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O Comportamento Humano e Trabalho

Por:   •  23/9/2022  •  Resenha  •  1.001 Palavras (5 Páginas)  •  120 Visualizações

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ROBBINS, S. P. (2005). Capítulo 10: Comunicação. In: Comportamento Organizacional. São Paulo: Prentice Hall

Universidade de Brasília

Comportamento Humano no Trabalho

     A Comunicação é essencial para a eficácia de qualquer organização ou grupo, portanto, ela precisa incluir a transferência de informações da mensagem e a compreensão entre emissor e receptor. A ideia da comunicação perfeita é inatingível, principalmente pelo fator humano que gera distorções que não conseguem ser eliminadas completamente. Com base no conceito, o texto vem mostrar as implicações geradas através do indivíduo na teia de comunicação.

     Segundo o modelo de Berlo, no qual é descrito o processo de comunicação, a mensagem é entregue através dos seguintes processos: fonte (utilizada como um código para enviar a mensagem); codificador (início da mensagem – transformação da interação através de gestos e símbolos); canal (espaço através do qual a mensagem vai fluir); decodificador (transforma a mensagem em intenção) – é nesse processo que ocorre às distorções na tradução da mensagem, sendo estes o ruído e a redundância -; receptor precisa responder a fonte (vinda através do emissor). Todo esse processo é uma troca de energia.

     Portanto, é através desse processo que surgem os fatores que afetam a comunicação entre a fonte e o receptor, sendo estes: habilidade de se comunicar; atitudes; aspecto motivacional; nível de conhecimentos; imaturidade emocional, pois não há o exercício de inteligência e sim da personalidade; posição social (status).

     Todas essas falhas e a eficiência da comunicação ocorrem de diversas maneiras, como por exemplo, na comunicação formal, a qual é uma maneira prescrita de se comunicar no ambiente de trabalho ou na comunicação informal, a qual não está relacionada com o trabalho, mas com a expressão dos sentimentos individuais nas relações interpessoais. Esta tende a ser uma distorção da realidade. Esse processo de comunicação se da por etapas: podendo ocorrer em sistemas verticais descendentes, dentro de um grupo ou organização que flui dos níveis mais altos para os mais baixos (hierárquico); verticais ascendentes, a que se dirige aos escalões mais altos do grupo ou da organização, a fim de fornecer feedbacks aos executivos sobre o funcionamento/gestão da sua organização no geral; e horizontal, quando se dá entre os membros de um mesmo grupo ou nível.

     Sendo assim, o texto vem expor como a comunicação organizacional vem a ser necessária para possibilitar maior eficiência no setor produtivo de modo que possibilite aos subordinados e executivos uma compreensão clara sobre as tarefas a serem realizadas para o cumprimento de um plano de metas anteriormente estabelecido, sem prejudicar a estabilidade emocional dos funcionários da equipe.

     A partir da análise do texto de Robbins, compreende-se então que apesar da impossibilidade de atingir o nível perfeccionista da comunicação, é necessário buscar pelo seu equilíbrio dentro das organizações, pois quanto menor a incerteza sobre as tarefas e papel a exercer no trabalho, maior será a satisfação, tendo em vista que a probabilidade de gerar frustrações, ansiedades e descontentamento são menores no que tange uma comunicação mais direta e empática.

     O uso extensivo dos canais de comunicação reduz as incertezas e melhora o desempenho e a satisfação do grupo. Assim, a comunicação precisa exercer suas funções, quando no controle do comportamento das pessoas de diversas maneiras (principalmente na desejada pelas organizações); facilitadora de motivação, esclarecendo aos funcionários o que deve ser feito, recebendo feedbacks construtivos para o desenvolvimento da empresa, pois é através deste que se compreende o sucesso e as falhas da organização, o que possibilita a busca por soluções dos problemas e investimentos nas escolhas certas; expressar emocionalmente os sentimentos sanando as necessidades sociais dos trabalhadores e exercer seu papel como facilitadora de tomada de decisões, independente das barreiras linguistas, culturais, sociais que podem ocorrer nas relações interpessoais. Esses obstáculos são superados à medida que os executivos e os gestores da organização priorizam por quebrar as barreiras individuais e coletivas existentes na organização, tendo em vista que cada departamento inseriu pessoas de diferentes contextos e vivências. A possibilidade de levar para estas pessoas espaço de fala e ouvidoria faz com que a eficiência produtiva ocorra de maneira mais natural.

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