etc.
A depressão é uma
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