O Brincar na Infância
Por: Regina Lucia Fabiano da Silva • 15/10/2019 • Trabalho acadêmico • 435 Palavras (2 Páginas) • 115 Visualizações
Resumo
O presente trabalho tem por objetivo refletir e alertar sobre a importância do brincar na primeira infância e os seus benefícios para o desenvolvimento global da criança. E alertar para o uso indiscriminado das tecnologias como: o computador, celular, smartphone, tablet, televisão são exemplos de recursos tecnológicos que permeiam atualmente o cotidiano de crianças pequenas. Buscando Analisar a relação do lúdico com o desenvolvimento cognitivo, psíquico e social e os efeitos da substituição do brincar para o uso ilimitado de mídias visuais, como meio de distração. Utilizando de um estudo de referências bibliográficos e observação clínica no consultório de psicologia e brinquedoteca. O estudo bibliográfico foi baseado em Winnicott , Lev Vygotsky, Jean Piaget e Melanie Klein.
Introdução
O brincar antes de tudo é um direito, assegurado pela Constituição Brasileira (1988) e o Estatuto da Criança e do adolescente (1991). A brincadeira promove o desenvolvimento global da criança, é o melhor caminho para promovermos e acompanharmos os processos de desenvolvimento cognitivo da primeira infância.
A brincadeira é a vida da criança e uma forma gostosa para ela movimentar-se e ser independente. Brincando, a criança desenvolve os sentidos, adquire habilidades para usar as mãos e o corpo, reconhece objetos e suas caractéristicas
O processo de desenvolvimento e aprendizagem envolve o corpo inteiro. Brincar é um estado onde corpo e psiquismo mostram sua unidade conduzindo a inteireza. Brinca-se com objetos, mas também é possível brincar com o corpo, cedendo lugar para olhar e para o toque. As crianças descobrem o mundo porque vão tocando, sentindo, ouvindo, vendo, cheirando e experimentando tudo ao seu redor. Nas brincadeiras a criança descobre a si mesma e o outro. Resultados: Foi constatada a importância do brincar, não apenas como um meio de distração. O brincar é imprescindível para o desenvolvimento, amadurecimento, formação psíquica e integração social das crianças. Além de impulsionar sua cognição, imaginação e afeto. Conclusão: Na primeira infância o ideal é que se priorize as brincadeiras, o corpo a corpo, o cair e o levantar, correr, pegar, sentir. Até o momento, a principal recomendação é a da Academia Americana de Pediatria, sugere a moderação para o uso de telas por crianças, orientando que a exposição às telas aconteça somente após os dois anos de idade. E, mesmo após essa idade, a organização orienta que o tempo máximo de uso não deve ultrapassar duas horas por dia.Para que a criança possa não só assistir, mas experimentar o mundo ao seu redor. A melhor atividade para uma criança pequena ainda é interagir com outra pessoa, que vive, respira e responde.
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