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O CONCEITO DE PAIXÃO

Por:   •  13/9/2017  •  Resenha  •  414 Palavras (2 Páginas)  •  781 Visualizações

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Texto:

• LEBRUN, Gérard. O Conceito de paixão. In Os sentidos da paixão. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

O CONCEITO DE PAIXÃO.

• AS DEFINIÇÕES DE PAIXÃO

O conceito de paixão para Leibniz pode ser definido como tendências, ou modificações de tendências que tem origem na opinião ou sentimento e podem causar tanto prazer quanto desprazer. Já Descartes aborda a paixão como algo que traz um sentido etimológico de passividade, ele também cita o que para os filósofos seria a paixão relativamente ao sujeito a quem isso acontece, além disso Descartes também retoma a versão Aristotélica do agir e do padecer.

• Visão de paixão segundo os aristotélicos • Visão de paixão segundo os estóicos

1. Estatuto de paixão conforme os aristotélicos:

Era tudo que faria variar os juízos e seria seguida por sofrimento e prazer. 1. Estatuto de paixão conforme os estóicos:

Os estóicos abordavam a paixão como algo doentio, um sintoma de uma doença, logo acreditavam que a tentativa de controlar a paixão ou modelar a sua força seria incoerente.

2. Responsabilidade X paixão:

Na abordagem aristotélica supõem- se tem um mal-uso da paixão, pois esta faria com que o ser humano deixasse de priorizar as responsabilidades. 2. Responsabilidade X paixão:

Na abordagem estóica o fato enfatizado é a restrição da paixão para a dedicação principal ás responsabilidades.

3. Como o indivíduo lida com as paixões:

O indivíduo administraria a paixão com o objetivo de equilibrar tanto ela quanto a causa, para se manter virtuoso, é o que daria a personalidade do indivíduo uma unidade nas mais diversas condutas. 3. Responsabilidade X paixão:

O indivíduo tem como objetivo a restrição da paixão com o o propósito de impedir que essa emoção se torne uma tendência.

4. Paixão X Lei:

A harmonização da paixão não pode ser feita pois “a virtude só pode significar uma batalha continua contra minhas pulsões e a “lei” a que devo obedecer a partir da lei. ” 4 Paixão X Lei:

As paixões são vistas como “infratoras” da lei, lei essa que faz do cidadão um indivíduo coerente, logo os estóicos abordam a lei como algo que os tira de si próprios, que os afasta de si próprios.

5 Paixão X logos:

O logos e a paixão devem caminhar juntos em harmonia, visto que a paixão também é matéria da conduta.

5 Paixão X logos:

Para os estóicos o logos é visto como uma força maior que a paixão, logo eles acreditam que poderia não ter em nossa alma algo concreto suficiente para “destruir” o logos, apesar de a paixão interferir na razão.

COMENTÁRIO PESSOAL:

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