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O Aumento Dos Sintomas De Depressão E Ansiedade Nos Trabalhadores Em Home Office Durante A Pandemia Da Covid-19.

Por:   •  10/3/2024  •  Projeto de pesquisa  •  1.720 Palavras (7 Páginas)  •  72 Visualizações

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UNIVERSIDADE CESUMAR – UNICESUMAR

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Eduarda Ayuri Ukuma Precinotto – R.A: 230005072

AUMENTO DOS SINTOMAS DE DEPRESSÃO E ANSIEDADE NOS TRABALHADORES EM HOME OFFICE DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19.

MARINGÁ

2023

Eduarda Ayuri Ukuma Precinotto – R.A: 230005072

AUMENTO DOS SINTOMAS DE DEPRESSÃO E ANSIEDADE NOS TRABALHADORES EM HOME OFFICE DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19.

Projeto de pesquisa da disciplina de Produção do Conhecimento Científico, Tecnológico e Disrupção, apresentado à Universidade Cesumar – Unicesumar como trabalho final do segundo semestre de Psicologia.

Orientadora: Prof.ª Mestra Francieli Cristina de Souza Ferri.

MARINGÁ

2023

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3

2 OBJETIVOS..............................................................................................................4

3 JUSTIFICATIVA........................................................................................................5

4 METODOLOGIA.......................................................................................................5

5 RESULTADOS ESPERADOS..................................................................................6

6 CRONOGRMA .........................................................................................................7

7 REFERÊNCIAS.........................................................................................................7

1 INTRODUÇÃO

A saúde mental, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é um estado de bem-estar no qual o indivíduo é capaz de usar suas próprias habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com a sua comunidade. Ela significa muito mais do que a ausência de doenças mentais.  Estatísticas apontam que uma a cada cinco pessoas no trabalho podem sofrer de algum problema de saúde mental. Esses problemas vão impactar diretamente no ambiente de trabalho, causando perda de produtividade e faltas ao trabalho, entre outros, segundo Alves (2017).

Segundo Sato e Bernardo (2005), a saúde mental do trabalhador é algo discutido e estudado desde a década de 1920 nos Estados Unidos da América, e veio para o Brasil na década de 80.  Apesar da longa jornada que a saúde mental do trabalhador teve, ela ficou mais evidente durante da pandemia do Covid19, onde muitos trabalhadores tiveram que acatar, de modo inesperado, o home office, para poderem continuar trabalhando e m meio a pandemia, gerando assim, diversos problemas na saúde metal nesses indivíduos como o aumento da ansiedade e da depressão.

Conforme os dados do IBGE – Pesquisa PNAD Contínua, havia no país 7,4 milhões de pessoas realizando teletrabalho em 2022. Essa modalidade de trabalho gerou inúmeras consequências ao trabalhador, tanto ruins quanto boas.

Moya já afirmava que o teletrabalho apresenta uma liberação dos inconvenientes do antigo trabalho industrial, o qual remete a rígidos horários, pouco tempo para o ócio, descanso, lazer, falta de autonomia para realização das atividades etc. Mencionou também a flexibilidade de horários como uma boa vantagem, além de citar a possibilidade de conciliação das atividades maternas e paternas com a atividade profissional. Ou seja, fala-se em possibilidade de melhoramento da qualidade de vida (Falcão; Santos, 2021, p. 66).

De acordo com Falcão e Santos (2021) é evidente que muitas coisas boas vieram da pandemia durante o home office, as pessoas evoluíram seu modo de trabalhar, algumas pessoas conseguiram se adaptar tão bem que passaram a trabalhar somente em home office depois da pandemia. Porém, para muitos a adaptação para esse método de trabalho não foi nada fácil.

Conforme estudos recentes, as consequências para a saúde mental do prolongado distanciamento social e da vivência de sucessivos lutos diante da COVID-19 já são visíveis e provavelmente sobreviverão à atual pandemia, podendo fazer emergir transtornos psicológicos como ansiedade, depressão, pânico e transtornos relacionados ao estresse e à exaustão emocional (Pietrabissa & Simpson, 2020; Rogers et al., 2020 apud Santana; Roazzi, 2021).

Seguindo o raciocínio de Santana e Roazzi (2021), além dos lutos sucessivos, muitos trabalhadores estão tendo dificuldade de intercalar o trabalho com a vida pessoal, que durante a pandemia ficaram regidas no mesmo ambiente. Muitos não souberam como administrar as duas coisas no mesmo local, diminuído assim sua produtividade no trabalho e trazendo dificuldades de conivência com a família, por exemplo.

A família e o trabalho configuram-se como dois domínios que auxiliam na compreensão do comportamento do indivíduo de forma coletiva e individual. De um lado, a família configura-se como uma esfera significativa na vida dos indivíduos, sendo considerada o mais importante microssistema para desenvolvimento dos sujeitos e interação entre eles. O trabalho, por sua vez, além de ser estruturante, ajuda na organização e valorização do sujeito, inserindo-o na sociedade e fazendo-o adquirir novos papeis sociais (Paula, 2005 apud Leite; Aguiar; Tironi; Silva, 2023, p. 2).

Santana e Roazzi (2021) afirmam que muitos trabalhadores por não terem sucesso em intercalar o home office e a família se sentiram insuficientes por estarem dando mais atenção ao seu trabalho, por causa do aumento da jornada do mesmo, juntamente com uma maior cobrança de produtividade e falta de equipamentos necessários para a realização de seu serviço.

Esse sentimento de insuficiência poderia ter ajudado a aumentar os níveis de ansiedade e depressão ocasionados por toda a situação que a pandemia criou. A sensação de estar constantemente se protegendo de uma doença que naquele momento não tinha cura, juntamente com a preocupação de perder algum ente querido, são motivos que poderiam ser responsáveis por  prejudicar a qualidade de vida do trabalhador, especialmente do âmbito familiar e impulsionar o aumento da ansiedade e da doença mais incapacitante do século, a depressão, durante a pandemia do Covid-19 no trabalho home office.

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