O Abuso de Substâncias
Por: Patriciasamilla • 9/5/2020 • Resenha • 816 Palavras (4 Páginas) • 156 Visualizações
Abuso de substâncias
O artigo começa abordando sobre como é difícil tratar pessoas que abusam de drogas ou álcool é particularmente desafiador. Um desses desafios para o terapeuta é o cliente que se apresenta para o tratamento por iniciativa de outra pessoa ou por alguma razão que não o problema de abuso de substâncias. Muitos clientes negam ou minimizam efeitos do uso de substâncias requerem uma abordagem cuidadosa em que o terapeuta não coopera com a negação, mas mantem uma aliança colaborativa, em uma tentativa de tratar construtivamente os problemas apresentados pelo cliente.
Estágios de mudança
Aqui os autores Prochaska e Norcross (1992), apresentaram um modelo transtéorico, empiricamente gerado, que descreve o processo por meio do qual os comportamentos adictivos são modificados.
O primeiro estágio é a pré-contemplação, esse representa o estado em que não há nenhum interesse em mudar, pouco insight.
A contemplação é caracterizada pela tomada de consciência dos problemas relacionados ao uso de substâncias e até considera possíveis ações para mudar, mas ainda não está comprometido com uma mudança sistemática.
No estágio da preparação, o indivíduo tomou alguma medida parcial para cessar o uso da substância ou alterou de alguma maneira o seu padrão habitual, como por exemplo redução ou evitação do uso em algumas situações.
A ação é o estágio em que o indivíduo deu passos concretos para atingir a meta de alterar o uso da substância.
E a manutenção é o estágio em que o indivíduo manteve a abstinência e se engajou para obter mudanças positivas de estilo de vida por um período superior a seis meses.
Manifestações de negação
Ocultamento/minimização
Nessa manifestação é provável que o cliente nem mencione o uso de substâncias, a menos que estejam sendo explicitamente avaliados. É necessário que a avaliação desse cliente seja detalhada.
Racionalização/justificação
Quando o cliente apresenta consequências inegáveis do abuso de substâncias, pode trazer argumentos em que racionaliza ou justifica seu uso.
Resistência
A resistência reflete comportamentos que parecem se opor aos objetivos da terapia. Consequentemente é importante tratar dessas questões, conceitualizá-las e estruturar intervenções que gerem motivação para fazer as mudanças desejadas. A resistência também pode manifestar-se na aliança terapêutica.
Estratégias para gerenciar a negação e a resistência
Os terapeutas acompanham pacientes com abuso de substâncias são aconselhados a não confrontar o paciente e a não o internar de imediato pois isso pode atrapalhar o processo na terapia, pois o paciente pode abandoná-la.
O terapeuta deve adotar uma postura construtiva e estabelecer um plano de ação, deve também encontrar um equilíbrio entre a aceitação e a mudança.
A angústia do cliente é um ponto de partida
Ao focalizar a angústia do cliente, o terapeuta pode comunicar que está preocupado com ele como pessoa e que não está apenas o rotulando como abusador de substâncias. Isso facilita a criação de uma aliança positiva, em que o cliente pode estar mais disposto a dar informações sobre a extensão exata de suas dificuldades com droga e álcool.
Use perguntas socráticas de um final aberto
Use as próprias palavras do cliente para fazer observações clínicas
Explore os prós e contras da estagnação e da mudança
O terapeuta pode acreditar que o melhor para o cliente é mudar, isto é, tornar-se abstinente do álcool e de outras drogas, ao passo de que o cliente pode acreditar que está muito bem do jeito que está.
Confronte com cuidado
As vezes é necessário confrontar o cliente para que ele entenda todo o processo que está acontecendo. Mas também é necessário que esse confronto seja com cuidado total para que ele não entenda de uma outra maneira e acabe abandonando o tratamento. O texto também apresenta algumas crises que podem acontecer por abuso de álcool e outras substâncias, tais são:
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