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O Caso Clínico

Por:   •  28/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  3.354 Palavras (14 Páginas)  •  143 Visualizações

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INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA[pic 1]

INSTITUTO TECNOLÓGICO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS E DA SAÚDE

CURSO TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL

CASO CLÍNICO

Por

Valéria Cristina Teixeira Franco

Campos dos Goytacazes - RJ

Dezembro / 2020

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA[pic 2]

INSTITUTO TECNOLÓGICO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS E DA SAÚDE

CURSO TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL

CASO CLÍNICO

Por

Valéria Cristina Teixeira Franco

Trabalho apresentado a disciplina de terapia cognitiva comportamental como parte integrante dos requisitos de avaliação.

Campos dos Goytacazes - RJ

Dezembro / 2020

O termo fobia social ou transtorno de ansiedade social é usual para a ansiedade intensa em circunstâncias que exigem algum contato ou desempenho social, tal transtorno leva o indivíduo ao sofrimento e perdas de oportunidades (D'EL REY, 2001).

A fobia social é considerada um dos transtornos mentais maior prevalência na população em geral (MAGEE, EATON, WITTCHEN, MCGONAGLE & KESSLER, 1996).

        Ainda segundo o DSM-IV-TR (APA, 2002), a fobia social é qualificada por um medo exacerbado e constante de situações sociais ou de desempenho. O indivíduo receia em agir ou mostrar indícios de ansiedade que lhe sejam humilhantes e embaraçosos, e assim, a exposição à circunstância social tão temida lhe provoca uma resposta de ansiedade intensa, podendo chegar a um ataque de pânico. Geralmente a pessoa evita situações de exposição social ou as tolera com intenso sofrimento. A fobia social proporciona expressiva influência nas rotinas de trabalho, acadêmicas e sociais.

Os medos sociais estão muitas das vezes relacionados às situações de desempenho, como falar em público, nas interações sociais do dia-a-dia, tais como ir a uma festa, uma entrevista de emprego, etc. (STEIN, TORGRUD & WALKER, 2000).

As pessoas que apresentam diagnóstico de fobia social, assim sendo diagnosticadas como fóbicas sociais apresentam uma hipersensibilidade a críticas, alimentam uma avaliação negativa a respeito de si mesma, apresentam sentimentos de inferioridade, se depreciam e apresentam grande dificuldade em serem assertivas (LAMBERG, 1998).

Para tal, apresentaremos a seguir 5 sessões de terapia tendo como o caso clínico do paciente P.H. tem 25 anos, estudante universitário que de acordo com diagnosticado com transtorno de Ansiedade - Fobia social (CID F40-1), de acordo com anamnese realizada.

Tendo em vista que P.H. necessita apresentar um trabalho em sua faculdade e que o mesmo acontecerá em 45 dias. A proposta é preparar P.H. para enfrentar essa etapa de sua formação sem gerar.

Sessão 1

Questionário socrático

O terapeuta faz uma série de perguntas objetivando ajudar o paciente, aprofundando na sua compreensão sobre os próprios pensamentos. O paciente é colocado diante de perguntas que aprofundam a reflexão e o faz pensar sobre as relações complexas que a mente estabelece. Assim, através de suas repostas é possível elucidar os questionamentos que mais desestabilizam a também, perceber e modificar distorções cognitivas estressantes

Sessão 2

Técnica de Relaxamento

RELAXAMENTO PROGRESSIVO:

                     

 Primeiro Passo: Relaxamento dos Braços

1. Colocar o paciente em uma posição confortável, solicitar que o mesmo feche os olhos permanecendo assim por alguns minutos.
2. Solicitar que o mesmo levante o braço direito e feche o punho, sentindo o movimento de retenção dos músculos e realizar a desconcentração de maneira lenta e gradativamente, deixando o braço cair.
3. Realizar o mesmo movimento com o braço esquerdo.

Segundo Passo: Relaxamento das Pernas

1. Flexão plantar do pé direito descontraindo de modo gradual e lento.
2. Executar o exercício para a perna esquerda.

Terceiro Passo: Respiração
1. Posicionar o paciente sentado e em posição confortável colocando suas mãos sobre o estômago

3. Solicite que o mesmo inspire lenta e profundamente pelo nariz, como se fosse mandar ar para dentro do estômago, segurando o ar por alguns segundos.

4. Expire o ar lentamente pela boca e com os lábios semi-abertos, como se fosse assoprar para controlar a velocidade da expiração).

5. Repetir passos 3 e 4 por 5 vezes

Quarto Passo: Relaxamento da Testa

1. Guiar o paciente para que o mesmo realize o exercício de enrugar a testa, com o movimento de levantar fortemente as sobrancelhas seguindo de um relaxamento lento da testa e das sobrancelhas.
2. Promover a contração das as sobrancelhas (como quem olha com cara feia "olhar feio") em seguida relaxar lentamente.

Quinto Passo: Relaxamento dos Olhos
1. Oriente que o paciente ainda com os olhos fechados faça movimentos de olhar para a esquerda, relaxando em seguida. Depois faça o movimento de olhar para a direita e relaxe. O movimento deve ser repetido até sentir relaxamento da musculatura dos olhos.

Sexto Passo: Relaxamento dos Músculos responsáveis pela Fala
1. Oriente que o paciente permaneça com os olhos fechados e que o mesmo inicie uma contagem até 10, em voz alta, assim, conscientizando-se do trabalho dos músculos envolvidos na fala.
2. Iniciar contagem regressiva a partir do 10, diminuindo também progressivamente a tonalidade da voz.

3. Fazer uma contagem regressiva a partir do 10, somente em pensamento.

 Permanecer em posição de relaxamento por dez minutos, promover uma volta gradual ao estado normal.

Sessão 3

Treinamento de Hablidades Sociais - Ensaio Comportamental

1. Apresentação da situação geradora do problema                                                                                                                                             a) interlocutor                                                                                                                                                                       b)situação                                                                                                                                                                                        c) comportamento manifestos e encobertos do paciente                                                                                                                     d) dificuldade ou déficit de comportamento causados pelo pico de stress                                                                                                                                                                 2. Discussão sobre a situação problema com a verificação pelo terapeuta.                                                            

a) identifica alternativas comportamentais motivadoras para a situação.                                                                                             b) Promover uma discussão para avaliar tais alternativas.                                                                                                                                        c) se o cliente e o grupo identificam as demandas de situação análoga.                                                                                              3. Arranjo da situação análoga                                                                                                                                                         4. Desempenho no paciente uma situação estruturada, interagindo com os interlocutores                                                                          

5. promover um feedback ao desempenho. Conduzindo uma avaliação do desempenho, obedecendo à seguinte sequência:           a) avaliação do indivíduo sobre seu desempenho                                                                                                             b) avaliação do interlocutor sobre o desempenho da pessoa.                                                                                                    6. treino de desempenho com base no feedback obtido, o terapeuta solicita novo desempenho (repetindo os passos 3 e 4).                                  

7. Preparação e explora situação variadas, criando dificuldades e situações adicionais para o fortalecimento e generalização da aprendizagem natural do paciente.                                    8.promover um ensaio comportamental e psicodrama.

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